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setembro 11, 2015

Estela Sokol na Zipper, São Paulo

“Mastro”, segunda individual de Estela Sokol, reúne esculturas e pinturas que resultam de sua pesquisa sobre a cor no espaço

Em sua nova individual na Zipper Galeria, a artista paulistana Estela Sokol apresenta um conjunto inédito de seis esculturas e oito pinturas nas quais aprofunda sua busca pelo lugar da cor no espaço da arte atual. Com curadoria de Taisa Palhares, a mostra Mastro reúne 14 obras que utilizam combinações incomuns de materiais como plástico sobre tela e tinta sobre pedra.

Mais conhecida por suas esculturas e intervenções na natureza, nas quais reverberam cores fluorescentes, dessa vez a artista faz uso de peças em escala rasteira e com paleta rebaixada. O branco das pedras, seu brilho ou opacidade, ganham evidência, associados a discretos gestos tonais e formas que sugerem um diálogo com a atmosfera das nossas festas de junho.

O desenho de cordões, bandeiras e balões pode ser intuído nas peças que ocupam o chão da galeria. No entanto, aqui, a natureza destes objetos aéreos é subvertida, seu peso de pedra os faz aterrissar e sua alvura e brilho insistem em nos lembrar que seu lugar é alto.

Nas pinturas desta exposição, por sua vez, a luz também tem um papel fundamental, pois é ela que revela a potência cromática dos quadros, realizados a partir da sobreposição de lâminas de diferentes materiais sintéticos, que, por serem mais ou menos translúcidos, permitem que um certo vigor luminoso seja responsável por cada cor que se apresenta. Segundo a curadora, “as peças e pinturas de Estela Sokol, ao recordarem o vocabulário plástico do pintor brasileiro Alfredo Volpi, buscam atualizar a sutileza construtiva e a luminosidade das cores volpianas como valores contemporâneos. E o mais surpreendente é que isso se dá pela combinação inusual de materiais que remetem tanto ao mundo da artesania e da tradição artística quanto à assepsia da produção industrial”.

Estela Sokol (1979) vive e trabalha em São Paulo. Nos últimos anos, realizou exposições individuais em lugares como Museu da Taipa, (Macau, China), Gallery 32 (Londres, Inglaterra), Galerie Wuensch (Linz, Áustria), Anita Schwartz Galeria de Arte (Rio de Janeiro, Brasil) Participou de mostras coletivas como “Prometheus Fecit” (2014), no Museu Nacional de Soares dos Reis, em Porto, Portugal; e “Além do Ponto e da Linha” (2013), no MAC-USP, São Paulo, “III Bienal del Fin del Mundo. (Ushuaia, Argentina), “16º Bienal de Cerveira”, (Cerveira, Portugal), “Light Art Biennalle” (Linz, Austria) e “Nova Arte Nova” no Centro Cultural Banco do Brasil (São Paulo, Brasil). Ainda em Setembro, participa de duas mostras de escultura no Rio de Janeiro, a “Bienal Tridimensional Internacional” (2015), no Museu Histórico Nacional e “Intervenções Urbanas Bradesco ArtRio”, no Museu da República.

Taisa Palhares é curadora, crítica de arte e professora de Estética do Departamento de Filosofia da UNICAMP. Atuou como pesquisadora e curadora na Pinacoteca do Estado de São Paulo de 2003 a 2015, onde trabalhou em diversos projetos, dentre eles, as retrospectivas dos artistas Antonio Lizárraga, Paulo Monteiro, Lygia Pape, Mira Schendel e Nelson Felix. Foi co-fundadora e co-editora da revista de crítica de arte número. É autora de artigos sobre filosofia da arte, estética, arte moderna e contemporânea, tendo se dedicado mais especificamente ao estudo da obra do artista brasileiro Alberto da Veiga Guignard e do filósofo alemão Walter Benjamin. Publicou o livro Aura: a crise da arte em Walter Benjamin (São Paulo, Editora Barracuda, 2006).

Posted by Patricia Canetti at 9:33 AM