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julho 28, 2013

Mônica Piloni - Ímpar, Ambas na Laura Marsiaj, Rio de Janeiro

Mônica Piloni abre primeira individual na Galeria Laura Marsiaj onde apresenta esculturas produzidas com as medidas do próprio corpo

Mônica Piloni - Ímpar, Ambas, Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, RJ - 31/07/2013 a 31/08/2013

Sempre com provocações em suas obras, a artista plástica Mônica Piloni recorre ao corpo humano, à psique e ao universo proibido dos desejos para compor seus trabalhos.

Paranaense formada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná em 2002, Mônica se destaca pela habilidade de dosar sensualidade, fetiche e um certo mistério surreal em suas esculturas, que sempre despertam uma sensação diferente no público.

Influenciada por Damien Hirst, Louise Bourgeois e Jung, Mônica Piloni é uma das novas promessas da arte brasileira. A artista possui trabalhos em importantes coleções como o Instituto Inhotim; Instituto Figueiredo Ferraz; Coleção Alexandre Herchcovich e Coleção Marton & Marton.

Em sua primeira individual na Galeria Laura Marsiaj, que acontecerá a partir do dia 30 de julho, a artista mostra um par de esculturas, denominadas Ímpar, uma de bronze e a outra de resina, produzidas baseadas em suas próprias medidas. Na sala anexa serão exibidos dois vídeos, um deles com o título de 16B e outro também com o título de Ímpar que criará a atmosfera para esta série em que a artista está absorvida desde 2008.

Mônica Piloni é uma artista plástica que coloca em sua obra a sensualidade do corpo humano em objetos tridimensionais, fazendo aversão aos sentidos e provocando pela visão e tato. A arte dessa curitibana tem muito de sexualidade, banalizando o que para muitos soa tão íntimo. Mistura o profano, coloca o erotismo em teste, ao fetiche.

Segundo palavras dela, que acredita que a arte está diretamente ligada a significados psicológicos, devida à forte atração e ligação que tem com a psicanálise, a sexualidade está presente em suas obras pois nossa psique está enclausurada na mais amável das prisões, a anatomia. A perversidade e a questão da sexualidade que aparecem nos trabalhos é a consequência da digestão de todos os conceitos psicanalíticos sobre o inconsciente e o consciente que envolvem as pulsões, o desejo, culto da vontade, que impulsionam a humanidade a preservar sua existência dentro desse ecossistema, nosso mecanismo mais sofisticado e complexo que do resto dos animais”, finaliza Monica.

Posted by Patricia Canetti at 3:29 PM