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agosto 8, 2018

Rodrigo Cass no Fortes D’Aloia & Gabriel | Galpão, São Paulo

A Fortes D’Aloia & Gabriel tem o prazer de apresentar duas exposições individuais simultâneas no Galpão (Barra Funda): Um cão com uma cauda notável do duo português João Maria Gusmão & Pedro Paiva e Espiritual-Vivente-Respira do artista brasileiro Rodrigo Cass. A abertura acontece em 11 de agosto das 14h às 17h e as exposições seguem em cartaz até 21 de dezembro.

Em sua nova exposição no Galpão, Rodrigo Cass exibe um vídeo e uma série de pinturas que relacionam seu interesse por questões filosóficas e pela história da arte – em especial, o legado do Neo Concretismo – à sua própria espiritualidade. Aqui, o concreto é a síntese do seu pensamento artístico: um elemento espiritual, vivente, e que respira*.

Para o artista, “a respiração está no fundo de toda experiência, não é uma substância, mas tem ritmo, é insistente e incansável. (...) Tudo o que vive respira. E o respirar é ação do espírito.” Sua obra busca promover, portanto, momentos de pausa e silêncio através de áreas vazias, explicitadas pelo uso da cor. Assim acontece em seus novos trabalhos com concreto, têmpera e linho. São pinturas dupla-face que parecem flutuar no espaço, penduradas nas paredes por apenas um de seus lados – uma solução formal que os aproxima dos Objetos Ativos de Willys de Castro. A superfície monocromática desses trabalhos é interrompida por vários traços de concreto branco, meticulosamente aplicados para criar margens ou intervalos.

De maneira semelhante, o vídeo Homem de Amor Espiritual contém uma série de sete ações curtas e independentes que, quando intercaladas, criam um corpo único. Cada uma dessas cenas apresenta o artista interagindo com elementos simbólicos. Em uma delas, o artista derrama leite sobre um cabide; o líquido escorre aos poucos pelo objeto até preencher uma superfície negra, tingindo-a de branco. Em outra ação, o quadro é tomado por uma cor sólida (ora vermelho, ora azul); o braço do artista retira a superfície para revelar uma mata fechada, com um verde intenso.

Rodrigo Cass nasceu em São Paulo, em 1983, onde vive e trabalha. Suas exposições individuais incluem: Até o Concreto, Galpão Fortes Vilaça (São Paulo, 2016); Espaço Liberto, Galerie MDM (Paris, 2015); 5#5: Rodrigo Cass, Meyer Riegger (Carlsrue, Alemanha, 2015), Material Manifesto, Galpão Fortes Vilaça (São Paulo, 2014); Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (São Paulo, 2013). Entre suas coletivas, destaque para: Building Material: Process and Form in Brazilian Art, Hauser & Wirth (Los Angeles, 2017); 10ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2015); Imagine Brazil – mostra itinerante que passou por Astrup Fearnley Museet (Oslo, 2013), Musée d’art contemporain de Lyon (Lyon, 2014), Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2015); e DHC/ART (Montreal, 2015) –; Bolsa Pampulha, Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte, 2011).

(*O artista cita aí uma fala de Lina Bo Bardi, retirada de uma entrevista em vídeo, na qual ela diz: ”Vejo o concreto como uma criatura viva, como um ser vivo. Ele respira.”)

Posted by Patricia Canetti at 9:05 AM