|
maio 2, 2018
Roda de diálogo sobre arte e feminismo na Amparo 60 Califórnia, Recife
Aprofundar o debate sobre as interseções entre arte e feminismo é o ponto chave desta roda de diálogo que acontece na tarde do dia 5 de maio, às 15h, último dia da exposição A Noite Não Adormecerá - ou sobre aquilo que jorra, em cartaz na Galeria Amparo 60 (Rua Artur Muniz 82, salas 13/14, Boa Viagem). Artistas e pesquisadoras que se afinam com o debate estarão presentes para jogar luz sobre questões-chave, expor suas relações político-poético-estéticas com o tema e apontar caminhos possíveis para uma arte que tanto se muna do feminismo enquanto fonte de pesquisa e possa ser também amplificadora e divulgadora de um debate, quanto um feminismo que se fortaleça na aliança artística.
Com Marie Carangi, Bella Valle, Andrea Gáti, Sophia Branco, Akuenda Translésbicha e Kalor Pacheco. Outras artistas da mostra também estarão presentes para dialogar junto com o público. Mediação de Ana Paula Portela
Minibio das convidadas:
Akuenda Translésbicha. Monstra animalista, coletora selvagem, hacker institucional, urubruxa, transfeminista antihumanista e agitadora de políticas marginais.
Andréa Gáti, arquiteta e doutoranda da UFPE. Mestrado em arquitetura na UFPE sobre a obra da arquiteta Janete Costa, defendido em 2014.Doutorado em curso sobre a trajetória das pioneiras arquitetas pernambucanas.
Isabella Valle é mulher, fotógrafa e feminista. Professora doutora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal da Paraíba, escreveu sua tese sobre as mulheres fotógrafas do Recife. Foi também pesquisadora convidada da Université Paris 8, com a qual colabora junto ao grupo R.E.T.I.N.A., pensando sobre imagens. Mestre em comunicação e semiótica, tenta desvendar signos em tudo que a cerca, mesmo que (ou justamente por isso), às vezes, nada pareça fazer sentido algum. Para essas horas, resta o corpo - o contato, o movimento, os gestos e a respiração -, a terra, a água, gatos e plantas.
KALOR (Karolina Pacheco, 1990, Camaragibe - PE) é multiartista do corpo, da imagem e do texto.> Desenvolve trabalhos com performances e instalações transmidiáticas desde 2016. Autora da série #TECNOLOGIAASERVIÇODAORGIA, acerca da hipersexualização de mulheres pretas e/ou periféricas, apresentada, entre outras mostras e exposições coletivas, no Museu do Sexo das Putas (Belo Horizonte - MG), 27º Festival de Inverno de Garanhuns, Palco Preto e Dpto. de Teatro da UFSE. Co-criadora e roteirista da série de animação infantil Bia Desenha (REC Produtores/Carnaval Filmes). Atua também no jornalismo, assessoria de imprensa/comunicação e crítica culturais.Gestora pública municipal na Fundação de Cultura de Camaragibe (CulturaCamaragibe).
Sophia Branco é socióloga, militante do Fórum de Mulheres de Pernambuco e colaboradora da Universidade Livre Feminista. Pesquisa práticas de articulação política dos movimentos feministas e caminhos para a construção de uma perspectiva política não patriarcal.