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fevereiro 22, 2016
Reminiscências (memória e narrativa) no CCJF, Rio de Janeiro
Pensar a memória como fenômeno da atualidade é trabalhar as possibilidades narrativas presentes no inconsciente que podem ser encontradas dentro de cada um e emergir em forma de sonhos, lembranças e registros. Provocar a articulação desse inconsciente em discurso é construir histórias e narrativas. Para trazer estas questões ao público interessado em arte, a curadora Isabel Portella convidou nove artistas do cenário contemporâneo carioca, de poéticas diferentes, para construírem trabalhos pensando a memória e a narrativa em uma visão estética atual. É a exposição Reminiscências (memória e narrativa), que tem inauguração no dia 23 de fevereiro de 2016, a partir das 19h, no Centro Cultural Justiça Federal, no Centro do Rio.
Passagens do tempo deixam marcas que podem ser visíveis ou não e estas carregam em si os rastros deste fluxo de vida. A memória pode ser despertada por imagens, cheiros, sons, que permitem novas combinações de leituras, sentidos, redescobertas, sustos. As narrativas tem como ponto de partida experiências vividas ou imaginadas, que podem ser completadas com inquietações e anseios.
Os nove artistas partiram do mesmo ponto: busca de elementos que potencializassem a memória e a narrativa e, em conversas com a curadora, cada artista desenvolveu o seu trabalho especialmente para esta exposição: Ana Kemper, AoLeo e Denise Adams com fotos; Lucenne Cruz com objetos; Helena Trindade e Rafael Adorjan com fotos e vídeos; Jozias Benedicto com videoinstalações e uma performance; Ursula Tautz com uma montagem fotográfica e uma videoinstalação e Elisa Castro com objetos e uma videoinstalação.