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julho 8, 2010
Artista teve ascensão "rápida e merecida", diz curador da Bienal por Silas Martí, Folha de S. Paulo
Matéria por Silas Martí originalmente publicada na Ilustrada do jornal Folha de São Paulo em 8 de julho de 2010.
Moacir dos Anjos não desgrudou os olhos da obra de Jonathas de Andrade desde que viu seu trabalho pela primeira vez, na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife.
"Sempre me impressionou muito a capacidade de finalização e apresentação no trabalho dele", conta o curador da próxima Bienal de São Paulo. "São ideias muito simples, econômicas, precisas."
Foi Dos Anjos que comentou seu trabalho com Victoria Noorthoorn, curadora da última Bienal do Mercosul, que levou uma obra de Andrade para Porto Alegre.
Depois, ele escalou o artista para sua mostra. Segundo Dos Anjos, houve uma ascensão "rápida e merecida".
"Eu me interesso pela capacidade que ele tem de olhar para o passado, identificar nele projetos utópicos de diversas ordens e tentar entender por que falharam", diz. "Ele atualiza e devolve esses projetos com olhar do mundo de hoje."