|
novembro 11, 2018
Gisele Camargo na Carbono, São Paulo
A Carbono Galeria tem o prazer de apresentar a exposição individual da artista Gisele Camargo exibindo a série Construção.
Inspirada no conto homônimo de Franz Kafka, a série acontece paralelamente à produção pictórica da artista. Produzida durante todo o ano de 2018 e totalizando 170 pinturas de 23 x 23 cm cada, das quais 130 estarão expostas na Carbono, os trabalhos constituem um grupo onde as formas mudam de acordo com as cores e vice-versa.
A série foi concebida para arrecadar fundos para a construção da residência artística Serra Morena, localizada na Serra do Cipó em Mina Gerais. Nesta região denominada Campos Rupestres, encontra-se uma das maiores reservas ecológicas do país, a qual Burle Marx se referia como Jardim do Brasil.
Gisele Camargo
Rio de Janeiro, 1970 | Vive e trabalha na Serra do Cipó, MG
A artista é formada em pintura pela EBA – UFRJ. O grande corpo do seu trabalho é mesmo a pintura. Mesmo quando o trabalho engloba a fotografia, realizando colagens que podem ser confundidas com paisagens arquitetônicas inventadas, poderiam ser pinturas abstratas.
Em 2013, recebeu o prêmio Arte Patrimônio / Honra ao Mérito do IPHAN, em 2012, recebeu a Bolsa de Apoio a Pesquisa e Criação Artística, Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e, em 2011, o Prêmio Ibram de Arte Contemporânea. Em 2006 e 2003, recebeu o Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea – Fundação Nacional de Artes - Rio de Janeiro. Foi Indicada ao Prêmio PIPA em 2012, 2013, 2014, 2015 e 2018.
Entre as principais exposições individuais destacam-se: "Luas, brutos e sóis" (2018, Luciana Caravello Arte Contemporânea, Rio de Janeiro); “Cápsulas e Luas” (2015, Paço Imperial, Rio de Janeiro); “Noite americana ou Luas Invisíveis” (2014, Luciana Caravello Arte Contemporânea, Rio de Janeiro); “A Capital” (2011, Galeria IBEU, Rio de Janeiro); Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea (2006), FUNARTE, Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro.
Entre as principais exposições coletivas estão: “A Luz que vela o corpo é a mesma que revela a tela” (2017, Caixa Cultural, Rio de Janeiro); “Gray Matters” (2017, Wexner Center for the Arts, Ohio State University, EUA); TRIO Bienal (2015, Rio de Janeiro); “Vértice – Coleção Sergio Carvalho” (2015, Museu Nacional dos Correios, Brasília, DF); “Cruzamentos – Arte Contemporânea Brasileira” (2014, Wexner Center for the Arts, Columbus, EUA); “Duplo Olhar – Coleção Sergio Carvalho” (2014, Paço das Artes, São Paulo); “Dez anos do Instituto Tomie Ohtake” (2011, São Paulo); “O Lugar da Linha” (2010, Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC-Niterói), Rio de Janeiro, e no Paço das Artes, São Paulo); “Nova Arte Nova” (2008/2009, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo), entre outras.