|
maio 25, 2019
Daniel Lie na Jupiter Artland, Reino Unido
Daniel Lie: The Negative Years abre a temporada de 2019 da Jupiter Artland (Edimburgo, Escócia, Reino Unido). Apresentando uma série de instalações interrelacionadas nos espaços internos e externos da fundação, a exposição reúne plantas sagradas, terra e entidades orgânicas para evocar futuros ecológicos não binários.
O trabalho de Daniel Lie na Jupiter Artland oferece novas perspectivas sobre a longa e profunda relação entre espécies humanas e não-humanas em atos de co-criação. The Negative Years é uma manifestação da prática contínua de Daniel em Centro da Morte para xs Vivxs, que começa com o desejo de descentralizar a agência humana em favor de outros seres em nosso campo ambiental e emocional compartilhado. Entidades associadas à morte, apodrecimento, luto e memória, de fungos a bactérias, espíritos e divindades, atuam dentro de cada um dos ambientes deste artista, criando mudanças à medida que o trabalho se desdobra ao longo do tempo. A exposição é resultado de uma pesquisa de dois anos, onde Daniel trabalhou ao lado de micologistas para entender processos de geração de calor e biodigestão; com arqueólogos analisando rituais de morte do passado e presente, e uma rede de estudantes que estudam o ambiente, pós-humanismo, sistemas complexos e organizações através de princípios ecologicamente conduzidos.
Opening Jupiter’s 2019 season is Daniel Lie: The Negative Years, a series of five interrelated environments staged across Jupiter’s indoor and outdoor spaces bringing together sacred plants, earth and organic entities to evoke non-binary ecological futures.
Daniel Lie’s work at Jupiter offers new perspectives on the long and deep relationship between human and non-human species in acts of co-creation. The Negative Years, which is one manifestation of Daniel’s ongoing practice The Death Centre for the Living, begins from a desire to decentre human agency in favour of other actors in our shared environmental and emotional field. Entities associated with death, decay, mourning and memory, from fungi to bacteria, spirits and deities, act within each of the artist’s environments creating change as the work unfolds over time. The culimation of a two-year research partnership between the artist and Jupiter Artland Foundation, Daniel has worked alongside mycologists to understand processes of heat generation and biodigestion; archaeologists to consider death rituals past and present, and a network of students addressing the environment, post-humanism, complex systems and organisations through ecologically-led principles.