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outubro 3, 2011
Interior de SP entra no circuito da arte por Juliana Coissi, Folha de S. Paulo
Interior de SP entra no circuito da arte
Matéria de Juliana Coissi originalmente publicada na Ilustrada do jornal Folha de S. Paulo em 3 de outubro de 2011.
Instituto Figueiredo Ferraz exibe coleção particular com Adriana Varejão, Tunga, Iole de Freitas e outros
Inaugurado em Ribeirão Preto, novo museu terá parceria com instituições de arte da cidade de São Paulo
O colecionador João Carlos de Figueiredo Ferraz, 59, abre ao público amanhã em Ribeirão Preto, no interior paulista, o instituto que leva seu nome e pretende pôr a região no mapa das artes do país.
Com um acervo de quase mil obras, entre quadros, esculturas e instalações, Ferraz, paulistano que vive na cidade do interior desde os anos 80, pode ser considerado um dos maiores colecionadores do país, segundo especialistas ouvidos pela Folha.
Entre os artistas de seu acervo estão Leda Catunda, Adriana Varejão, Vik Muniz, Tunga, Iole de Freitas e Nuno Ramos, além de estrangeiros.
Agnaldo Farias faz a curadoria de "O Colecionador de Sonhos", mostra de abertura do museu, com 154 obras do acervo de Ferraz. A visitação, de terça a sábado, é gratuita.
Segundo Farias, um acordo com a Pinacoteca do Estado, o Instituto Tomie Ohtake e o Itaú Cultural deverá propiciar a ida de exposições desses espaços, na capital paulista, para exibição no Instituto Figueiredo Ferraz.
"Vamos receber e também propor exposições", afirma Farias, que já foi curador da Bienal de São Paulo.
Fora do eixo Rio-SP, a referência para a arte contemporânea é Inhotim, instituto próximo a Belo Horizonte, com um acervo de 500 obras.
"Boa parte das obras lá foram elaboradas para aquele espaço. No meu caso, é o oposto: eu tinha já coleção e faltava espaço para ela." O colecionador quer, agora, concretizar um segundo desejo: promover em 2013 uma exposição inédita que reúna obras de artistas que despontaram na década de 1980 em torno do ateliê Casa 7. Nuno Ramos, que fez parte do grupo e está na mostra atual, diz que faltam ações no país como a de Ferraz.
"Vejo um número razoável de colecionadores, mas poucos que conseguem mostrar a coleção ao público."
Mudança de rota. Esperamos visitas a Ribeirão Preto! Abs.
Posted by: MARIELA TERRERI at outubro 11, 2011 10:47 AM