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setembro 27, 2013
Home Theatre, coletiva de vídeos, na Baró, São Paulo
Coletiva Home Theatre reúne 24 vídeos com curadoria do artista britânico Toby Christian
Home Theatre, Baró Galeria, São Paulo, SP - 01/10/2013 a 30/11/2013
A partir de sábado (28/9), é possível conferir na Baró Galeria a mostra coletiva Home Theatre, que reúne 24 vídeos com curadoria do jovem artista britânico Toby Christian. Na escolha dos trabalhos, Christian elegeu contribuições de artistas, escritores, músicos e curadores europeus, para localizar trabalhos que se relacionam tangencialmente com sua recente individual The Tread and The Rise, realizada na Baró em março deste ano.
Durante a produção de The Tread and The Rise, Christian convidou um grupo de artistas a contribuir com trabalhos em vídeo para a realização de uma mostra futura. Na ocasião, a instalação realizada por Christian baseava-se na planta do seu próprio apartamento em Londres, abrindo assim dentro da galeria o espaço em que vivia. A relação de transportar para São Paulo um pouco da sua vida em outro local instigou o artista a convidar amigos, muitos dos quais moradores do Reino Unido, a também transportarem suas criações para São Paulo.
Os trabalhos presentes na mostra Home Theatre abrangem variadas abordagens. Entre os artistas participantes há desde aqueles em cuja obra o vídeo não é a linguagem mais frequente aos que produziram obras especificamente para a exposição, passando ainda por diversos exercícios de experimentalismo. A proposta curatorial de Christian para escolher os vídeos foi a de explorar artistas que não adotam uma temática específica. Desta forma, os trabalhos escolhidos incluem respostas tangenciais e diversas ao convite.
Na tela, veem-se ensaios e performances, apresentações musicais, improviso e subversão. Deslocamentos topográficos também estão presentes em trabalhos que deliberadamente formam abstrações de lugares. Além disso, algumas vezes os vídeos aparentam interferir diretamente no manuseio da câmera, corrompendo a noção tradicional de filmagem para fins artísticos. “Mas enquanto estes trabalhos são necessariamente distintos, um número crescente de ressonâncias pode ser percebido ao assisti-los”, comenta Toby Christian.