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maio 26, 2011
Bienal do Mercosul quer ir além da exposição de obras de arte por Fabio Cypriano, Folha de S. Paulo
Bienal do Mercosul quer ir além da exposição de obras de arte
Matéria de Fabio Cypriano originalmente publicada no caderno Ilustrada do jornal Folha de S. Paulo em 26 de maio de 2011.
Oitava edição do evento começa em setembro, em Porto Alegre
A oitava Bienal do Mercosul, prevista para ser aberta em 10 de setembro, em Porto Alegre, será a edição mais internacional do evento, com cem artistas de 32 países.
"Isso não foi um princípio, mas uma decorrência de nossa própria pesquisa, que aborda a questão dos territórios e partiu de buscar entender o que significa uma bienal que tem no nome um tratado comercial", diz o colombiano José Roca, curador-geral do evento.
Anteontem, uma das quatro sedes da mostra, a Casa M, um local no centro da cidade, já foi aberta ao público.
Até o fim do ano, além de obras em exposição na vitrine, o espaço abrigará debates, performances, oficinas e mostras de vídeo.
Para Roca, a inauguração desse espaço responde a uma de suas indagações centrais: como é possível fazer uma bienal cuja ênfase não seja a exposição.
"Com a Casa M, estamos criando uma infraestrutura local, criando possibilidades de intercâmbio e até mesmo que ela continue depois da bienal ", diz o curador.
A Bienal do Mercosul irá ocupar quatro galpões do Cais do Porto, o Santander Cultural e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Nove obras estarão em locais públicos de Porto Alegre, na seção Cidade Não Vista.