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maio 13, 2008
Uma e algumas palavras, por Marcus Alexandre Motta, sobre o trabalho de Cristina Pape
Uma e algumas palavras
MARCUS ALEXANDRE MOTTA
No alto, ora aqui, ora ali, ora lá, um bater de asas... A obra de Cristina Pape é tudo através de letras, que oferecem suas linhas àquele que por ali levanta os olhos e a vê. Tudo na frase exposta, em derradeira situação arquitetural, exalta a presença fluida do espaço, cujo efeito natural é a quebra dos instantes de sopro e pausa. Tudo como pronúncia que ali fica como simples versão dos olhos; coisa à parte: a experiência plástica. Poucas palavras, uma e ainda, e ainda... amarelo.
Coisa à parte, como peça da pergunta: de que palavras é composta a obra que é, literalmente, uma frase aqui? Palavras, ou uma palavra, como o amarelo, essas marcas difíceis, completamente lapidadas para viverem as aparências daquilo que aparece lá. Palavras, ou palavra, mas não significados ou comunicações. Apenas coisas limpas, sem duplo, cuja forma de inscrição apresenta o vivo passar do tempo por ela, a frase.
Ali exposta, está à frase. Perfiladas, as palavras estão prontas para presenciar o seu fim, assim que os olhos de alguém as percorram. Trabalho de arte que nada deseja que não seja uma inexatidão próxima à semelhança de uma arquitetura. Ela, a frase ou arquitetura, deve ser visível ou invisível, uma ou outra. Um ver e não ver que está nos olhos, ora aqui, ora ali, ora lá... Clima e ar de uma abstração impregnada de arte, como a artista a caminhar lado a lado com a vida.
Cristina Pape
Fragmentos deflagradores
8 de maio a 27 de junho de 2008
Galeria Cândido Portinari - UERJ
Rua São Francisco Xavier 524, Maracanã, Rio de Janeiro - RJ
21-2587-7650
Segunda a sexta, 10-19h
Realização: Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura da UERJ
Quanta besteira!
Posted by: Chico at outubro 27, 2008 2:44 PMQue texto horrível e ilegível!
Posted by: Nelson at outubro 28, 2008 4:55 PMEsse Marcus Motta não diz coisa com coisa!
Posted by: Débora Sartie at outubro 28, 2008 4:57 PMNo alto, ora aqui, ora ali, ora lá, um bater de asas... kkkk! cococó cococó cococó
Posted by: Alexandre Castro at outubro 28, 2008 8:21 PM