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outubro 12, 2013

Fotonovela - Sociedade/Classes/Fotografia no Itaú Cultural, São Paulo

Exposição que acompanha o III Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo lança um olhar diferenciado sobre a região;23 artistas e dois coletivos de 13 países, em um total de quase 300 obras, revelam as inquietudes dos fotógrafos ao retratar o cotidiano de uma sociedade que oscila entre a riqueza e a pobreza, e as transformações naturais e urbanas que a cerca

Fotonovela - Sociedade/Classes/Fotografia, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, SP - 17/10/2013 a 22/12/2013

Há três anos, o brasileiro Iatã Cannabrava e o catalão Claudi Carreras se encontraram no Equador como jurados do concurso Pictures of the Year Latam. Perceberam que, apesar de todas as transformações sociais e urbanas ocorridas nas últimas décadas nos países da América Latina, o discurso das imagens continuava calcado no tripé pobreza-violência-exotismo. Decidiram procurar trabalhos de artistas dessa região com um olhar diferenciado e encontraram um novo registro: o da classe média. O resultado está em Fotonovela – Sociedade/Classes/Fotografia, exposição com curadoria de ambos e que abre no dia 17 de outubro (quinta-feira) ao público (16, para convidados) e permanece em cartaz até 22 de dezembro.

A mostra ocupa dois andares do espaço expositivo do Itaú Cultural com 285 obras, 15 vídeos e uma instalação site specific, de 25 artistas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e também dos Estados Unidos e Suíça. Uns retratam as relações entre empregadas domésticas e as famílias para as quais trabalham; outros se auto fotografam para refletir sobre a sociedade de consumo, a solidão, e o seu lugar no mundo. A extinção de animais e a destruição da natureza também são temas recorrentes. Assim como o cotidiano das famílias e o mundo das telenovelas e das ilusões.

“A nosso ver, a tradicional denúncia da pobreza e da violência não surte mais efeito, tornou-se banal para o observador”, reflete Cannabrava. “Hoje em dia, a fotografia pode ajudar a observar o mundo e a compreendê-lo de modo diferente”, conclui.Daí a palavra Fotonovela, que batiza a exposição. “Ela da uma pista para o espectador intuir que nosso foco não é unicamente o das classes desfavorecidas como tem sido por décadas”, explica ele.

“De algum modo, as imagens desta exposição mostram os contrastes de classe que vivemos dentro de nossas casas”, diz Claudi, hoje residente em São Paulo, sócio de Cannabrava e veterano fotógrafo observador dos movimentos da imagem na América Latina. “Temos a intenção de criar uma discussão em torno da arte contemporânea que também se coloca de forma política e social.” Além de nortear a linha curatorial da exposição, este é o tema do III Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo,que corre paralelamente à mostra de 16 a 20 de outubro.

A exposição
A Puertas Cerradas, trabalho da argentina Cooperativa Sub, representa bem esse debate. O coletivo formado por Gisela Volá, Nicolás Pousthomis, Gerónimo Molina, Martin Barzilai, Verónica Borsani, Gabriela Mitidieri e Olmo Calvo Rodriguez, apresenta fotos de uma família residente em San Jorge Village e a sua relação com Eva e Liliana, empregadas domésticas e quase membros da família. Nesta pequena localidade habitada por cerca de 300 núcleos familiares, boa parte dos empregados é imigrante.

Daniela Ortiz, peruana, faz uma variação sobre o mesmo tema em Habitaciones de Servicio [Quarto de Empregada]. Ela analisa casas de classe média de Lima, construídas entre 1930 e 2012. A comparação mostra desigualdades que compõem uma sociedade marcada pelo autoritarismo e pela segregação. Um documentário completa a obra acompanhando o primeiro dia de serviço de uma doméstica.No Brasil, o vídeo Domésticas (8 min), de André Penteado, também explora tensões e contradições em torno da figura dessas profissionais.

Peruana que cresceu nos Estados Unidos, Susana Raabsegue o rastro da linha curatorial buscando dissipar o olhar excêntrico sobre os nativos de seu país. As 16 imagens de sua autoria revelam um cotidiano diferente dos peruanos em suas praias, ruas e estradas. Em Clases (Classes), o argentino radicado no Paraguai Jorge Sáenz traz uma série de gestos humanos em torno das diferenças estruturais na sociedade. Elas foram realizadas nos últimos 10 anos, em situações que envolvem dinheiro e comida, contrapondo esses símbolos que provocam separação social.

