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outubro 26, 2016
Festival Mais Performance ocupa Oi Futuro com performances, exposições e debates
O Oi Futuro Ipanema recebe a partir do dia 30 de setembro o Festival Mais Performance. O festival apresenta trabalhos de 10 artistas nacionais e internacionais, que realizarão performances ao vivo para o público, além de duas exposições fixas que permanecerão abertas durante todo o mês de outubro, incluindo uma mostra individual do artista austríaco Peter Weibel, um dos pioneiros na experimentação da arte e tecnologia, considerado um dos principais artistas mundiais na arte da performance.
Com curadoria de Caroline Menezes e direção de produção de Tathiana Lopes, a proposta do festival Mais Performance é apresentar diferentes facetas do que já é historicamente conhecido na arte da performance e novas tendências no campo desta manifestação artística. Por isso, o projeto tem como objetivo mostrar criações performáticas que transbordam o escopo das artes visuais e do corpo e abarcam a interdisciplinaridade como tendência e influência. O festival também pretende justapor passado e presente, trazendo a exposição de um artista que já tem mais de 50 anos de trajetória no campo da performance, Peter Weibel, e nomes estabelecidos e novos da arte contemporânea que experimentam com essa linguagem.
Para Caroline Menezes, curadora do Mais Performance, “artistas e curadoria estarão juntos para delinear um festival em que o diálogo entre diferentes criações artísticas será apresentado ao público com uma linguagem acessível e de comunicação imediata”. Já para Tathiana Lopes, organizadora do festival “o público será convidado a viver novas experiências através de diversas linguagens da arte da performance, que exploram o uso da tecnologia, do corpo, da fotografia e da interatividade. É um projeto que oferece uma programação variada e desloca artistas e público para diferentes espaços durante as performances, exposições e debates, tornando a experiência para todos ainda mais rica, afirma a organizadora do evento.
O Festival Mais Performance é realizado pela Cardápio de Ideias Comunicação e Eventos e Oi Futuro, e conta com o patrocínio da Oi, do Governo do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
PROGRAMAÇÃO
Exposições
Mostra Mais Performance
30 de setembro a 30 de outubro, 13h às 21h
Galeria Nível 1
A exposição exibirá vídeos, experiências visuais e registros das performances dos artistas participantes do Festival. Será um ambiente de interatividade visual e convidativo para o público. Os vídeos ampliarão a percepção do campo e registro de performances, além de distender o repertório dos artistas presentes no Festival. A mostra lida com uma experiência do gesto pelo olhar.
The Messenger
30 de setembro a 30 de outubro, 13h às 21h
Galeria Nível 3 e Vitrine Nível 1
A exposição trás uma retrospectiva poética das primeiras décadas do trabalho de Peter Weibel, e apresenta pela primeira vez no Brasil parte de seu amplo repertório que reúne performance, filme experimental, vídeo arte e poesia visual. Um percurso em que o artista parte de reflexões da semiótica e linguística, questões do corpo e de gênero e desenvolve linguagens plurais que atravessam a relação entre humano e máquina e desdobram-se em performance. A Vitrine da entrada do Oi Futuro Ipanema apresentará imagens da obra Vulkanologie der emotionen [Vulcanologia da Emoção], performance de 1971 realizada para vídeo em 1973.
Performances
Performance - Peter Weibel
Sexta Feira, 30 de setembro, 20h
Galeria Nível 3
Duas performances históricas de Peter Weibel serão reinterpretadas por artistas brasileiros na abertura do festival.
_ ‘Mehr Wärme unter die Menschen’ [Mais calor sob as pessoas], nessa performance realizada pela primeira vez em 1972 o artista descobre fogo no calor do corpo de uma mulher, no caso de sua parceira artística, a atriz e performer Susanne Widl. O vídeo da performance original estará em exibição.
_ Synthesis zweier sequentieller Maschinen [Síntese de duas máquinas sequenciais]. Nesta performance, que foi realizada em 1967, o artista leva a interação humano-máquina para um teste de resistência para ver quem ou o quê é mais forte. A versão em vídeo de 1972 também estará na exposição.
Vídeoarte “Spit Painting” - Peter Weibel
Sexta Feira, 30 de setembro, 19h às 22h
Fachada Externa do Prédio que já recebeu o título do “Rebelde da mídia” vai apresentar pela primeira vez em grande formato o vídeo-mapping Spit Painting que será projetado na fachada do Oi Futuro Ipanema no dia da abertura do festival.
