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novembro 19, 2017
Aqui, bem ao Sul no MAB-Centro, São Paulo
Mostra ocorre na extensão do museu na Praça do Patriarca, o MAB Centro, com obras de artistas em residência artística
Mostras simultâneas em diversos espaços culturais ao redor do mundo movimentam o circuito artístico até meados de dezembro. Trata-se da 1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea na América do Sul (Bienalsur). A Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) participa da programação com a exposição Aqui, bem ao Sul, que abre na próxima segunda-feira (30/10), no MAB-Centro, extensão do Museu de Arte Brasileira, localizado no Edifício Lutetia, centro de São Paulo.
A mostra reunirá obras de diferentes artistas - quatro brasileiros e três estrangeiros - que estão na Residência Artística FAAP e seguem a proposta da Bienalsur, que é a de refletir sobre a condição de estar na região sul do globo. Nesse sentido, apresentará distintos olhares, da vida urbana e da cidade, desses artistas, que estão em São Paulo desde agosto deste ano.
"Propomos, na mostra, a reflexão sobre esses processos de criação, em deslocamento, como forma contemporânea de produção, na qual conceitos como participação, troca e vida coletiva se tornam peças fundamentais", diz o professor Marcos Moraes, coordenador da Residência Artística FAAP e dos cursos de Artes Visuais.
Os artistas que participam da mostra são: Cristina Dias (EUA/Brasil), Rui Dias Monteiro (Portugal / Fundação Calouste Gulbenkian), Laura Belém (Brasil), Federica Andreoni (Itália), Antoine Guerreiro do Divino Amor (Brasil), Rafael Salim (Brasil), Zoroastra Infinita (Portugal).
Processos de trabalho
Além das obras dos artistas residentes, o público terá ainda a oportunidade de assistir, no 8º andar do Edifício Lutetia, ao videodocumentário com depoimento e o registro do processo de trabalho da artista italiana Margherita Isola.
A artista, que passou pela Residência Artística FAAP em 2016, produziu uma série de gravuras com a participação de refugiados, com os quais teve contato quando esteve em São Paulo. O trabalho da artista é voltado à investigação com processos gráficos, em particular com litografia, tendo como tema os processos de imigração forçada e deslocamentos.
Margherita Isola é uma das selecionadas pelos curadores da Bienalsur, entre 2.500 projetos provenientes de 78 países.