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agosto 30, 2016

Pablo Pijnappel na Cavalo, Rio de Janeiro

Artista que mora entre Rio e Berlim exibe trabalhos que dialogam com memória, fotografia, pesquisa, literatura e cinema

Impulsionado pelo desejo de experimentar e questionar suas próprias memórias, o artista carioca-berlinense Pablo Pijnappel apresenta nova produção na individual Imagem-lembrança, a partir de 1º de setembro, na Cavalo, em Botafogo. O artista de 37 anos, que vive entre Rio e Berlim, exibirá fotografias, vídeos, narrativas impressas e uma performance, que acontecerá a cada 15 dias, com estreia na noite de abertura.

Participante da 30ª Bienal de São Paulo, Pablo projetou a exposição a partir de um texto do filósofo Henri Bergson, que fala sobre o papel da memória na metafísica. Os trabalhos serão distribuídos em duas salas da Cavalo. Todos remetem à ideia de "recordações", ambas pessoais ou coletivas. Na série “Cinemas de Copacabana”, por exemplo, Pablo exibe um estudo de 23 imagens de locações que já foram usadas como salas de cinema no bairro de sua infância.

“Comecei a estudar os antigos cinemas de Copacabana e fiquei impressionado com a quantidade de salas que existiram e como o bairro foi um importante formador na cultura cinematográfica do carioca. O antigo Rian, que ficava na Atlântica, de frente para o mar, marcou várias gerações da década de 40 até a década de 80”, comenta o artista, que também entrevistou antigos frequentadores e donos desses cinemas. As respostas farão parte da exposição.
A mostra agrupa ainda uma série de fotografias intimistas sob o título de ‘Funeral Russo’, além de um vídeo feito em parceria com o artista alemão Oliver Bulas, em que pratica segundo um manual para atores como fazer 33 diferentes expressões faciais. Já a performance se apresenta como um jogo da memória operado em dupla. Nele, imagens coletadas na internet funcionam como gatilhos visuais para despertar narrativas de lembranças. “Costumo criar situações que desafiam o espectador”, convida Pijnappel.

Pablo nasceu em Paris e veio para o Rio de Janeiro com a família brasileira aos 4 anos. Ficou por aqui até os 19 anos e depois seguiu para a Holanda, terra do avô, e Berlim, cidade de sua namorada na época e onde iniciou seus estudos em artes visuais. Realizou sua primeira individual aos 26 anos, em Amsterdã. Desde então, já participou de inúmeras exposições coletivas e individuais em diversos espaços da Europa, Estados Unidos e Brasil.

O trabalho de Pablo Pijnappel invoca meta-narrativas que combinam poeticamente identidades culturais, históricas e ancestrais através do prisma da memória. Nascido em Paris em 1979, Pijnappel cresceu no Rio de Janeiro. Formado em Amsterdã na Rietveld e na Rijksakademie, hoje ele vive e trabalha entre o Rio e Berlim. Já participou de inúmeras exposições coletivas e individuais em diversos espaços nas principais capitais da Europa e dos EUA, com destaque para o Centre Pompidou, Whitechapel Gallery, Konsthall Malmö, Artists Space, LACE, entre outros. Também fez parte da XXX Bienal de São Paulo.

Posted by Patricia Canetti at 2:36 PM