Roberto Huarcaya, outro peruano, vai por essa via em Lima Partida, em que retrata uma praia separada por um via: de um lado é pública; do outro, privada.A mesma lógica se repete na panorâmica de um dos núcleos urbanos da cidade, separado por um muro.

Dia a dia
O cotidiano está estampado na instalação do chileno Nicolás Wormull,Chocolate on My Jeans (Chocolate no Meu Jeans). São 365 imagens, uma para cada dia do ano, sobre a sua rotina com os filhos como “pai do lar”, já que é sua mulher quem trabalha e ele cuida das crianças. A vida em família também está na lente da brasileira Helena de Castro. Em Luca, instalação com 60 fotos, ela apresenta uma espécie de álbum familiar com instantâneos tirados do filho que dá nome à obra.

A equatoriana Karen Miranda condensa as sensações da sua família numerosa residente em Nova York, em Other Stories. A família é, ainda, objeto de reflexão da colombiana Guadalupe Ruiz, residente na Suíça, em Nada Es Eterno. Ela fotografa em seu núcleo todas as famílias latino-americanas, em busca do que chama de “epifania doméstica”, para questionar estereótipos, tristezas, fracassos, alegrias.

A sociedade de consumo, a reflexão sobre a solidão e o lugar ocupado no mundo se refletem na obra do uruguaio José Pilone, Autorretrato con Ropa. Trata-se de uma série de 12 fotografias em que ele se fotografou diante do seu guarda-roupa, com espelho, em diferentes situações relacionadas ao ato de se vestir. Sofia Borges, brasileira já selecionada em uma edição do Rumos Itaú Cultural para as artes visuais, percorre inquietações semelhantes em Retratos e Auto-Retratos, no que ela busca imagens que respondam o que é o vazio. Miss Foto japón, do colombiano Juan Pablo Echeverri, é uma série em processo de autorretratos feitos desde 1994, nos quais os temas obsessão, identidade e alteridade se entrecruzam.

Natureza x urbanidade
A vida consumista está patente em Shopping, nas duas imagens feitas especialmente para esta mostra pela brasileira Claudia Jaguaribe, em que ela retrata a impessoalidade desses lugares que juntam – e ao mesmo tempo separam – as pessoas fora de seu real habitat. O também brasileiro Cássio Vasconcellos faz em A Praia, um alerta para a extinção da natureza.O lugar é Peba, uma ainda linda e deserta praia, próxima à foz do rio São Francisco. Em sua imagem ele a encheu de gente de Copacabana, Ipanema, Boa Viagem e outras, transformando e banalizando o lugar.

Do seu lado, o artista colombiano Alberto Baraya assina Herbario de Plantas Artificiales. Ele coletou, desde 2002, uma vasta coleção de plantas de diversas partes do mundo – artificiais e quase todas made in China. As fotos são acompanhadas de descrições sobre onde elas nascem originalmente, fazendo uma relação com os locais onde as imitações foram colhidas: cafés, hotéis, aeroportos, quartos, banheiros.

Degradação ambiental também está no olhar da mexicana Dulce Pinzón. Historias del Paraíso, uma série de imagens realizadas dentro do Museu de História Natural de Puebla, antes de sua demolição, criam uma atmosfera irônica, teatralizada, em cenas nas quais o humano convive pacífica e artificialmente com a natureza. Da panamenha Donna Conlon, o vídeo Zona de Confort (Zona de Conforto) faz uma reflexão sobre os limites, normas, regras, restrições e a impotência que geram.

Fernando Montiel Klint, do México, apresenta seu ensaio Les Doubernard onde documentou o apego aos objetos de uma família na tentativa de congelar a classe social à qual pertencia. Para esta exposição, ele prepara uma instalação inédita com suas imagens. Em Periferias Comerciais,o coletivo de fotógrafos Lima Foto Libre, do Peru, documenta a ascensão da classe mais baixa à média, que transformou os bairros afastados de Lima, a capital, em locais de comércio lucrativo, com shoppings, lojas, centros de entretenimentos, cinemas, lanchonetes fast-food.

A brasileira Renata Castelo Branco retrata uma periferia de São Paulo e o modo de viver de seus habitantes em Paraisópolis – uma Cidade Dentro da Outra. É resultado de um trabalho realizado de agosto de 2010 a abril de 2012, quando a artista visitou semanalmente o Grotinho, colhendo depoimentos e fotografando mais de 80 casas e seus moradores, construindo intimidade, conhecendo o cotidiano e compartilhando histórias.

