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Como atiçar a brasa

 


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julho 7, 2010

Festa de aniversário por Paula Alzugaray, Istoé

Matéria de Paula Alzugaray originalmente publicada na Istoé em 02 de julho de 2010

Em projeto de vocação pop e experimental, MIS grafita fachada e convoca 100 artistas para comemorar 40 anos

Não é festival, não é exposição, não é ocupação. O evento comemorativo dos 40 anos do Museu da Imagem e do Som de São Paulo pode ser entendido como uma “mostra multidimensional de cultura contemporânea”, que será criada e elaborada ao vivo, em cores e em tempo real, durante 55 dias de visitação pública. Megaexposição colaborativa é outra forma passível de definir o projeto que reúne mais de 100 artistas internacionais. “Trabalhamos com imagem e som, sob o conceito da colaboração”, explica o curador David Quiles Guilló. “Não serão construídas obras individuais. A ideia é tirar as pessoas de seus lugares confortáveis e fazê-las trabalhar juntas.”

Os concertos do auditório serão jam sessions com dois ou mais conjuntos dividindo o palco. A cada semana, grupos de sete artistas irão compartilhar os mesmos espaços expositivos para compor instalações, pinturas, performances, live video e live music. Ao final da sétima semana, o objetivo é ter no museu uma grande obra coletiva. “Vamos gerenciar ao vivo essa troca de ideias e essa criação conjunta. Não coloquei no mesmo espaço ninguém que se conhece para trabalhar junto”, diz o curador.

As exceções são os autores de obras audiovisuais, que já chegam com trabalhos “fechados”, e a fachada do museu, que terá um mural “solo” do grafiteiro nova-iorquino Krink e deve funcionar como um convite para a “festa de aniversário” do MIS. “O projeto tem uma vocação tentacular de chamar o público à participação”, afirma Daniela Bousso, diretora do MIS. “É um projeto que se articula com outras redes e comunidades e mostra que o sistema das artes é muito mais amplo que o mundo dos museus, galerias e bienais. Para nós, interessa abrir espaço para que esses diferentes sistemas se mostrem.”

As redes em questão foram tecidas pela Rojo®, organização cultural criada em 2001 pelo espanhol David Quiles Guilló. A Rojo® edita uma revista que é distribuída em 40 países, tem um website que recebe dois milhões de visitas mensais e tem mais mil artistas brasileiros e estrangeiros associados de forma independente, sem contratos e termos de exclusividade. São artistas multidisciplinares, designers, músicos, cineastas, produtores eletrônicos, grafiteiros, ilustradores, estilistas e toda espécie de expoente da chamada arte urbana. Todos com repertórios diversos e currículos que trazem passagens pela cena eletrônica underground, páginas de revistas comerciais e independentes, fanzines, tênis Nike, MTVs, museus como a Tate Modern e o Museu de Arte Moderna de Paris ou pelos principais festivais de arte eletrônica do mundo, como o Ars Electronica, o Transmediale e o Sonar.

Ou mesmo pelas galerias subterrâneas de São Paulo, caso do grafiteiro Zezão. Entre os participantes do Rojo® Arte Nova figuram o cineasta Spike Jonze, que apresenta um curta-metragem patrocinado pela vodca Absolut, o grafiteiro Highgraff, que faz digital spray, e o artista visual japonês Ryoichi Kurokawa. “Sem crises nem crítica. Queremos um evento participativo e autorreflexivo”, diz o curador espanhol residente em São Paulo, que está popularizando o conceito de arte e aprendeu a falar português assistindo às novelas brasileiras.

Posted by Marília Sales at 2:31 PM