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dezembro 12, 2018
Apropriações, Variações e Neopalimpsestos: lançamento de catálogo e encerramento na FVCB, Viamão
No dia 15 de dezembro de 2018, a partir das 14h, a Fundação Vera Chaves Barcellos encerra a exposição coletiva Apropriações, Variações e Neopalimpsestos que reúne trabalhos de mais de 30 artistas, entre brasileiros e estrangeiros, pertencentes ao acervo artístico da FVCB. A mostra conta também com obras dos artistas Ismael Monticelli, Romy Pocztaruk, Virginia de Medeiros e do Coletivo Slavs and Tatars, especialmente convidados para a exposição.
No mesmo dia, teremos o lançamento do catálogo da mostra. Amplamente ilustrada, a publicação possui 84 páginas e apresenta o texto curatorial em português e em inglês. A curadoria da exposição Apropriações, Variações e Neopalimpsestos é da equipe da Fundação.
Para o evento a FVCB disponibilizará transporte gratuito às 14h, com saída em frente ao Theatro São Pedro, Centro Histórico de Porto Alegre. Inscrição prévia por telefone (51-3228-1445 / 51-98102-1059), ou email.
SOBRE A EXPOSIÇÃO
Utilizando como ponto de partida o procedimento de apropriação artística e a partir de uma nova perspectiva, a mostra é uma continuidade da exposição A Condição Básica, apresentada no primeiro semestre desse ano.
Integram a nova mostra: fotografias, vídeos, serigrafias, livros de artista, obras gráficas e objetos, além de pinturas, esculturas e colagens que problematizam a questão da apropriação no universo das artes visuais na contemporaneidade. Entendemos a apropriação em arte como o ato de apropriar-se de imagens ou de objetos, dando-lhes novas funções e alterando as suas possibilidades de significação. Essa maneira de operar continua em expansão no século XXI, quando os artistas apropriam-se com ainda mais ímpeto e criatividade, utilizando-se das novas tecnologias disponíveis.
Como os antigos pergaminhos, que eram raspados pelos escribas para reutilizá-los, revitalizá-los e ressignificá-los, as obras apresentadas na exposição são o que poderíamos nomear Neopalimpsestos. Arte enquanto ressonância de contextos socioculturais, que, mesmo separados pelo tempo, possuem ligações entre si, desvendadas pelo recorrente fazer dos artistas visuais. Nesse sentido, as apropriações, as variações e os neopalimpsestos, re-raspados incessantemente durante a longa história da cultura, estabelecem uma continuidade transtemporal que tem assegurado a vitalidade da arte. Geopolítica, economia, comunicação, literatura, história da arte e a memória são alguns dos disparadores para a exposição Apropriações, Variações e Neopalimpsestos.