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maio 26, 2014
O fim da panelinha no prêmio de novos artistas por Cleo Guimarães, O Globo
O fim da panelinha no prêmio de novos artistas
Matéria de Cleo Guimarães originalmente publicada na coluna Gente Boa do jornal O Globo em 3 de abril de 2014.
O Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça, dia 29 de maio, terá mudança radical na seleção da premiação, voltada para artistas emergentes. Proposta pela equipe de curadores coordenada por Marcus Lontra, 15 críticos de arte de todo o país (antes eram só quatro) escolherão os 30 finalistas. Isso evitaria o que aconteceu na edição passada, quando 23 dos 30 artistas eram de São Paulo. Ao final do processo, cinco serão premiados.
Duas grandes exposições farão parte do prêmio. Uma delas é “Inventário da Paixão”, que reúne obras de artistas lançados por Vilaça: Adriana Varejão, Ernesto Neto, Beatriz Milhazes, Jac Leirner, Rosangela Rennó, Efrain Almeida, Vik Muniz, e por aí vai.
A outra é uma homenagem a Abraham Palatnik. Será no Projeto Arte e Indústria, que acontece pela primeira vez no prêmio e homenageará um artista cuja história e obra tenham relações com a industrialização brasileira. Pioneiro no uso da tecnologia, Palatnik, mestre da arte cinética, criou linha de móveis e objetos de acrílico nos anos 60 e fabricou várias de suas ferramentas.