TV e ilusões
Como não poderia deixar de ser, as telenovelas também provocam os fotógrafos latino-americanos. O venezuelano Conrado Pittariassina La telenovela como signo latino-americano. São vídeos em que ele analisa cenas de novelas dos países com maior tradição industrial desse gênero na América Latina – Brasil (Renascer, Globo, 1993), Colômbia, México e Venezuela –, e discute a sua relação direta com o cotidiano das pessoas.

O trabalho da mexicana Yvonne Venegas gira em torno da novela Rebelde, produzida pela Televisa, uma espécie de Globo de seu país. Por sete meses, ela registrou o set e acabou produzindo Inédito, livro com 83 imagens que revelam os bastidores da produção. A mesma emissora é objeto de registro do americano Stefan Ruiz em La Fábrica de Sueños: los Estudios Televisa Desde Adentro. Neste caso, é um recorte bem-humorado e afetivo dos bastidores.

Já o argentino Marcos López, lança um olhar irônico em Pop Latino:uma narrativa exagerada na qual entrecruza referências místicas, folclóricas, históricas e pop para falar sobre uma América Latina solidária no diálogo entre suas múltiplas facetas.

III Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo
De 16 a 20 de outubro, o tema que percorre a linha curatorial da exposição é debatido neste fórum que reúne cerca de 50 personalidades ligadas à fotografia em todo o mundo. Durante estes cinco dias serão realizados encontros em que jornalistas e outros profissionais ligados ao tema entrevistarão fotógrafos no palco da sala Itaú Cultural, gestores culturais se reunirão em mesas de debates - com tradução para a linguagem brasileira de sinais (Libras) - e serão realizados workshops de fotografia e leituras de portfólios. Para mais informações, acesse os sites www.forumfoto.org.br e www.itaucultural.org.br.

FOTÓGRAFOS

ALBERTO BARAYA (Colômbia)
Nascido em Bogotá, trabalha no campo da fotografia, do vídeo e da pintura. Formado pela Universidade Nacional da Colombia e com estudos em estética realizados nas Universidades Autônomas e Complutense de Madri, em 2006 Baraya, construiu na Bienal de São Paulo, uma seringueira de 18 metros para documentar em seus arquivos o percurso e a história da exploração da borracha.
Mais informações em www.expedicionnuevazelandia.blogspot.com.br

ANDRÉ PENTEADO (Brasil)
Seu trabalho é marcado por temas como o suicídio, a migração, a política e a sociedade. Suas obras já foram exibidas no Reino Unido e na Argentina. Em 2013, recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia de Pierre Verger com o projeto O Suicídio do Meu Pai.
Mais informações www.andrepenteado.com.br

CÁSSIO VASCONCELOS (Brasil)
Faz parte do seleto grupo do Blink – 100 Photographers, 10 Curators, 10 Writers, livro publicado pela Phaidon Press, na Inglaterra, com a clássica série Noturnos São Paulo. O livro com o mesmo título integra o levantamento Fotolivros Latino-Americanos (Cosac Naify, 2011), organizado por Horacio Fernández. Este ensaio recebeu os prêmios de Melhor Exposição de Fotografia do ano de 2002, da Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Porto Seguro de Fotografia, em 2001. Vasconcellos já cobriu todas as regiões do país em fotografias aéreas − algumas delas estão no livro Aéreas (Editora Terra Virgem, 2012).

CLÁUDIA JAGUARIBE (Brasil)
Em seu trabalho, Cláudia Jaguaribe explora a reinvenção da paisagem, seja natural ou urbana. Em 2010, recebeu o prêmio Marc Ferrez de Fotografia (Funarte). Tem nove livros publicados. Suas obras compõem as coleções de acervos institucionais como Inhotim, em Minas Gerais, MAM/SP, Coleção Pirelli MASP, Maison Européenne de la Photographie, em Paris; Instituto Italo-Latino Americano, em Roma, e Itaú Cultural, em São Paulo.

CONRADO PITTARI (Venezuela)
Seu trabalho tem se dedicado a entender o processo da telenovela na América Latina, como fábrica de dramas que termina por criar uma espécie de história pessoal e, em consequência, de todo o continente. Formado em Belas Artes pela Universidade de Barcelona, tem participado ativamente de mostras e salões de artes de Caracas e Barcelona.

