|
setembro 30, 2015
Adriana Amaral no MARP, Ribeirão Preto
Vacuidade é o novo trabalho da artista visual Adriana Amaral que estará em exposição de 2 de outubro a 1º de novembro no MARP (Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi). Além da exposição, a artista participará de dois encontros com o público interessado. No dia 3 de outubro, às 10 horas, acontece um bate-papo sobre o processo criativo da artista. Já no dia 20 de outubro, às 19h30, Adriana Amaral promove um debate sobre sua obra com a participação dos críticos paulistanos Carolina Coelho Soares e Jaime Lauriano e mediação do diretor do MARP, Nilton Campos. Este é um projeto realizado com o apoio do ProAC – Editais – Artes Visuais.
Durante 30 dias, o público de Ribeirão Preto e região poderá conferir a exposição Vacuidade - uma instalação fotográfica constituída por três fotografias em grandes formatos. Esta produção da artista foi pensada durante a desmontagem de Dias e Noites - projeto anterior de Adriana Amaral que teve como ocupação a casa em que morou por 40 anos em Ribeirão Preto. Segundo ela, o processo criativo da exposição Vacuidade surgiu em uma tarde, durante a observação de uma tempestade pela janela do quarto dos seus pais. “Não sei precisar quanto tempo fiquei observando, mas o único pensamento que ficou foi que ainda estava presa ali. Foi neste silêncio, seu momento de autoconhecimento criativo. “Logo busquei a câmera e fiz as imagens desta exposição”, explica Adriana Amaral.
“Sempre pensei a obra como uma instalação fotográfica em que os visitantes se sentissem imersos em um espaço que não fosse mera reprodução de um quarto real, mas uma dimensão atemporal de percepção, interpretação e transformação”, destaca.
Adriana observa que Vacuidade se fundamenta na definição budista do curto e fugaz instante entre um pensamento e outro que nos permite experimentar um potencial sem limites para várias aberturas. Ela avalia que o trabalho é um despertar para paisagens internas, que são os espaços do afeto, do conforto, do aconchego. “Aberturas que são janelas. Janelas abrem e fecham. Coloco minhas janelas em tamanho natural, em um espaço que também é minha casa, como infinitas possibilidades de ver”, define a artista.
ADRIANA AMARAL
Sua trajetória começou em 2003 - quando participou pela primeira vez da Mostra Coletiva dos Artistas de Ribeirão Preto no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel Gismondi (MARP). Integrou o grupo de acompanhamento de processos artísticos A Casa Onírica, coordenado por Juliana Monachesi e Guy Amado entre 2006 e 2007. É integrante do Grupo APROA, desde 2008. Atualmente faz parte do Latitude22, ateliê de pesquisa em poéticas visuais.
Em 2013, fez acompanhamento com o artista/fotógrafo Rubens Mano. Participou de exposições individuais no MARP (Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel Gismondi), na Unidade Centro de Convenções (2007), USP – Ribeirão Preto (2007), MIS de Ribeirão Preto (2005), Sesc Unidade de Ribeirão Preto (2004, 2006, 2007, 2008, 2009, 2012), Sesc Unidade Interlagos (2013), Sesc Unidade Catanduva (2014) e de exposições coletivas em instituições como Sesc Unidade de Ribeirão Preto (2004, 2006, 2007, 2008, 2009, 2012), MARP (2003, 2005, 2006, 2009, 2010. 2011, 2013, 2014), Pinacoteca Miguel Dutra – Piracicaba (2009), Galeria Graça Landeira – Belém (2008), Galeria Adearte – Ribeirão Preto (2008, 2009) e Espaço W – Ribeirão Preto (2011).
Conquistou o Prêmio Aquisitivo/Acervo no 37º SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto – Nacional - Contemporâneo – MARP – Cidade de Ribeirão Preto em 2012. Recentemente, teve dois projetos aprovados: Entradas (2013) Pelo ProAc – ICMS e Vacuidade pelo Edital - Artes Visuais 15/2014. Recentemente também realizou a exposição Dias e Noites na casa em que morou por 40 anos com seus pais em 2013.