“Aperreável nº3” - Arthur Scovino
Sábado, 1 de outubro, às 15h
Galeria Nível 1
Para abrir o segundo dia do festival, no sábado, Arthur Scovino, vestido de branco, entra em um círculo com uma boneca de louça em mãos. Desenrola 30 metros de fitas do Sr. do Bonfim para frente, assobiando a “Ave-maria” de Schubert. Para o artista a arte pode ser sagrada e sua performance traz essa questão como se fosse um lento rito de passagem, que envolve o público, expandido sua subjetividade para quem assiste a performance. Aperreável acontece em dois dias seguidos e também fecha o festival no domingo. Nesse trabalho, o artista experimenta o movimento mínimo e a ação de longa duração. É uma experiência que pretende reduzir os movimentos da ação transformando-a em uma cena onde o público pode optar por passar por ela em poucos minutos ou fazer parte de uma espécie de meditação com a ave-maria.
Performance “Bye Bye Brasil - Projeto Technô” - Gabriela Noujaim
Sábado, 1 de outubro, às 16h
Praça General Osório
A linguagem da performance vem gradativamente incorporando o circo e seus processos de ação junto ao público. Gabriela Noujaim enxerga neste aspecto um amplo campo de ação sobre o qual ela atua. Imagens, indumentária e força física são alguns itens para os quais a artista aponta e sobre os quais se debruça para reelaborar mensagens e resignificar as ações circenses. A ação acontece no espaço de convergência com o público.
Performance “Loop and Return” - Flora Parrott
Sábado, 1 de outubro, às 17:30h
Galeria Nível 1
Flora Parrott explora a materialidade e sua tradução para o digital. Os processos envolvidos em ambos são investigados através da performance, abrindo uma discussão sobre a distinções entre espaço físico e virtual. O único fator de diferenciação parece ser o indizível; a informação transmitida através do toque que não pode ser descrito. Loop and Return faz essa interseção, baseia-se na percepção sensorial de elementos viscerais e orgânicos e sua transmutabilidade em meios digitais.
Performance “Ao²” - Leandro Goddinho
Sábado, 1 de outubro, às 21h
Galeria 3
O artista convida para participar de sua performance atores, para através de uma ação poética questionar o papel da maternidade imposto pela sociedade às mulheres. Duas mulheres gravidas de barrigas quadradas têm o sangue sugado por uma figura masculina ao centro. As mulheres dão a luz ovos, e imediatamente os quebram em recusa.
Performance “Caixinhas de Escuta” - Debora Santiago
Domingo, 2 de outubro, às 15h
Galeria Nível 3
Debora Santiago, em seus mais recentes trabalhos, tem explorado a cerâmica como material que conduz som. A partir do convite para o festival ela utiliza o espaço da Oi, que é uma empresa de telefonia, para desenvolver sua performance. Diferentemente de toda tecnologia dos meios de comunicação a proposta é uma construção simples, um circuito de transmissão sonoro que utiliza peças de cerâmica e barbante, como nas brincadeiras de telefone com latinhas. Com a interação do público de todas as idades ela vai criar um rede de comunicação, na galeria, que assim que estruturada a proposta é testar as possibilidades sonoras e o quê gostaríamos de comunicar nesta rede.
Performance “WebJays” – Anne Rocquigny
Domingo, 2 de outubro, às 16h
Teatro
Anne Rocquiny desenvolveu um software para navegação na internet que permite o usuário mixar vídeos encontrados na web e apresentar em tempo real. Ela vai convidar artistas do Rio para participar de sua performance, primeiramente com um workshop dias antes do festival e apresentação de suas experiências no domingo. Para a artista a internet não é um assunto privado e seu poder artístico permite ampliar a experiência digital em uma escala monumental, em qualquer parte do mundo.
Performance “Alma líquida” - Marcella França
Domingo, 2 de outubro, às 18h
Teatro
Através da experiência multimídia entre o corpo e as novas tecnologias, Marcella cria relações de significados entre questões emocionais e a volatilidade da água, dando visualidade a conceitos intangíveis da experiência humana contemporânea como a impermanência, a materialidade, a fragilidade, o feminino, o tempo e a fluidez. Alma Líquida tem como processo de construção a experiência de afeto e arrebatamento que se dá na relação entre corpo com esse elemento tão intrínseco à vida. É uma experimentação de dança com fluidos interativos e atravessamentos visuais.
Performance “ Trace a Face” e “Aureoleds (Performance Ritual)” - Wellington Jr. (Tutunho)
Domingo, 2 de outubro, às 16h às 19h
Galeria Nível 1
Um ato onde o performer fala a língua dos anjos, sua "aureoleds" (auréola + leds) brilha como a auréola de um santo. A linguagem da glossolalia não referencial de seu alter ego Tutunho e sua imposição de mãos têm o poder taumaturgo de curar todas as enfermidades estéticas. Aureoleds investiga novas poéticas da voz na arte eletrônica usando conceitos e práticas da poesia fonética e dos rituais sagrados.
