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setembro 13, 2017
Viajando o Mundo no Paço Imperial, Rio de Janeiro
Exposição no Rio reúne 400 obras da Alemanha dividida e reunificada
Seis décadas de história estão representadas na mostra “Viajando o Mundo” (Weltreise), com parte do acervo do IFA trazida pelo Goethe-Institut à cidade
Cerca de 400 obras de arte produzidas ao longo de 60 anos, na Alemanha, desembarcam no Rio de Janeiro na mostra Viajando o Mundo (Weltreise), trazida pelo Goethe-Institut. A exposição, que estará em cartaz no Paço Imperial de 16 de setembro a 19 de novembro, conta a história tanto do país dividido (1945-1989), ao término da Segunda Guerra Mundial, quanto da nação reunificada. E inova ao colocar lado a lado os olhares de Leste e Oeste - República Federal da Alemanha e República Democrática da Alemanha.
A coleção, que inclui pinturas, desenhos, fotografias, esculturas e outras peças manufaturadas desde 1949, pertence ao acervo do Instituto para as Relações Culturais Internacionais (IFA) da Alemanha. Chegam ao Brasil, obras de artistas alemães reconhecidos internacionalmente e também daqueles que começam a emergir na cena germânica. Entre os expoentes, estão nomes como Joseph Beuys, considerado um dos artistas contemporâneos mais importantes da Alemanha; Willi Baumeister e Hermann Glöckner, censurados como muitos outros durante o regime nazista; e Sibylle Bergemann, fotógrafa que documentou a construção do monumento a Karl Marx e Fredrich Engels, em Berlim.
Os curadores Matthias Flügge e Mathias Winzen, nascidos respectivamente no leste e no oeste da Alemanha, foram responsáveis por selecionar as 400 obras entre as 23 mil do acervo do IFA. Eles apresentam uma visão geral dos movimentos artísticos mais importantes do país, passando pelos acontecimentos políticos, sociais e históricos da região. A mostra já passou pela Alemanha, Rússia, Coreia do Sul, Israel e México.