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dezembro 4, 2017
Estados da abstração do pós-guerra no MAM, Rio de Janeiro
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugura no próximo dia 25 de novembro de 2017, em seu terceiro andar, três exposições de longa duração com mais de 250 obras de seu acervo: Alucinações à beira Mar, com curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes, e Guy Brett – a proximidade crítica e Estados da abstração do pós-guerra, com curadoria de Paulo Venancio Filho, que inauguram o programa Curador convidado. São cerca de 90 importantes artistas brasileiros e estrangeiros representados nessas exposições. O MAM Rio possui um total de mais de 16 mil obras, pertencentes a sua própria coleção, e às de Gilberto Chateaubriand e Joaquim Paiva.
O curador Paulo Venancio Filho destaca que se “há um fenômeno que determina as artes plásticas do século 20, este é a abstração”. “Ao fim da segunda guerra mundial os pioneiros do abstracionismo – Kandinsky, Mondrian, Malevitch – estavam mortos ou relativamente esquecidos; no entanto a abstração tinha se tornado uma linguagem universal, atingindo a maturidade e até mesmo a dispersão idiomática em várias tendências. No pós-guerra é a linguagem que se expande por toda Europa, Américas e mesmo o Oriente, como é o caso do Japão, multiplicando-se em diferentes contextos culturais”, observa.
A exposição pretende ser “um breve resumo desse movimento e suas tendências, reunindo alguns de seus principais artistas”. Não se poderia falar da abstração do pós-guerra sem incluir um Pollock, um Fontana, um Albers, um Cruz-Diez, um Max Bill e vários outros aqui presentes. Tampouco poderia se omitir as sua principais tendências como o Construtivismo, o Expressionismo Abstrato, o Concretismo, o Informalismo.
“Estados da abstração no pós-guerra” reúne 23 obras de 20 importantes artistas nascidos nos EUA – Alexander Calder (1898 – 1976), Jackson Pollock (1912 – 1956) e Robert Motherwell (1915 – 1991); Alemanha – Josef Albers (1888 – 1976), Jean Arp (1886 – 1966) e Hans Hartung (1904 – 1989); Suíça – Max Bill (1908 –1994); Itália – Lucio Fontana (1899 – 1968) e Bruno Munari (1907 – 1998); França – César (1921 – 1998); Jean Fautrier (1897 – 1964); e Pierre Soulages (1919); Argentina – Enio Iommi (1926 – 2013); Venezuela – Carlos Cruz-Diez (1923); Uruguai – María Freire (1917 – 2015); Inglaterra – Ben Nicholson (1894 – 1982); Escócia – Alan Davie (1920); Bélgica – Henri Michaux (1899 – 1984); Eslováquia – Gyula Kosice (1924); e Hungria – Victor Vasarely (1908 –1997).