COOPERATIVA SUB (Argentina)
Apostando na autogestão, na horizontalidade nas tomadas de decisões e em uma coletividade sem homogeneidade, a Sub coloca a inquietação social na grande-angular. Integram a cooperativa cinco fotógrafos, uma designer gráfica e uma coordenadora: Gisela Volá, Nicolás Pousthomis, Gerónimo Molina, Martin Barzilai, Verónica Borsani, Gabriela Mitidieri e Olmo Calvo Rodriguez. Eles realizam projetos de investigação fotográfica muitas vezes em parceria com outros profissionais e sempre com foco na narrativa. Mais do que imagens, o grupo se preocupa em contar histórias.
Mais informações www.sub.coop

DANIELA ORTIZ (Peru)
Trabalha com temas ligados aos conceitos de classe, raça, nacionalidade e gênero. Em colaboração com Xose Quiroga edita o periódico antigonia.com.
Mais informações em www.daniela-ortiz.com

DONNA CONLON (Panamá)
Nasceu nos Estados Unidos, mas mora e trabalha na cidade do Panamá. É mestre em biologia e escultura. Participou da Bienal de Veneza em 2005. Entre suas exposições individuais estão incluídas Projeto Americanidade: Donna Conlon, no Museu de Arte Contemporânea, e Donna Conlon: Video Works 2002-2006, em Duncan Gallery of Art, Stetson University, na Flórida (2007). Tem obras em coleções como a do Centro Galego de Arte Contemporânea, em Santiago de Compostela, Espanha, e a Daros Latinamerica Collection, em Zurique.
Mais informações em www.donnaconlon.com

DULCE PINZÓN (México)
Estudou comunicação na Universidade das Américas, em Puebla. Em 1995, foi viver em Nova York, onde estudou no International Center of Photography. Seu trabalho já foi publicado em inúmeras revistas, como a Rolling Stone.
Mais informações em www.dulcepinzon.com/index.htm

FERNANDO MONTIEL KLINT (México)
Vive na cidade do México. Seu trabalho Cemeterio de Elefantes foi reconhecido como um dos melhores livros de fotos de 2012 pelo site Feature Shoot, e recebeu os prêmios de Adquisición Gran Premio Omnilife 2001, alem de menções honrosas pelo International Photography Awards e na XII Bienal de Fotografía en México. Tem obras nas coleções Wittliff Southwestern and Mexicanphotography, Guangdong Museum of Art (China), Siofok 320(Hungria), Fototeca Nacional del INAH, Museo de Arte Contemporáneo en Chile, Nave kA (Espanha).
Mais informações em www.fernandomontielklint.com

GUADALUPE RUIZ (Colômbia/Suiça)
Vive atualmente na Suíça, onde foi estudar desenho gráfico em 1996 e onde tem recebido diversos prêmios, como o Kiefer Hablitzel, em 2004 e 2005. A Colômbia, no entanto, segue sendo o tema principal de suas investigações artísticas.
Mais informações em www.lupita.ch

HELENA DE CASTRO (Brasil)
Após anos dedicada às imagens destinadas a publicações de turismo e de culinária começou a desenvolver um trabalho que falasse mais de si. Nessa escolha, a fotógrafa encontrou em seu filho um parceiro. Nessa relação, ela vem construindo um álbum de imagens que trazem suas horas ao lado dele, em uma relação lúdica e afetiva que se lê em fotografias.

JORGE SAENZ (Argentina/Paraguai)
Nasceu na Argentina, mas sua família é paraguaia. Mora em Assunción del Paraguay desde 1989, onde trabalha como correspondente da Associated Press. Tem cinco ensaios fotográficos transformados em livros, alguns deles marcos na representação iconográfica da história latinoamericana, como Niños del Paraguay e Rompan Filas. Dedica-se a entender, por meio da fotografia, a sociedade na qual vive. É fundador de El Ojo Salvaje, coletivo de autores que realiza um festival internacional bianual de fotografias no Paraguai.

