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setembro 2, 2016

Valeska Soares na Fortes Vilaça, São Paulo

A Galeria Fortes Vilaça tem o prazer de apresentar Lugar Comum, quinta exposição individual de Valeska Soares. Em esculturas e trabalhos de parede recentes a artista utiliza linho, bastidores de costura, tapeçaria e peças de mobiliário para explorar a relação entre a abstração, a memória e experiência cotidiana. Lugar Comum refere-se metaforicamente a um denominador emocional que estes objetos de natureza e épocas distintas criam na relação entre a obra e o público.

[scroll down for English version]

Ground (2016) dá título a um grupo de trabalhos composto por tapetes antigos recortados, pintados, dobrados e enrolados em composições geométricas simples que se estruturam em termos da escala e da padronagem – quase imperceptível pela idade dos tapetes – mas também do peso, brilho e cor. A escolha do tapete parte do interesse por uma qualidade doméstica e transcultural, por ser um objeto de uso religioso, decorativo e até monetário presente em inúmeras culturas na história do Oriente e Ocidente.

A geometria também está presente nos trabalhos da série Conjunction (2016) feitos com bastidores de costura aplicados diretamente sobre linho cru e preto, sem chassis. Os bastidores delimitam áreas lisas na superfície drapeada que são então bordadas, pintadas ou laminadas. A paleta é reduzida ao tom bege do linho, ao vermelho, preto e branco das linhas e tintas e, finalmente, à prata e ao ouro que banham os bastidores da obra Constellation (2016). Referências históricas à Abstração Geométrica permeiam os trabalhos de forma oblíqua. Construtivismo, Minimalismo, Concretismo sugerem um lugar de origem da artista – e das obras – sem se revelar nominalmente em um trabalho ou outro.

Na obra que dá nome a exposição, Lugar Comum (2016), quatro cadeiras de madeira e palhinha são unidas por seus acentos formando uma cruz perfeita onde a forma toma o lugar da função. Num movimento igualmente preciso, Valeska substitui uma portinhola retangular de uma antiga porta por um espelho de latão para compor a obra Untitled (2016). Nas duas esculturas fica evidente o jogo entre abstração, afeto e memória que permeia todas as obras da exposição.

Na ocasião da abertura da exposição, será lançada a publicação Valeska Soares, uma co-publicação das editoras Mousse (Milão) e Cobogó (Rio de Janeiro). O livro cobre a produção da artista nos últimos dez anos e inclui texto de Jens Hoffmann e uma entrevista com a artista conduzida por Kelly Taxter, respectivamente Diretor de Exposições e Curadora Assistente do Jewish Museum, Nova York (EUA).

Valeska Soares participou das Bienais de São Paulo (2008), Sharjah (2009), Istambul e Taipei (2006), além da 51ª Bienal de Veneza (2005). Em 2009, inaugurou um pavilhão individual no Inhotim Centro de Arte Contemporânea (MG). Entre suas exposições individuais destacam-se Jewish Museum, Nova York (EUA); Bronx Museum of the Arts, EUA; Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey, México; New Museum, EUA. Sua obra está em importantes coleções públicas, como Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington; The Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York; The Carnegie Museum of Art, Pittsburgh; Cisneros Fontanals Art Fundation, Miami; e Tate Modern, Londres.


Galeria Fortes Vilaça is pleased to present Lugar Comum [Commonplace] the fifth solo show by Valeska Soares. In recent wall works and sculptures the artist uses linen, embroidery frames, tapestry and pieces of furniture to explore the relation between abstraction, memory and day-to-day life. Lugar Comum metaphorically refers to an emotional common denominator that these objects of distinct natures and periods create in regard to the relation between the artwork and the public.

Ground (2016) is the title of a group of artworks made using carpets that have been cut up, painted, folded and rolled into simple geometric compositions that are structured in terms of size and pattern – nearly imperceptible due to the age of the carpets – but also according to their weight, sheen and color. The choice of carpet springs from its domestic and transcultural quality, being an object of religious use, as well as a decorative and even monetary object present in countless cultures in the history of both the Orient and the Occident.

Geometry is also present in the artworks of the series Conjunction (2016)made with embroidery frames applied directly onto raw and black linen, without stretcher bars. The embroidery frames delimit smooth areas in the draped surface which are then embroidered, painted or laminated. The palette is reduced to the beige tone of the linen, to the red, black and white of the threads and paints and, finally, to the silver and gold plating of the embroidery frames in the work Constellation (2016). The works are pervaded by indirect historical references to geometric abstraction. Constructivism, Minimalism, and Concretism suggest a place of origin of the artist – and of the works – without being explicitly revealed in one artwork or another.

In the work that lends the exhibition its title, Lugar Comum (2016), four thatched wooden chairs are united by their seats, forming a perfect cross, their shape relevance thus being replaced by their function. In a likewise precise movement, Valeska replaces a small rectangular window of an old door with a brass mirror to compose the work Untitled (2016). Both sculptures involve the same interplay between abstraction, feeling and memory found in all the artworks in the exhibition.

The exhibition’s opening will coincide with the launching of the book Valeska Soares, a co-publication by publishers Mousse (Milan) and Cobogó (Rio de Janeiro). The book covers the artist’s production over the last ten years and includes a text by Jens Hoffmann and an interview with the artist conducted by Kelly Taxter, respectively, the Director of Exhibitions and Assistant Curator of the Jewish Museum in New York (USA).

Valeska Soares has participated in the biennials of São Paulo (2008), Sharjah (2009), Istanbul and Taipei (2006), as well as the 51st Venice Biennale (2005). In 2009, her individual pavilion was inaugurated at Inhotim Centro de Arte Contemporânea (MG). She has held solo shows at many prestigious venues, most notably including the Jewish Museum, New York (USA); Bronx Museum of the Arts, USA; Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey, Mexico; and New Museum, USA. Her work is found in important public collections, including those of Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington, DC; Solomon R. Guggenheim Museum, New York, NY; Carnegie Museum of Art, Pittsburgh, PA; Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami; and Tate Modern, London, UK.

Posted by Patricia Canetti at 10:44 AM