Performance “Nadir - Quatro Cantos” Túlio Pinto
Domingo, 2 de outubro, às 20h
Teatro
A performance de Túlio Pinto é parte de uma engrenagem que movimenta o espaço. É a expressão do equilíbrio pelo contraste. Enormes placas de vidros são estabilizadas pela compensação de seu peso em um monte de areia. Neste contexto, o performer inicia uma ação de polia trazendo as peças escultóricas do trabalho em sua direção, um gesto exato e calculado que se repete até o momento que o performer se retira do espaço deixando os resquícios de uma possível escultura performática para trás.
Performance “Aperreável nº3 – reverse” – Arthur Scovino
Segunda parte da performance apresentada no dia 1 de outubro
Domingo, 2 de outubro, às 21h
Galeria Nível 1
Segunda parte da performance de Arthur Scovino.
SOBRE ARTISTAS
Anne Rocquigny, artista e curadora francesa. Anne especializou-se durante os últimos 15 anos na produção e curadoria de projetos híbridos digitais relacionadas ao som, artes visuais, redes e da Internet. Em 1999, juntou-se ao Centre International de Création Vidéo Pierre Schaeffer, um dos primeiros centros de novas mídia de seu país, onde trabalhou como coordenadora artística e curadora do International Urban Multimedia Arts Festivals, em seguida como co-diretora do local com Pierre Bongiovanni. Anne atualmente desenvolve o projeto performances web WJ-S e co-coordenação em paralelo com Peter Sinclair e Jérôme Alegria, Locus Sonus um laboratório de pesquisa especializada em arte de áudio e sua relação com o espaço e sistemas de áudio em rede. Link
Arthur Scovino, nascido na região metropolitana do Rio de Janeiro mudou-se para Salvador em 2008 para estudar na Escola de Belas Artes da UFBA. Desde então, desenvolve suas pesquisas artísticas em torno do ambiente, da cultura e das relações afetivas e sociais, sobretudo na Bahia. Atualmente em suas instalações e performance investiga símbolos do imaginário religioso e da miscigenação brasileira. Em 2013 recebeu dois prêmios dos Salões de Artes Visuais da Bahia que ocorrem em diferentes cidades do estado e em 2014 participou da 3ª Bienal da Bahia e da 31ª Bienal de São Paulo. Foi indicado ao Prêmio PIPA nos últimos 3 anos. Em 2016 participou da exposição Softpower – Arte Brasil, na Holanda e teve uma mostra individual na Galeria Solyanka VPA em Moscou, Rússia. Representado pela Galeria CasaTriângulo em São Paulo. Link
Flora Parrott nasceu em Londres onde vive e trabalha. Flora é artista, representada pela Galeria Tintype de Londres e professora da Universidade de Kingston. Sua arte emerge da compulsão por explicar um estado do ser, um estado que está sempre evoluindo e mudando. Ela cria e expõe seus trabalhos para compreender e examinar essas experiências; para esclarecer, analisar e fixar essas sensações. Em obras onde gravura, performance, filme e escultura convergem, imagens e objetos escolhidos instintivamente são organizados de maneira que articulem experiências físicas. Link
Gabriela Noujaim, artista cresceu dentro do convívio da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, onde estudou dos nove aos dezoito anos. Ao longo dos últimos anos, Gabriela participou de uma série de exposições importantes em 2015, participou da coletiva Se Liga, no Centro Cultural Banco do Brasil e do projeto Technô no Oi Futuro do Flamengo, ambos no Rio de Janeiro. Gabriela foi finalista do Festival 3M Canções de Amor no Instituto Tomie Ohtake 2014, em São Paulo. Link
Leandro Goddinho nasceu em Aracaju e vive em Berlim. É formado em Teatro na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo e em Cinema pela Universidade Anhembi Morumbi na mesma cidade. Leandro já dirigiu filmes, videoclips e peças de teatro, totalizando mais de 50 prêmios em festivais de cinema no Brasil e no exterior. Em 2015,foi selecionado para desenvolver um documentário sobre LGBTs refugiados na Alemanha com o apoio do Ministério da Relações Exteriores desse país. Em junho desse ano, estreou o curta Piscina [Pool] no Festival Internacional de Cinema de Palm Springs, no EUA. Desde então, o filme está na programação de vários festivais de cinema ao redor do mundo. Link
Marcella França, artista vive e trabalha no Rio de Janeiro. Seu trabalho tem uma linguagem multimídia que dialoga com sua formação multidisciplinar em design, artes visuais e artes cênicas investiga problemas da existência humana. Materialidade x efemeridade. Questões que dizem respeito a tempo e seu ‘momento da vida’, ‘o ponto de viragem’ em ambos os fenômenos naturais, como emocional humana e incansavelmente persegue êxtase poético do artista. Elementos tais como água, ar e luz criam significativas relações com as mulheres, a vida, a intimidade e a memória. Link
