|
julho 16, 2012
FILE chega a sua 13º edição por Mariel Zasso, select
FILE chega a sua 13º edição
Matéria de Mariel Zasso originalmente publicada na seção da hora em 16 de julho de 2012
Música e arte eletrônica, em instalações, animações, games, aplicativos, são as estrelas do maior festival do gênero no país
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica se consolida como a mais abrangente mostra de arte e cultura digital do país
De 17 de julho a 19 de agosto, o SESI-SP realiza a 13ª edição do FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, maior encontro do país sobre arte digital. A programação, com entrada gratuita, vai ocupar quatro espaços do Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso, na avenida Paulista, além do MIS e da Estação Trianon-Masp.
Instalações interativas, games, animações, maquinemas e música eletrônica estarão reunidas em clusters temáticos - FILE Instalações Interativas, FILE Games, FILE Maquinema, FILE Anima+, FILE Tablet, FILE Media Art, FILE Hipersônica e FILE Symposium e Workshop - trazendo mais uma vez a estética das novas linguagens eletrônicas e digitais ao centro do debate.
O Festival tem papel fundamental posicionando o Brasil na agenda internacional da arte eletrônica, e este ano abre seu leque. Além dos tradicionais espaços expositivos interativos, apresenta seu incentivo à discussão sobre a cultura dos bits e bytes e a troca de conhecimento em dois eventos paralelos: Symposium e Wokshops.
Incentivando a troca de conhecimento
O Symposium e os Workshops ampliam a discussão sobre a cultura-digital eletrônica em suas relações internacionais criando um ponto de encontro entre artistas e demais interessados. Um espaço dedicado à reflexão e produção de conteúdos na área de artes e mídias digitais, propõe discussões e oficinas que acontecem paralelamente à exposição, caracterizando a articulação do FILE na troca de conhecimento.
Nas mesas-redondas e encontros do FILE Symposiun, artistas que expõe no evento e outros convidados irão falar sobre seus processos criativos e novas tendências do setor, como a interface da literatura nos tablets e a produção de arte e cultura digital latinoamericana.
Nos Workshops, criadores e criativos se reunirão para compartilhar conhecimentos. Será possível aprender a desenvolver sintetizadores com componentes reciclados, dar os primeiros passos no uso do Processing, linguagem de programação de hardware muito usada em artes eletrônicas, e até mesmo mergulhar na experiência da performance musical corporal.
A agenda de debates e workshops começa amanhã e vai até sexta-feira, dia 20, mas a ideia dos organizadores é que esses encontros se repitam ao longo do ano. Assim como toda a programação do evento, os encontros do Symposium são gratuitos, mas exigem inscrição prévia.
A grande musa
A música sempre foi campo privilegiado de experimentação eletrônica. As propostas Hipersônica e Performances trazem ao Brasil um evento internacional com as principais tendências na área. Produções inovadoras, que exploram o uso das sonoridades eletrônicas e fazem uso das ferramentas digitais contemporâneas, serão apresentadas por importantes nomes da cena internacional da música experimental eletrônica.
O chileno Uwe Schmidt, considerado o pai do electrolatino e do reggaeton ácido, é um dos artistas que estarão presentes, e terão a oportunidade de trocar experiências com artistas brasileiros que também ganham destaque ao participarem do FILE.