JOSÉ PILONE (Uruguai)
O fotógrafo José Pilone nasceu em Montevidéu, Uruguai. Licenciado em artes plásticas e visuais pela Escola Nacional de Belas Artes, atua também como docente, jurado e curador.
Mais informações em http://josepilone.com

JUAN PABLO ECHEVERRI (Colômbia)
Estudou artes visuais na Universidade Javeriana e já expos seu trabalho no Museu de Arte Moderna de Bogotá e na X Bienal de Havana.
Mais informações em www.juanpabloecheverri.com/index.html

KAREN MIRANDA (Equador)
Nasceu em Nova York, mas migrou com seus pais para o Equador quando tinha cerca de quatro anos. Mais tarde, decidiu voltar à cidade natal, onde aterrissou às 6h45, no dia 11 de setembro de 2001. Formada em 2005 na School of Visual Arts, em NY, trabalhou como fotojornalista no Equador. Colaborou com o MAM Guatemala; os Mandaeans, na Suécia e Iraque. Seu trabalho faz parte da coleção do Houston Fine Arts Museum, no Texas, e Association Pour L'Instant, na França.
Mais informações em www.karenmiranda.com

LIMA FOTOLIBRE (Peru)
Em suas imagens, o coletivo coloca em um outro patamar a classe social da qual seus
integrantes fazem parte. Nas fotografias, os ambientes das periferias urbanas de Lima não são
mais vistos de cima para baixo. Não há mais nem pena nem lástima.
Desde dezembro de 2006, o LimaFotoLibre realiza um registro visual dos bairros periféricos
onde seus integrantes convivem. Interessa à pesquisa do coletivo o caos da rotina da grande
capital, que também serve de laboratório visual para projetos de experimentações em
multimídia.

MARCOS LÓPEZ (Argentina)
Nasceu na província de Santa Fé, na Argentina, e vive desde 1982 em Buenos Aires. Estudou na
Escola Internacional de Cinema e TV, em Cuba. Com o seu documentário Gardel Eterno (1988),
ele se inicia na estética do pop latino. Suas fotografias fazem parte das coleções do Museu
Nacional de Arte Reina Sofia e da Fundação Daros Latinoamerica, na Suíça, entre outros.
Mais informações em www.marcoslopez.com

NICOLAS WORMULL (Chile)
Fotógrafo independente no Chile e pai do lar. “Em minha fotografia, exploro frequentemente o conceito de família, a nostalgia do passado, relacionamentos próximos, encontros com estranhos e o sentido de (falta de) pertença. Sempre fui muito influenciado por minha história pessoal e a minha família é um tema ao qual sempre retorno, assim como a necessidade de explorar a dualidade de ter crescido em dois mundos diferentes”, diz ele.
Mais informações em www.chocolateonmyjeans.blogspot.com.br

RENATA CASTELLO BRANCO (Brasil)
Fotografa profissionalmente há 35 anos e participou de exposições no Musée Français de la Photografie, em Paris, e no Museu de Belas Artes de Viena. Publicou os livros Heliópolis e Paraisópolis – uma Cidade Dentro da Outra.
Mais informações em www.renatacastellobranco.com.br

ROBERTO HUARCAYA (Peru)
Suas fotografias integram a coleção da Maison Européenne da Photographie, em Paris, do Fine Arts Museum, em Houston, do MOLAA Museum of Latin American Art, na Califórnia, do CoCA Center on Contemporary Art, em Seattle, entre outras instituições. Já teve 11 exposições dedicadas às suas obras. É editor da Sueño de la Razón, revista latino-americana de fotografia, codiretor da Limaphoto, feira de galerias de fotografia de Lima, e codiretor da Bienal de Fotografia de Lima. Participou das bienais de Havana, Lima e Veneza.

SOFIA BORGES (Brasil)
Foi selecionada pelo programa Rumos Itaú Cultural (2009−2010). Em 2011, foi convidada a integrar o Clube da Fotografia do MAM, em São Paulo. Foi a mais jovem artista a participar da 30ª Bienal de São Paulo. Em 2013, foi pela segunda vez indicada ao Paul Huf Award.
Mais informações em www.sofiaborges.carbonmade.com

STEFAN RUIZ (EUA)
Estudou pintura e escultura na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e na Accademia di Belle Arti, em Veneza, antes de se dedicar à fotografia. Seu trabalho foi publicado em revistas de todo o mundo, entre elas a New York Times Magazine.
Mais informações em www.stefanruiz.com

SUSANA RAAB (EUA)
Trabalha com fotografia em Washington DC. Já expôs no no Art Museum of the Americas, em Washington DC e no Museo de Arte Contemporáneo de Madri, e participou do Pingyao Photo Festival (China) e do Noorderlicht Fotofestival (Holanda). É ganhadora dos prêmios White House News Photographers (Fotógrafos de Notícias da Casa Branca) e o da Comissão DC sobre Artes e Humanidades.
Mais informações em www.susanaraab.com

