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maio 20, 2013
Latitude promove Arte Contemporânea Brasileira na Art Basel Hong Kong
Evento acontece entre 23 e 26 de maio e conta com a presença de três galerias do Brasil
Três importantes galerias nacionais estarão presentes este ano em Hong Kong. Entre 23 e 26 de maio, as galerias Nara Roesler, Mendes Wood e Casa Triângulo, sob o incentivo do Latitude, o projeto de internacionalização da Arte Contemporânea nacional, parceria da ABACT (Associação Brasileira de Arte Contemporânea) com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), participam da Art Basel Hong Kong.
Esta é a primeira feira na cidade asiática sob a marca Art Basel. Entre os artistas apresentados pelas galerias estão Vik Muniz, Joana Vasconcelos, Lucas Arruda, Mariana Palma, Marcos Chaves e Marco Maggi.
“Este é um momento importante de aproximação com um mercado que para nós ainda é muito novo e pouco mapeado. A participação em eventos como esse garante o intercâmbio de informações que permite maximizar o diálogo entre galeristas, artistas, colecionadores e curadores de diferentes continentes, permitindo um incremento estratégico dos negócios”, diz Mônica Novaes Esmanhoto, gerente do Latitude.
O trabalho contínuo e com afinco do projeto de internacionalização da arte contemporânea do Brasil ao longo de seis anos já se reflete em números. Enquanto a exportação total do mercado de arte caiu 14,9% em 2012 (comparado a 2011), as 52 galerias do projeto Latitude apresentaram um crescimento nas vendas de 46,6% em relação a 2011 e de 350% em relação a 2007, quando o projeto foi implementado. Esses resultados são conquistados pelo trabalho em feiras internacionais como Art Basel Hong, marcando presença em atividades no país e em diversas feiras de arte ao redor de todo o globo.
Segundo pesquisa coordenada pela Dra. Ana Letícia Fialho para o Latitude em 2012, as galerias participantes do projeto contam com cerca de 48% de seus artistas em coleções internacionais (instituições culturais, museus e coleções particulares) e 20% de seu faturamento provém de vendas internacionais.
Além de dar suporte aos artistas, o Latitude irá promover ações de relacionamento entre galeristas, curadores e colecionadores. Essa ação foi iniciada já na SP-Arte, com a vinda de quatro curadores chineses que visitaram a feira e depois fizeram uma imersão na Arte Contemporânea Brasileira por meio de uma visita a Inhotim, além de realizar intercâmbio de conhecimento com profissionais brasileiros, por meio de eventos como uma palestra sobre a Arte Contemporânea no Brasil e em outros mercados do mundo, que contou com a participação de Juan Eyheremendy, especialista em mercado do Oriente Médio, David Robert, correspondente de Le Journal Des Arts (versão francesa de The Art Newspaper), Peifen Sung, editora da Harper´s Bazaar Art China, e da consultora do projeto Latitude e pesqusiadora de mercado de arte, Ana Letícia Fialho, com mediação do crítico de artes plásticas da Folha de São Paulo, Fabio Cypriano.
Com a identidade visual renovada em 2013, o Latitude já trouxe ao Brasil mais de uma centena de compradores e formadores de opinião internacionais desde 2007. Dentre alguns de seus resultados mais significativos, a iniciativa conseguiu que o número de curadores interessados na cena artística do país mais do que dobrasse, e se mostrou uma importante plataforma para geração de projetos, parcerias e negócios.
Sobre o Projeto Latitude
O Projeto de Promoção Internacional da Arte Contemporânea Brasileira foi criado em 2007 pela Apex-Brasil em parceria com a Fundação Bienal de São Paulo e o segmento de galerias nacionais do mercado primário com o objetivo de promover a arte contemporânea brasileira internacionalmente.
Em 2011, a Bienal passa a gerência do projeto para ABACT. Hoje, o projeto Latitude representa 52 galerias de arte contemporânea em seis estados, promovendo o trabalho de mais de mil artistas. Dentre as galerias, 46 também são associadas à ABACT.