Contemporâneo. Não há palavra que melhor defina o Itaú Cultural. Foi a atitude contemporânea que fez o Banco Itaú ser o pioneiro, entre as empresas financeiras brasileiras, a criar um espaço inteiramente dedicado à pesquisa e à produção cultural. Isso em 1989, quando todos ainda achavam que fazer cultura não era coisa para um banco. De lá pra cá, o Itaú Cultural colecionou histórias que mostram seu perfil diferente, ousado, inovador ou, em síntese, contemporâneo. Quer mais contemporaneidade do que adotar como primeira ação, logo quando foi inaugurado, a criação de um banco de dados informatizado, quando ainda nem sequer sonhávamos com internet, redes de comunicação sem cabo, telefonia celular e outras coisas que hoje parecem banais? E o mais legal de tudo, esse banco de dados criado por uma empresa financeira não ia falar de números e sim de arte. Em 10 anos foram coletados dados e imagens que permitiram elaborar centenas de biografias e verbetes sobre conceitos, movimentos, técnicas e marcos relativos às tendências da arte brasileira desde o período colonial. Em 1999, o Banco de Dados passou a ser disponibilizado pela internet, e dois anos depois foi criada a Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais, que atinge uma grande diversidade de público, desde estudantes do ensino fundamental e médio até pesquisadores de nível universitário, especialistas e críticos de arte e artistas. O Instituto é um facilitador do acesso das pessoas, sejam elas de qualquer classe social e nível cultural, à cultura, às manifestações artísticas e ao pensamento. E tudo isto é inteiramente de graça. Publicações, vídeos, CDs e CD-ROMs: o conteúdo gerado pelo Itaú Cultural é distribuído gratuitamente a escolas, instituições culturais e bibliotecas em todo o país, em mais uma forma de garantir a todos o direito à cultura. O Itaú Cultural foi a primeira instituição no país a se preocupar com a arte midiática, um segmento de alto risco, que exige muita pesquisa e constante atualização. A instituição apresentou, em 2001, a primeira edição do evento internacional Emoção Art.ficial, que trouxe obras de media centers de todo o mundo, mostrando ao Brasil o que de mais moderno havia nesse segmento. Não contente em apenas apresentar, o Itaú Cultural bancou a aposta e produziu ele mesmo uma obra de mídia arte: Descendo a Escada, da artista Regina Silveira. A obra foi o estopim da criação do centro de pesquisa em mídia arte do Instituto, o Itaulab, que além de acompanhar o que acontece nessa área em todo o mundo também produz ambientes imersivos, como o Paulista 1919, e realiza eventos como as edições de 2004 e 2006 do Emoção Art.ficial, que contribuíram para tornar esta uma ação permanente da instituição. A preocupação com o cenário cultural brasileiro motivou a criação do Rumos Itaú Cultural, em 1997. A arte e a produção intelectual brasileiras são a matéria-prima do programa. Por meio do apoio a projetos que se enquadram nessas duas vertentes, o Instituto vem contribuindo, há dez anos, para a reflexão sobre a realidade cultural e social do país. O princípio do programa é a identificação de iniciativas tanto no terreno das artes (cênicas, visuais, musicais, midiáticas, audiovisuais, literárias) quanto no do pensamento (pesquisa acadêmica, educação, jornalismo). Projetos inéditos, em fase de produção ou que, já existentes, ainda não chegaram ao conhecimento do grande público recebem do Rumos o aporte financeiro e de infra-estrutura para se concretizar. O passo seguinte é a difusão, série de ações que amplificam a todo o país o conteúdo dessas iniciativas. O Rumos promove a circulação de trabalhos selecionados com a realização de exposições, exibições, espetáculos, registros fonográficos e videográficos e publicações impressas e eletrônicas. Principal linha de atuação do Itaú Cultural, o Rumos tem na abrangência nacional seu maior trunfo. Ao premiar projetos vindos de todo o país, ele os coloca em trânsito, promovendo o intercâmbio de artistas, curadores, pensadores, agentes, produtores, técnicos. Assim, numa via de mão dupla, um artista de determinada região expõe seu trabalho em outras e um acadêmico tem a oportunidade de mostrar seu pensamento em pontos variados do mapa brasileiro. Essa troca dá vez e voz os muitos centros de produção existentes no país, contrariando a velha máxima de que o eixo cultural brasileiro se resume a São Paulo e Rio de Janeiro. O Rumos teve sua importância social reconhecida pelo Prêmio Eco – Empresa e Comunidade 2003, na categoria Cultura, da Câmara Americana de Comércio; e ganhou menção no Guia da Boa Cidadania Corporativa Exame do mesmo ano, na categoria Programa de Responsabilidade Social em Cultura. E por falar em contemporâneo, o Itaú Cultural tem o maior orgulho de estar presente no Canal Contemporâneo, site que se firma na atualidade como uma das principais referências na divulgação e reflexão da arte brasileira. Ver o Canal e se ver nele passa a ser para a instituição uma forma de continuar a contribuir para a dinamização do segmento. É também uma demonstração de nosso respeito pelo país, sua arte e seus artistas. Itaú Cultural Avenida Paulista, 149 São Paulo - SP - 01311-000 Fone 11-2168-1700 Fax 11-2168-1775 instituto@itaucultural.org.br www.itaucultural.org.br
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