YVONNE VENEGAS (Mexico)
Graduada pelo International Center of Photography, de Nova York, já expôs seus trabalhos coletiva e individualmente nos Estados Unidos, México, Espanha, França, Canadá, Polônia e Rússia. Em 2010, recebeu o prêmio Magnum Expression Award, oferecido pela agência Magnum Photos.
Mais informações em www.yvonnevenegas.com

CURADORES

CLAUDI CARRERAS
Curador, editor independente, e pesquisador de fotografia formado em Belas Artes pela Universidade de Barcelona, doutorando em Arte e Cultura de Mídias. Em 2007 publicou o libro Conversas com fotógrafos Mexicanos pela editora Gustavo Gili, de Barcelona. É autor da série Autorretrato de América Latina, publicada em 2006 e 2007 na revista do jornal La Vanguardia, de Barcelona.

Carreras foi curador de diversas exposições: Cuba Mía, Front3era, Transnacionale(es) e Estaciones. Recentemente assinou a curadoria de Laberinto de miradas: um percurso pela fotografia documental em Ibero América, da Agência Espanhola de Cooperação Internacional e Desenvolvimento - AECID, e Casa América Catalunha, que viajou para 18 países latinoamericanos e Espanha em 29 itinerâncias. Resiliência, exposição do Instituto Cervantes ganhadora do Prêmio do público El Mundo como melhor exposição da edição 2009 de PhotoEspaña, foi inaugurada em Madri, Chicago, Nova York, Nova Délhi, Roma, Istambul, Tetuán e Tanger.

Foi diretor do 1° Encontro de Coletivos Ibero-americanos realizado em São Paulo em 2008 e também é diretor do E·CO do Ministério de Cultura de Espanha; projeto expositivo que gerou o primeiro Encontro de Coletivos Fotográficos de Europa e América Latina, que, depois de itinerar por Espanha e Brasil em 2011, está viajando por várias cidades dos EUA, incluindo Washington, DC e Chicago.

Recentemente foi curador de exposições da 8ª edição do Paraty em Foco - Festival Internacional de Fotografia (Rio de Janeiro). É assessor e curador do Fórum Ibero-americano de Fotografia de São Paulo, que acontecerá em 2013. Também será curador para América Latina na próxima edição da bienal Photoquai (Musée du Quai Branly, Paris), em 2013, e curador/ editor do projeto LatinUs Photo Latino USA desenvolvido para Spain USA Foundation em colaboração com a National Portrait U.S. e Smithsonian Latino.

Desde o começo de 2012 reside em Brasil coordenando e dirigindo novos projetos do Estúdio Madalena, São Paulo.

IATÃ CANNABRAVA
Fotógrafo, curador e agitador cultural, atualmente desenvolve trabalhos documentais com a paisagem urbana das cidades, especificamente das periferias das grandes metrópoles, no seu ensaio Uma Outra Cidade. Participou de mais de 40 exposições, foi ganhador dos prêmios P/Bda Quadrienal de Fotografia de São Paulo em 1985, do concurso Marc Ferrez da FUNARTE, em 1987, e de dois prêmios da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em 1996 e 2006. Tem dois livros publicados: Casas Paulistas, 2000 e Uma Outra Cidade, 2009. Suas fotografias integram as coleções MASP-Pirelli, Galeria Fotoptica, Joaquim Paiva e MAM/São Paulo e estão publicadas em oito livros de autoria coletiva.

Como agitador cultural, foi presidente da União dos Fotógrafos de São Paulo de 1989 a 1994, criou e dirige junto a Claudi Carreras a empresa Estúdio Madalena, onde fez a curadoria e organizou mais de 30 exposições, ministrou mais de 80 workshops, além de projetos especiais, como: Revele o Tietê que Você Vê, em 1991; Foto São Paulo, em 2001; Povos de São Paulo - Uma Centena de Olhares sobre a Cidade Antropofágica, em 2004; Expedição Cívica, Ecológica e Fotográfica De Olho nos Mananciais, em 2008 e o Encontro de Coletivos Fotográficos Iberoamericanos de São Paulo, em 2008.

Atualmente é coordenador do Festival Internacional de Fotografia de Paraty - Paraty em Foco, que este ano chega a sua nona edição e é coordenador do Fórum-Latino Americano de Fotografia de São Paulo realizado pelo Itaú Cultural.

Posted by Patricia Canetti at 5:06 PM