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dezembro 15, 2014
Alemão Jochen Volz será o curador da próxima Bienal de São Paulo, em 2016 por Silas Martí, Folha de S. Paulo
Alemão Jochen Volz será o curador da próxima Bienal de São Paulo, em 2016
Matéria de Silas Martí originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo em 9 de dezembro de 2014.
Um dos diretores artísticos do Instituto Inhotim, em Minas Gerais, e da Serpentine, em Londres, o alemão Jochen Volz será o curador da próxima Bienal de São Paulo, marcada para 2016. A escolha foi oficializada em reunião do conselho da Fundação Bienal de São Paulo na noite desta terça (9).
Nascido em 1971 em Braunschweig, na Alemanha, Volz também já foi cocurador da Bienal de Veneza, em 2009, onde trabalhou ao lado de Daniel Birnbaum. Em 2006, Volz integrou a equipe de curadores da 27ª Bienal de São Paulo, liderada por Lisette Lagnado.
No Inhotim, ele trabalhou na implantação de alguns dos pavilhões mais relevantes do museu do magnata do minério Bernardo Paz, entre eles os dos artistas Adriana Varejão, Dominique Gonzalez-Foerster, Doris Salcedo, Doug Aitken, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Matthew Barney, Rirkrit Tiravanija e Tunga.
Em São Paulo, ele foi responsável pela curadoria da mostra do dinamarquês Olafur Eliasson, parte do 17º Festival Sesc Videobrasil, há três anos, e também já levou artistas do Brasil, como Cinthia Marcelle, à Bienal de Lyon.
Na mesma reunião do conselho da Bienal nesta terça (9), o atual presidente da fundação, Luis Terepins, foi reeleito, permanecendo no comando da instituição pelos próximos dois anos.
31ª BIENAL
Encerrada no último domingo, a 31ª Bienal de São Paulo, com curadoria do britânico Charles Esche, dos israelenses Galit Eilat e Oren Sagiv e dos espanhóis Pablo Lafuente e Nuria Enguita Mayo, atraiu 472 mil visitantes ao pavilhão da mostra no parque Ibirapuera, um número 50 mil abaixo da 30ª edição do evento, organizado em 2012 pelo venezuelano Luis Pérez-Oramas.