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junho 3, 2004
hiPer>montagem
O campo de batalha... Foto: Domingues
A montagem de uma grande exposição como a hiPer nos coloca diante dos novos desafios que a arte enfrenta na contemporaneidade. Cada trabalho que é exposto, por mais "pronto" que esteja, ainda está em processo, dada a quantidade de variantes que este encontra no momento decisivo de sua realização.
Os irmãos Guimarães com sua obra em construção ao fundo. Foto: Domingues
Não estamos mais falando de trabalhos que saem prontos do ateliê. Conceito, programação, edição, instalação e, finalmente, interações acontecerão no espaço expositivo e com a presença do público. Diante da estrutura complexa de um grande evento, é impossível para o artista, por mais perfeccionista e controlador que ele seja, conhecer a priori o resultado de sua obra. Para os outros envolvidos, não é muito diferente. Trata-se de uma cadeia complexa formada por diversos profissionais e suas equipes - artistas; curador; arquitetos de espaço; designers; técnicos; produtor e a instituição, que mesmo tendo o objetivo comum da exposição como resultado, encontramos cada um lidando com os desafios e limitações de cada etapa que lhe diz respeito. Tensão e estresse passam a ser ingredientes básicos desse trabalho gigante.
A curadora Daniela Bousso e as responsáveis pela a arquitetura do espaço da hiPer, Renata Motta e Eliane Koseki. Foto: Domingues
Ainda sob o forte impacto da montagem, que nos imprime a experiência de seu processo, do todo e de cada um dos elementos que a compõem, é difícil parar, focar e refletir sobre os trabalhos expostos...
Ricardo Ribenboim monta o Bicho. Foto: Domingues
PARABÉNS!!!
Realmente estamos entrando no processo que confirma que o objeto em si não conta; importa a maneira como é apresentado. Estamos fora do ateliê...
ADOREI
....e haja dor de estomago!!!!!!!
Posted by: sandra schechtman at junho 14, 2004 6:24 PM