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agosto 3, 2017

In Memoriam na Caixa Cultural, Rio de Janeiro

Organizada por Fernanda Lopes, a exposição “In Memoriam” revela os usos e a prática do desenho em obras de artistas de diferentes gerações

A Caixa Cultural Rio de Janeiro inaugura, no dia 5 de agosto de 2017 (sábado), às 15h, a coletiva In Memoriam, que trata das possibilidades de se pensar a prática do desenho em suportes diversos a partir de trabalhos de 21 artistas de diferentes gerações. Organizada pela curadora Fernanda Lopes, a mostra conta com desenhos, objetos, vídeos, instalações, performances, fotografias e intervenções, totalizando 37 obras, e permanece em cartaz até 1o de outubro de 2017. Participam da exposição: Adrianna eu, Alexandre Brandão, Ana Luiza Dias Batista, Andre Terayama, Cadu, Carlos Fajardo, Cinthia Marcelle e Marília Rúbio, Daniel de Paula, Daniela Seixas, Frederico Filippi, Ivens Machado, Jorge Soledar, Marcio Diegues, Marcius Galan, Marina Weffort, Mayana Redin, Milton Machado, Paulo Bruscky, Ricardo Basbaum e WMT – Wagner Malta Tavares.

A proposta é apresentar um panorama da arte brasileira reunindo nomes desde os anos 1960 até hoje, de modo a propor uma reflexão sobre como uma categoria artística como o desenho é apropriada, redefinida e ressignificada pela produção contemporânea. Considerando esse panorama, “In Memoriam” é uma outra maneira possível de apresentar a história da arte: não por seu aspecto cronológico, mas a partir da diversidade de abordagens de artistas sobre um mesmo elemento.

O título da exposição é uma expressão em latim comum em epitáfios e se refere ao estudo da curadora sobre o uso e o sentido do desenho, sobretudo àquele que se aproxima do conceito de rastro, memória ou mesmo de lembrança. “Procuro pensar o desenho como anotação, registro ou sobra do atrito de uma matéria contra outra, algo que nos evoca a ideia de memória material”, explica Fernanda.

Dividida em módulos, a mostra apresenta reflexões sobre o ato de desenhar e os elementos que compõem um desenho. Alguns trabalhos têm a linha (o traço) como elemento central, em sua forma mais simples. Outros lidam diretamente com a prática do desenho de observação, colocando em xeque a ideia de objetividade que essa prática historicamente carrega. Há ainda obras que se interessam no desenho como projeto e também como processo, rastro ou sobra. Completam a exposição, trabalhos que se interessam pelo suporte clássico do desenho: a folha de papel.

A programação inclui, ainda, o lançamento de um catálogo no dia 29 de agosto (terça-feira), às 19h, marcado por uma conversa aberta ao público com a curadora Fernanda Lopes e artistas participantes da exposição. O evento tem entrada franca, com distribuição de senhas uma hora antes do início.

O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

Obras e artistas

Marcam presença na mostra “In memoriam” artistas de diferentes gerações que tensionam os limites do desenho, como Ivens Machado, com perfurações em folhas pautadas em obra de 1977; Paulo Bruscky, cujo trabalho “Registros (Meu Cérebro Desenha Assim)”, de 1979, foi realizado a partir do uso de eletroencefalograma; Carlos Fajardo, que justapõe negativos de fotografias às suas composições; e Milton Machado, que, em 1985, reuniu fragmentos e sobras de trabalhos realizados no ano anterior na colagem “1984 (+=-0”.

André Terayama, representante de uma geração mais nova, comparece com a série “Desenvolvimento de uma barra em colchete angular” (2014), fotografia-performance em que as posições improváveis de seu corpo aludem a sinais gráficos próprios da escrita; a artista Cinthia Marcelle – representante brasileira na 57a Bienal Internacional de Arte em Veneza – exibe oito desenhos da série “Elogio ao Amor”, que vem sendo produzida desde 2014 em parceria com Marília Rubio.

Mas as paredes da Galeria 2 não permanecem incólumes com a passagem de “In Memoriam” pela CAIXA Cultural Rio de Janeiro: Marcio Diegues realiza seu trabalho diretamente sobre uma delas, e, por fim, Ricardo Basbaum também se apropria do espaço expositivo e ali exibe seu modo de pensar em uma instalação em vinil adesivo sobre fundo monocromático aplicado sobre a parede.

Posted by Patricia Canetti at 1:03 PM