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maio 30, 2015
Federico Herrero na Luisa Strina, São Paulo
AGENDA SP Hoje 02/06 às 19-22h @ Luisa Strina: Federico Herrero http://bit.ly/Strina_F-Herrero
Posted by Canal Contemporâneo on Terça, 2 de junho de 2015
Uma pintura de Federico Herrero é uma intervenção cromática no mundo, da tela à cidade. à primeira vista, esta pintura gentil aparenta propiciar atos de contemplação. O artista parece propor uma cena que, não podendo ser o sublime, pudesse ser uma festa sensorial do fulgor das cores. Os campos de cor se atraem, se desdobram em contínuo, se agregam ou ganham coesão harmônica. Azuis, tons de verde, rosas, cores quentes se defolham como camadas de energia que se ajustam no espaço como uma propagação epidêmica e quase música.
Paulo Herkenhoff
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A Galeria Luisa Strina tem o prazer de apresentar a primeira exposição individual de Federico Herrero. Compõem a mostra uma série de pinturas inéditas de dimensões variadas, um volume de concreto e madeira e uma grande instalação site-specific, na qual o artista desafia a convenção tradicional do espaço expositivo transformando o chão da galeria em uma tela.
As pinturas abstratas de Herrero – monocromáticas ou multi-coloridas – fazem referência à tradição norte-americana da Colour-Field Painting, assim como a Tropicália, em particular a maneira de trazer vida à arte e ao ambiente, através da interação com as cores incorporando a paisagem e o cotidiano à arte.
O artista faz uso de distintos materiais, como pintura a óleo, acrílico, canetas marcadoras, plumas e spray em um mesmo trabalho.
Federico se apropria das pinturas deixadas por terceiros nas ruas e as incorpora em seu vocabulário visual sob o nome de “pinturas telepáticas”. Como forma de retribuir e democratizar seu trabalho, realiza intervenções no espaço público, assim devolvendo em parte o que foi encontrado ao acaso.
A pintura de Federico se insere na paisagem urbana – desde a pintura da fachada de um prédio no centro de São Paulo; pilares de uma ponte em Medellín; pinturas de ônibus em Tóquio; cabanas de pescadores na Basiléia; o fundo de uma piscina em Havana; até uma parede em ruínas em Veneza.
Federico Herrero (1977) é nascido San José, Costa Rica, onde vive e trabalha. Exposições individuais recentes incluem: Sies + Höke, Düsseldorf (2014); Proyectos Monclova, Cidade do México (2014); La casa encendida, Madri (2014); 21st Century Art Museum, Kanawaza, Japão (2012); Contemporary Art Gallery, Vancouver (2011); Casa de America, Madri (2011); Kunstverein Freiburg, Alemanha (2008) e CCA Wattis Institute for Contemporary Arts, São Francisco (2008).
Exposições coletivas recentes incluem: Pangea II: New Art From Africa and Latin America, Saatchi Gallery, Londres (até Setembro 2015); Under the Same Sun: Art from Latin America Today at the Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York (2014); P33 – 33º Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2013), Para/site, Hong Kong (2011) e Art Parcours, Basel (2011).
Seu trabalho é parte das coleções do Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York; Hara Museum of Contemporary Art, Tokyo; 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa.
O artista, ainda em 2015, terá seu trabalho apresentado na Unlimited, parte da feira de arte de Basiléia dedicada a trabalhos em larga escala.
A Federico Herrero painting is a chromatic intervention in the world, from the canvas to the city. At first glance this gentle painting seems to give rise to acts of contemplation. The artist seems to propose a scene that, short of being the sublime, could be a sensorial feast of flashing colors. The color fields are mutually attracted, continuously playing off each other, conjoining or gaining harmonious cohesion. Blues, tones of green, pinks, warm colors exfoliate like layers of energy that shift in space like an epidemic, almost musical dissemination.
Paulo Herkenhoff
Galeria Luisa Strina is pleased to present Federico Herrero’s first solo exhibition. It is composed of a series of previously unseen paintings of various dimensions, a concrete and wooden volume and a large site-specific installation, in which the artist challenges the traditional notion of the exhibition space and transforms the gallery floor into a canvas.
Herrero’s abstract paintings – both the monochromatic and multicolored examples – draw on the North American tradition of Color-Field Painting, as well as Tropicália, particularly in the way they bring life to art and to the setting through interaction with the colors, incorporating the landscape and the quotidian into the art.
The artist makes use of different materials, such as oil paint, acrylic, marker pens, feathers and spray in a single work.
Federico borrows from paintings left by others in the streets and incorporates them into his visual vocabulary under the name of “telepathic paintings”. As a way of giving something back and democratizing his work, he performs interventions in public space, thus partly returning what was found by chance.
Federico’s painting is situated in the urban landscape: the mural on the facade of a building in downtown São Paulo, the columns of a Medellín bridge, painted Tokyo buses, fishing huts in Basel, the bottom of a swimming pool in Havana and the ruins of a wall in Venice.
Federico Herrero (1977) was born in San José, Costa Rica, where he lives and works. His recent solo exhibitions include: Sies + Höke, Düsseldorf (2014); Proyectos Monclova, Mexico City (2014); La casa encendida, Madrid (2014); 21st Century Art Museum, Kanawaza, Japan (2012); Contemporary Art Gallery, Vancouver (2011); Casa de America, Madrid (2011); Kunstverein Freiburg, Germany (2008) and CCA Wattis Institute for Contemporary Arts, San Francisco (2008).
Recent collective exhibitions include: Pangea II: New Art From Africa and Latin America, Saatchi Gallery, London (until September 2015); Under the Same Sun: Art from Latin America Today at the Solomon R. Guggenheim Museum, New York (2014); P33 – 33rd Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2013), Para/site, Hong Kong (2011) and Art Parcours, Basel (2011).
His work features among the collections of Solomon R. Guggenheim Museum, New York, the Hara Museum of Contemporary Art, Tokyo and the 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa.
In 2015 the artist will also exhibit at Unlimited, part of the Basel art fair dedicated to large scale works.