Debora Santiago, artista de Curitiba, Paraná onde vive e trabalha. É professora de Poéticas Visuais na Escola de Música e Belas Artes da Universidade Estadual do Paraná. Iniciou sua produção com esculturas, objetos e desenhos, a performance surgiu da necessidade de manipulação dos objetos e demandam a participação do público. Desde os anos 1990 vem participando de mostras no Brasil e exterior. É representada pelas galerias Ybakatu Espaço de Arte e Galeria T20. Link
Peter Weibel, austríaco (nascido em Odessa, Ucrânia) e atualmente vive na Alemanha onde é diretor do ZKM, Centro de Arte e Media em Karlsruhe. Além de artista, ainda é curador e teórico com centenas de textos publicados. Seu repertório inclui performance, arte conceitual, filme experimental, vídeo arte e arte computacional. A partir de reflexões da semiótica e linguística, desenvolveu uma linguagem artística que o conduziu da poesia a performance. Foi um dos pioneiros na experimentação entre arte e novas tecnologias. Em suas performances ele explora não apenas a linguagem corporal e midiática, mas também filme, vídeo, áudio e ambientes eletrônicos interativos, analisando criticamente suas funções na construção da realidade. Com mais de 50 anos de carreira é considerado um dos mais importantes artistas da Áustria, em 2002, foi condecorado com e Grande Medalha de Honra ao Mérito da República da Áustria, o maior prêmio para um cidadão de seu país. Link
Túlio Pinto nasceu em Brasília, vive e trabalha em Porto Alegre. Em suas instalações e esculturas, o equilíbrio das peças é conseguido através do jogo entre pesos, densidades e tamanhos de materiais como concreto, chapas de ferro e vidros. A produção gira em torno do conceito de efemeridade e transformação exploradas a partir das características próprias dos materiais empregados: “As coisas já têm seu potencial escultórico. Sou muito mais um articulador, já que repotencializo esta força inerente a elas, colocando em evidência essas aproximações e anulações que são geradas”, define o artista. Link
Wellington Jr. (Tutunho), natural de Fortaleza, Ceará, sua pesquisa artística explora conceitos da performance em suas vertentes contemporânea, tradicional e popular, a interface dela entre as artes do corpo, comunicação e educação. Como seu alter ego Tutunho, o artista já participou de diversos festivais e exposições no Brasil e no exterior, incluindo EXPO12’13’, no Museu de Aveiro, Portugal. Wellington Jr. é professor associado do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará e tem extensa bibliografia sobre estudos da performance. É autor de Glossolalia: Voz e Poesia, de 2004, e organizador dos livros O Corpo Implicado: leitura sobre corpo e performance na contemporaneidade e Performance Ensaiada ambos de 2011. Link
SOBRE CURADORA E DIRETORA
Caroline Menezes nasceu no Rio de Janeiro, é curadora e crítica de arte. Atualmente vive na Alemanha onde desenvolve o projeto Die Brücken: Network for Art and Technology no ZKM | Zentrum für Kunst und Medien Karlsruhe, através do programa German Chancellor Fellowship da Alexander von Humboldt Foundation. Faz parte do time permanente de críticos da revista inglesa Studio International desde 2006. É co-editora do livro The Permanence of the Transient: Precariousness in Art publicado pela Cambridge Scholars Publishing e tem artigos em livros e catálogos como o 30 X Bienal: Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição. Foi diretora assistente da Essex Collection of Art from Latin America, em Colchester, Inglaterra e trabalhou em projetos independentes de curadoria na Espanha, Portugal e Brasil.
Tathiana Lopes é fundadora e diretora da Cardápio de Ideias Comunicação e Eventos, agência de produção e desenvolvimento de projetos na área cultural, corporativa e social fundada em 2008. É criadora e diretora do Festival Novas Frequências, realizado desde 2011 no Rio de Janeiro, vencedor do Prêmio Noite Rio, integrante do ICAS (International Cities of Advenced Sound), que teve seus primeiros showcases no início de 2015 e 2016 na Escócia, Londres e Alemanha. É responsável pela produção do Shakespeare Lives, uma série de eventos no território brasileiro, para o fomento das artes e troca cultural entre o Reino Unido e o Brasil, realizado pelo British Council que inclui Debates, Cinema, Teatro, com profissionais e artistas nacionais e internacionais em diversas cidades brasileiras. Foi responsável pela elaboração e produção do Cine Daros no Pátio, mostra de cinema ao ar livre com sua 3ª edição em 2015. Desenvolveu e organizou os eventos de inauguração da Casa Daros. Com o artista plástico Vik Muniz desenvolveu e produziu o Projeto Paisagem para Rio+20. Entre 2009 e 2011 coordenou a produção do Festival Multiplicidade. Formada em artes, propaganda e marketing e gestão de negócios, ministra palestras para universidades como PUC, ESPM, Facha e Estácio. Link