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julho 12, 2015
Trajetórias em Processo 3 na Anita Schwartz, Rio de Janeiro
AGENDA RJ Hoje 15/07 às 19h @ Anita Schwartz: Trajetórias em Processo 3 - curadoria de Guilherme Bueno http://bit.ly/A-Schwartz_Trajetorias-3
Posted by Canal Contemporâneo on Quarta, 15 de julho de 2015
Com curadoria de Guilherme Bueno, mostra traz 28 obras de dez artistas do Rio, São Paulo, Porto Alegre, além de Rússia e Alemanha
Anita Schwartz Galeria de Arte apresenta, a partir do dia 15 de julho para convidados e do dia seguinte para o público, a exposição Trajetórias em Processo 3, com 28 de obras de dez artistas selecionadas pelo curador Guilherme Bueno. Como nas edições anteriores, a ideia da exposição é apresentar trabalhos de artistas “cuja produção encontra-se em um momento decisivo, marcado pela consolidação da maturidade poética”.
Na exposição, serão apresentadas obras em diferentes técnicas e suportes, como pinturas, desenhos, fotografias, objetos, esculturas e instalações, produzidas entre 2010 e 2015 pelos artistas Andrei Loginov (Berlim), Anton Steenbock (Rio), Daniel Albuquerque (Rio), Daniela Mattos (Rio), Fyodor Pavlov (Moscou), Guilherme Dable (Porto Alegre), Lucas Sargentelli (Rio), Marina Weffort (São Paulo), Romy Pocztaruk (Porto Alegre) e Thomas Jefferson (Rio), que não fazem parte do grupo representado pela galeria.
“Os artistas convidados a participarem da edição de 2015, cada um por um viés próprio, apontam-nos para um feixe – dos inúmeros possíveis – a atravessar a condição atual da arte. Com isso pode-se explorar desde o paradoxo de uma tradição do readymade (passando, ademais por outro paradoxo – o dele ver-se exposto a uma irônica paráfrase de artesania), à obsedante inquietação provocada pelo poder conferido às imagens ou, igualmente desafiador, a possibilidade de a arte - independente ou decididamente crítica ao seu sistema assentado – tensionar sua lógica produtiva (que pode abarcar o debate em torno de sua institucionalização ou uma estrutura de trabalho a extrapolar a convencional rotina do ateliê)”, afirma o curador Guilherme Bueno.
“Um aspecto presente em todas as edições é a atenção à pluralidade de linguagens, privilegiando um olhar aberto sobre a arte contemporânea, afortunadamente irredutível a simplificações. Isso nos leva, inclusive, a refletir o quanto, nesse contexto, uma certa dinâmica de heterogeneidade e hibridismo permite, inclusive, que práticas mais atreladas a uma ‘historicidade’ da arte (como, por exemplo, a pintura e a escultura), para além da assimilação de questões vindas de outros meios, se vejam dispostas a rearticular seus próprios termos”, diz o curador.