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abril 12, 2005
A falta de ética da FUNCEB por Rachel Rosalen
A falta de ética da FUNCEB
RACHEL ROSALEN
Gostaria de comunicar a todos que meu lap top foi roubado dentro do auditório da FUNCEB, Fundação Centro de Estudos Brasileiros e que esta instituição não fez cargo das suas responsabilidades. Não só não assumiu as perdas e danos causadas por tal evento, como ofereceu como única proposta uma oferta de dinheiro que representa a metade do custo da máquina perdida.
Não se dando por satisfeita, este valor seria pago mediante a assinatura de um " documento " que declarava que apesar de não reconhecer suas responsabilidades, tal instituição estava me pagando este valor a título de " ajuda".
Isto posto, faz-se necessário colocar que eu apresentaria meu trabalho no dia seguinte, 23 de abril, no auditório da Fundação espaço Telefônica. A FUNCEB, para que eu não informasse o público da Telefônica sobre o roubo, ligou para tal instituição e comunicou à Alejandrina, que me convidara para o artist talk do dia 23, que me avisasse que a máquina seria reposta o mais brevemente possivel.
Eu entendi que a FUNCEB queria zelar por seu nome e não comuniquei à platéia o ocorrido na noite anterior.
Ao final, agradeci a todos que me convidaram às atividades que fui realizar na Argentina ( Fundação Japão, FUNCEB e Fundação Espaço Telefônica) pelo acolhimento e pelos convites.
Na segunda feira pós páscoa, quando fui receber então o valor da máquina que me havia sido prometido, a diretora da Instituição negou tudo. Frente a isto, pedi a Alejandrina ( Fundação Espaçø Telefônica) que confirmasse com ela o recebimento da ligação.
Resultamos chocadas quando a diretora da FUNCEB, Monica Hirst, sem titubiar, negou tudo.
Isto para mim é mal caratismo, falta de moral e de ética.
Uma instituição que se dispõe a difundir o trabalho de artistas no exterior deveria ter o mínimo de responsabilidade por seus convidados quando eles estão traba;hando dentro da instituição.
Outros funcionários declararam que já foram roubados lá dentro. Também foram roubados videos cassetes e controles remotos.
Esta instituição recebe dinheiro público brasileiro, como DOAÇÃO, do Ministério das Relações Exteriores.
ASSIM, ENTENDO QUE DEVERIA SER VERIFICADO PARA ONDE ESTÃO INDO OS RECURSOS BRASILEIROS.
Para uma Funadação Argentina com uma diretora brasileira que não assume a responsabilidade pelo que acontece dentro do seu espaço e com seus convidados, nNao me parece um bom investimento..
1. Vale ainda lembrar que procurei o Consulado Brasileiro em Buenos Aires, a Embaixada que intercedeu a meu favor mas que aceitou a negociação da Monica Hirst sobre o valor, sem considerar que eu já esta arcando com muitas outras perdas, de 80 Gb de memória cheia de material, tempo parado e permanência extendida em Buenos Aires,
2. Que otive o apoio de Jorge La Ferla, que mandou uma carta para Mônica cobrando-a por suas responsabilidaes,
3. Que obtive ainda o apoio do Centro Cultural Japonês ( onde trabalhei durante todo o final de semana no II Encontra de ex- fellows da Japan Foundation da América Latina e por extensão da Fundação Japão em São Paulo,
4. Da comunidade de artistas, críticos e curadores presentes que não se conformaram com a falta de ética e responsabilidade da FUNCEB.
Segue abaixo o e-mail de Jorge La Ferla para esta instituição, que ajuda a esclarescer a situação.
Através deste mail gostaria de comunicar a todos que estiverem em contato com tal instituição e a todos da falta de respeito ética e moral desta instuição e sugerir que simplesmente não colaboremos mais com esta institução que devolve assim a imagem que nós, artistas, curadores e críticos brasileiros, temos construído com nosso trabalho. Tais atividades sairam em todos os jornais argentinos.
Não me parece que eles sabem respeitar isto.
Sem mais,
Rachel Rosalen.
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------ Forwarded Message
From: "JLF"
Date: Tue, 29 Mar 2005 09:32:16 -0300
To: "Paola Fonseca"
Cc: "Rachel Rosalen"
Subject: Asunto Rachel Rosalen/FUNCEB
Querida Paola,
te pido por favor le transmitas este mensaje a Mónica pues ayer me ha resultado imposible comunicarme con ella
Querida Mónica:
Ayer he sabido que la FUNCEB a través tuyo, le ha comunicado ha Rachel Rosalen que no se harán cargo de algo que entiendo es una obligación como sería hacerse cargo moral y materialmente del robo de su computador que ha sufrido dentro de la Fundación de Estudios Brasileños el día de la presentación de sus trabajos el martes 22 de marzo.
Yo me limité en su momento a hacer el contacto de Rachel Rosalen con la FUNCEB,
para que esta notable artista paulista hiciera su presentación en la FUNCEB,
y fue a través de este contacto que fue invitada oficialmente por ustedes.
Como tantas veces a ocurrido es el mismo artista que generosamente ha llevado su equipo a la institución para hacer posible la presentación.
Yo creo que es fundamental que
1) la FUNCEB reconozca sus responsabilidades
2) establezcan un acuerdo para resarcir de la manera más rápida esta herramienta de trabajo fundamental para Rachel Rosalen
En caso de que esto no se pueda solucionar se entrarán en complejas tratativas de indemnización y enfrentamientos legales, que estimo serán lamentables para todos, sobre todo para la imagen pública de la Fundación Centro de Estudios Brasileños.
Por otra parte yo no tendré otra opción que dejar de colaborar totalmente con la FUNCEB hasta que este incidente sea solucionado según creo lo que creo más justo, es decir el rápido resarcimiento de la pérdida que ha sufrido Rachel Rosalen.
En base a la amistad, a la mutua estima y a los largos años de colaboración entre nosotros no tengo dudas que sabrás solucionar este tema, de la única manera posible.
Me gustaría además hablar con vos personalmente, algo que hasta ahora ha resultado imposible.
Amistosamente
Jorge La Ferla
Essa fulan, parece que foi colocada para forapelos próprios professores da instituicão.
Sem dúvida, me disseram ser ultra antipática, autoritária, e também foi acusada de furtar a instituicao. Que o MRE faca uma melhor escolha dos adidos que enviam ao exterior!!!