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abril 29, 2017
Mãos às Obras no Sesi, Itapetininga
Coletiva “Mãos às Obras” desvenda o processo artístico no SESI Itapetininga
Mostra visa aproximar o público do fazer artístico e levá-lo ao clima do ateliês
A galeria do SESI Itapetininga recebe a mostra coletiva Mãos às Obras a partir de 3 de maio de 2017, com 14 obras dos artistas plásticos Georgia Kyriakakis, Heberth Sobral, Luiz Mauro e Reynaldo Candia e com curadoria de Marcela Tiboni. A mostra é subsidiada pelo Edital SESI e tem produção da Melanina Produções Culturais. A visitação é gratuita e pode ser feita até 24 de junho de 2017.
Depois da cidade de Itapetininga, a mostra segue em uma itinerância pelas unidades do SESI São José do Rio Preto (30/06 - 19/08/2017), São José dos Campos (25/08 -07/10/2017) e Campinas (13/10 - 02/12/2017).
A mostra é pensada através do encontro entre as mãos do artista - impulsionada pelo fazer, mexer, mover, manipular, tocar, construir ou desconstruir - e a matéria (encontro esse chamado de processo criativo). As obras são dos quatro artistas contemporâneos brasileiros pertencentes a diferentes regiões do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás) e para eles, ter um espaço de ateliê não basta, precisam deparar-se diariamente com uma matéria para manipular e é neste embate direto – entre matéria e mãos - que a obra vai ganhando formas artísticas.
Interação público e obra
A proposta de exposição visa permitir aos visitantes a possibilidade de manipular os mesmos materiais dos artistas. Para cada um dos quatro artistas selecionados haverá uma estação de ateliê dinâmico em que um único material (cartas de baralho, recortes, bonecos de plástico ou bexigas) será disponibilizado para que o visitante possa experimentar essa aproximação com o processo de criação artística.
“Mais do que um fim, as obras objetivam o início de uma discussão, ação, reflexão ou proposição. Desta forma a exposição se constrói na tentativa de apresentar a Arte Contemporânea de forma processual, gestual e, sobretudo, compartilhável”, afirma a curadora Marcela Tiboni, também artista plástica e arte educadora.
Geórgia Kyriakakis nasceu em 1962, em São Paulo, onde vive e trabalha. Formada em Artes Plásticas pela FAAP, Mestre e Doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Recebeu prêmios como o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea (2012); Bolsa Vitae de Artes (2002); O Artista Pesquisador, Museu de Arte Contemporânea, Niterói (2001); Brazilian Project, European Ceramic Work Centre, Holanda (1995); Salão Nacional, (1991), além de participar de diversas exposições coletivas e individuais. Possui obras em coleções privadas e no acervo de museus e instituições como Museu Brasileiro de Arte, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Museu de Arte de Brasília, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Paço Municipal de Santo André, Museu Nacional/DF, entre outros. A artista desenvolve também atividade didática desde 1990, ministrando palestras, cursos e workshops, dentro e fora do país. Dedicou-se à projetos de arte-educação para crianças, como o Projeto Enturmando, da Secretaria do Menor e a Oficina das Artes, do A Hebraica. Desde 1997, leciona nos cursos de Artes Visuais, Design e Arquitetura da Faculdade de Artes Plásticas da FAAP e, desde 2003, no Centro Universitário Belas Artes, onde atua também na pós-graduação.
Heberth Sobral nasceu em 1974, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Formado em História da Arte e Desenho Técnico com João Magalhães, figura humana e criação artística no Senac e o curso produzir-ver- pensar, com Pedro França, na Escola de Artes Visuais Parque Lage. Começou na área artística como assistente, em 2005, quando fez um workshop de fotografia que o levou a ser convidado por Fabio Ghivelder para trabalhar com Vik Muniz. Dentre as exposições em que participou, destacam-se: a Internacional Uamo festival Munique (2011), Gesto amplificado - Caixa Cultural RJ (2012), A nova mão afro brasileira - Museu Afro Brasileiro (2014), The university of north carolina at chapel hill - EUA (2015), entre outras. Foi assistente de Vik Muniz na série de sucata no filme “Lixo Extraordinário”, diretor de arte da agência Africa e professor de desenho na Escola Espectáculo Projeto Levi’s.
Luiz Mauro nasceu em 1968, em Goiânia, onde vive e trabalha. Atua como artista visual e professor de desenho e pintura na Escola de Artes Visuais da Secult, em Goiás. Realizou as individuais “Des Peintures comme des Photographies”, na Maison Européenne de la Photographie, em Paris (2015); “Cravos e Espinhos”, na Fundação Jaime Câmara, em Goiânia, GO (2004); “Caixa de Lembranças”, na Fundação Jaime Câmara (2000); Potrich Galeria de Arte, em Goiânia, GO (2000); na Galeria Funarte, em Brasília, DF (1996); na Galeria Macunaíma, no Rio de Janeiro, RJ (1993); na Potrich Galeria de Arte, em Goiânia, GO (1991); e no MAC, em Goiânia, GO (1990). Entre as coletivas destacam-se “A Cidade É O Lugar” - Museu de Arte Contemporânea do Centro Cultural Oscar Niemeyer (Goiânia, GO, 2012); “Espelho Refletido, o Surrealismo na Arte Contemporânea Brasileira”, Centro Cultural Hélio Oiticica (2012), Art Rio (2011), entre outras. Foi premiado no I Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste (2011); Prêmio Galeria Aberta - GO; Prêmio Brasília de Artes Plásticas, do Museu de Arte de Brasília, DF (1990); e o Prêmio na 1ª Bienal Nacional do MAC de Goiás, GO (1988).
Reynaldo Candia nasceu em 1975, em São Paulo, onde vive e trabalha. Formado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e Comunicação Social pela Universidade Anhembi Morumbi. Participou em diversas exposições coletivas das quais se destacam BR 2013 – Galeria Virgílio, 11º Salão Latino-Americano de Artes Plásticas, Tristes Trópicos - Galeria Mezanino e 11ª Bienal do Recôncavo, além de diversas exposições individuais. Algumas de suas obras fazem parte de acervos importantes como INSERIR. Foi premiado no 17º Salão de pequenos Formatos UNAMA, 11º Bienal do Recôncavo, 10º Salão Latino Americano – Santa Maria – RS – Obra: “Atraída a Traída”, entre outras.