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abril 17, 2017
Chico Fortunato na Mul.ti.plo, Rio de Janeiro
Linhas que Flutuam é a mostra de pinturas recentes que o artista carioca, Chico Fortunato, abre no dia 18 de abril, na Mul.ti.plo Espaço Arte no Leblon. São 20 trabalhos inéditos, em acrílica sobre tela, com tamanhos que variam de 50cm x 50cm a 140x210cm.
– A ideia desta série, que começou a ser desenvolvida em 2013, é uma desconstrução do perímetro do quadro. Esta linha imaginária aparece dentro da pintura, fragmentada em segmentos. Ora saindo dos vértices, ora das laterais, fazendo um contraponto com a cor predominante que, para o observador, é o fundo onde as linhas flutuam. A cor das linhas é construída entre camadas; incluindo, em alguns trabalhos, o próprio suporte (tela de linho ou algodão...) que passam também a ser elemento da pintura”, diz Chico Fortunato.
Para o consultor de arte da Mul.ti.plo, Maneco Muller, “As últimas pinturas de Chico Fortunato põem um ponto final nas fronteiras do quadro. Detonam suas margens, deflagram uma explosão de linhas que passam a flutuar agora dentro das cores desmedidas e livres”.
O artista e designer, Chico Fortunato, formou-se em Geografia pela PUC-RJ, e, em seguida, viajou para a América Latina; o que originou a sua primeira série de trabalhos “Postais” e “Litho-imagens”, em aquarela e pintura sobre pedra que mostrou em 3 individuais: na Paulo Figueiredo Galeria de Arte, São Paulo, em 85, e na Galeria Artespaço em 87 e 90, no Rio.
Durante 7 anos, residiu na Holanda e, a partir daí, voltou a sua pintura sobre tela e madeira. Fez exposições individuais na Galerie Domplein, em Utrecht, na Galerie Cacco Zanchi, Aalst e Bruxelas e em 1998, na Galerie Debret, Paris. Também participou de coletivas no Porto, Londres, Amsterdam, Soest e Stuttgart (Prêmio Syrlin).
Em 1999, Chico retornou ao Brasil e no ano seguinte fez a individual, “Acrílicos”, no Estudio Guanabara, RJ.
A partir de 2005, Fortunato (que já trabalhava com a madeira como suporte) começou a desenhar móveis, atividade que se integrou perfeitamente com sua pintura.
Em 2010, expôs no Centro de Arte Hélio Oiticica, na mostra “Confluências”.
Em 2012, fez uma individual no Gustavo Rebello Arte, no Rio e lançou um livro sobre suas pinturas pela Contracapa, RJ. Em 2004, expôs no MAM-RJ, na mostra “Últimas Aquisições”, da Coleção Gilberto Chateaubriand. Em 2016, participou da exposição "Ao Amor do Público I - Doações da ArtRio 2012-2015 e MinC - Funarte", no Museu de Arte do Rio (MAR).