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novembro 18, 2018

Rafael Alonso no Anexo Millan, São Paulo

O pintor Rafael Alonso apresenta, de 24/11 a 20/12, a sua primeira exposição individual na Galeria Millan, intitulada Emissário. Nesta nova série de trabalhos, que ocupa o espaço do Anexo Millan, localizado a apenas 50 metros da galeria, Alonso exibe pinturas morfologicamente diversas entre si mas que carregam em diferentes graus o mesmo raciocínio: a ideia de que elas seriam sintomas da crise de certa ideia de “realidade”. São colagens de signos que vão desde o conceito de paisagem comumente associado aos trópicos, como acontece na obra “Chuva Dourada”, passando pelo cromatismo chavão de “Delírio Tropical”, até a história recente da arte brasileira com referências aos projetos concretos, como na pintura “Raspadinha”.

O humor é uma característica fundamental e perpassa todas as obras apresentadas nesta mostra. Conceitos como gosto e expressividade são discutidos pela produção de imagens ao mesmo tempo atraentes e desconcertantes de Alonso. Através da cor, da composição, da ocupação do espaço, do uso dos materiais ou do uso das palavras, o artista fluminense nos propõe uma reflexão acerca de concepções muitas vezes cristalizadas do que seria o fazer artístico.

Sobre Rafael Alonso

Nascido em Niterói (RJ) em 1983, Rafael Alonso vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ). É graduado em Pintura e atualmente é doutorando em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ.

Em suas obras propõe negociações entre seu cotidiano e sua prática artística - investiga as possibilidades de articulação entre a experiência do dia-a-dia e a pintura. Alonso experimenta campos de atuação para a cor, para a forma e para o gesto, ao mesmo tempo em que não retira a pintura do seu modelo crítico de refletir sobre seu tempo e lugar. Entre suas exposições individuais importantes estão: Museu de Arte Contemporânea de Niterói, RJ (2017); Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ (2012); Paço das Artes, São Paulo, SP (2011); e Centro Cultural São Paulo, SP (2006).

Participou de dezenas de mostras coletivas, entre as quais: The Sun – Living with Our Star, Science Museum, Londres, Reino Unido (2018); Pintura – Diálogo de Artistas, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, RJ; Trienal Frestas, SESC Sorocaba, SP; e Swype, Baby Swype, Tech Art Lab, Cascais, Portugal (2017); Artes Visuais em Revista, Espaço Cultural BNDES, Rio de Janeiro, RJ; e Alster Kunstsalon, Merck Finck & Co., Hamburgo, Alemanha (2016); X Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS; e Cariocas, Maison Folie Wazemmes, Lille, França (2015); Lugares, Ações, Processos, Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, RJ (2013); Caos e Efeito, Itaú Cultural, São Paulo, SP (2011); Converging Trajectories, Modified Arts, Phoenix, Arizona, EUA (2010); e Trilhas do Desejo, Itaú Rumos Artes Visuais, Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ (2009), entre outras.

Recebeu o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ (2011); e o prêmio SIM de Artes Visuais, Secretaria de Cultura, Estado do Pará. Foi finalista da Bolsa Iberê Camargo, Porto Alegre, RS (2005).

Posted by Patricia Canetti at 3:50 PM