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novembro 22, 2015

Marepe na Luisa Strina, São Paulo

“Em um momento de homogeneização cultural global suas obras carregam uma forma excepcional de autenticidade falando das particularidades culturais únicas do lugar que ele chama de lar-Bahia, propondo um argumento que é globalmente compreensível. A atração de suas obras está em sua natureza exótica que fala com a fusão de culturas da qual ele é testemunha.” (Excerto do texto ‘Canibalização do dia-a-dia’ por Jens Hoffman)

[Scroll down for English version]

Galeria Luisa Strina tem o prazer de anunciar Armazém de mim, a quarta exposição individual do artista Marepe. O trabalho de Marepe adquire uma complexa sobreposição de referências e significados no uso de materiais prontos e objetos do cotidiano.

Venho desenvolvendo um trabalho a partir de encontros com esses objetos: às vezes por laço afetivo, às vezes por existirem desde a minha infância. A memória é a estrutura de tudo. Outros objetos me lançam o desafio de transformá-los simplesmente pela própria forma ou pela cor. A cor neste momento, aliás, tem uma grande importância para mim.

…e como ela está presente nos objetos industrializados!

Objetos que em seu contexto original não despertam nenhum interesse além do que eles são em sua funcionalidade. Afastá-los sua função original e transformá-los é o que me instiga. Vê-los esteticamente deslocados para um mundo totalmente diverso e dá-los a oportunidade de serem vistos, como se fossem pela primeira vez admirados.

O artista vê a exposição como se fosse música ouvida em alto volume. Como se letra, melodia e todos os instrumentos pudessem ser sentidos por todos.

…e o sentido dos objetos apresentados responderem todas as indagações e desejos de ambas as partes: artista e público.

Uma pitada de surrealismo e outra de existencialismo criam uma atmosfera concreta e sintética de todas as experiências vividas no ambiente de trabalho do artista. Experimentar sem peso, sem medo de se arriscar preservando os pés no chão. Sim, no chão onde vivo meu dia a dia, trazendo essa experiência sensorial para o públic­o. Esse laboratório do invisível, notícias do que vivi e do que senti.

A exposição é esse labirinto meio DADÁ, meio Magrittiano, meio Duchampiano. Enfim, desse híbrido popular brasileiro, desse caleidoscópio armazenado no momento dentro de mim.

Exposições individuais recentes incluem: Galerie Max Hetzler (Berlim, 2014); Anton Kern Gallery (Nova York, 2013); Os Últimos Verdes, Galeria Luisa Strina (São Paulo, 2010). Anteriormente, o artista apresentou Veja meu Bem na Tate Modern (Londres, 2007) e Vermelho – Amarelo – Verde – Azul no Centre Pompidou (Paris, 2005).

Seu trabalho também foi apresentado na Bienal de São Paulo (2004), Bienal de Veneza (2003), Bienal do Mercosul (1999), assim como exposições coletivas em museus importantes como o Museo Reina Sofia, Madri, Espanha.

Seu trabalho faz parte, dentre outras, das seguintes coleções: Tate Collection, Londres; Ellipse Foundation, Portugal; CACI – Centro de Arte Contemporânea Inhotim, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil; MOMA – The Museum of Modern Art, EUA; Museu de Arte da Bahia, Salvador, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil.


“At a time of global cultural homogenization, his works carry an exceptional form of authenticity, speaking of the unique cultural aspects of the place he calls home-Bahia, proposing a globally comprehensible argument. The attraction of his works lies in their exotic nature that dialogue with the fusion of cultures to which he is witness.”
(Excerpt from the text Canibalização do dia-a-dia by Jens Hoffman)

Galeria Luisa Strina is pleased to announce the fourth solo exhibition by the artist Marepe. Marepe’s work acquires a complex overlap of references and meanings in the use of readymade materials and everyday objects.

I have been developing a work based on encounters with these objects: sometimes by reason of an emotive tie, sometimes for existing since my childhood. Memory is the structure of everything. Other objects challenge me to transform them simply by their form or colour. In fact, right now colour holds great importance for me.

… and how it is present in industrialized objects!

Objects that in their original context arouse no interest beyond what they are in their functionality. Removing them from their original function and transforming them is what intrigues me. Seeing them aesthetically displaced to a completely different world and giving them the opportunity to be seen, as if admired for the first time.

The artist see the exhibition as if it were a song heard out loud. As if the lyrics, melody and all the instruments could be felt by everyone.

… and the meaning of the objects presented answer all questions and desires of both parts: artist and public.
­
A pinch of surrealism and another of existentialism create a concrete and synthetic atmosphere of all the experiences lived in the artist’s workspace. To experience it weightless, without any fear of taking risks, keeping your feet on the ground. Yes, on the ground where I live my day-to-day, bringing this sensory experience to the public. This laboratory of the invisible, news that I have lived and felt.
­
The exhibition is this labyrinth kind of like Dadá, kind of like Magritte, kind of like Duchamp. Basically, it’s of this popular Brazilian hybrid, of this kaleidoscope stored in the moment inside me.

Recent solo exhibitions include: Galerie Max Hetzler (Berlin, 2014); Anton Kern Gallery (New York, 2013); Os Últimos Verdes, Galeria Luisa Strina (São Paulo, 2010). The artist previously exhibited Veja meu Bem at the Tate Modern (London, 2007) and Vermelho – Amarelo – Verde – Azul at the Centre Pompidou (Paris, 2005).

His work has also been shown at the São Paulo Biennial (2004), the Venice Biennial (2003), Mercosur Biennial (1999), as well as in collective exhibitions in important museums such as Museo Reina Sofia, Madrid, Spain.

His work also features in the following collections, among others: Tate Collection, London; Ellipse Foundation, Portugal; CACI – Centro de Arte Contemporânea Inhotim, Brazil; MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brazil; MOMA – The Museum of Modern Art, USA; Museu de Arte da Bahia, Salvador, Brazil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brazil.

Posted by Patricia Canetti at 6:29 PM