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maio 21, 2007
Incêndio destrói parcialmente Espaço Sergio Porto, por Natanael Damasceno, O Globo online
Incêndio destrói parcialmente Espaço Sergio Porto
Matéria de Natanael Damasceno, originalmente publicada no Globo online, no dia 17 de maio de 2007
RIO - Um incêndio destruiu parcialmente o Espaço Cultural Sergio Porto, no Humaitá, na noite desta quinta-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido. No entanto, a grande quantidade de fumaça, levou a corporação a evacuar o prédio vizinho e interditar a Rua Visconde Silva. O tráfego na Rua Humaitá ficou confuso durante toda a noite. O espaço, que faz parte da rede de teatros da prefeitura, estava fechado para reformas.
O fogo começou por volta das 20h. Acionados, bombeiros do quarteis do Catete e do Humaitá, que fica a poucos metros do Espaço Cultural, chegaram ao local em poucos minutos. No entanto, as equipes tiveram dificuldade para combater o fogo e tiveram de usar a água do prédio vizinho, que acabara de ser evacuado. Revoltados, muitos moradores afirmaram que já haviam denunciado as más condições da obra e que já previam um acidente como este.
Depois de pouco menos de uma hora, as chamas já haviam sido controladas, mas ainda era grande a quantidade de fumaça que saía da área incendiada. Segundo os bombeiros, era grande a quantidade de material inflamável no espaço. Por causa da fumaça, o trânsito permaneceu confuso nos arredores do teatro até o fim da noite.
Segundo os Bombeiros, o local ficará interditado. O secretário municipal de culturas, Ricardo Macieira esteve no local para ver os estragos.
O espaço cultural, que originalmente era um galpão que armazenava merenda escolar para escolas do município, foi inaugurado em 1983 e recebeu o nome em homenagem ao escritor Stanislaw Ponte Preta. Em agosto de 1990, após uma reforma, o galpão foi reinaugurado como um espaço multiuso para teatro, música e dança. Fechado desde fevereiro para uma reforma do isolamento acústico, o espaço seria reinaugurado em julho.
O carioca tem que perder a mania de acreditar que o que seja público,tenha pouco valor,e portanto não merece zelo.Sim,em terras praianas,como a nossa..a maresia entorpece,dificultando a compreensão,que,alguns lugares,mesmo públicos,principalmente culturais,são por vezes devastados rapidamente.Ora por falta de politica de manutenção,gerência,preservação.Ora por falta da presença do estado responsável,protegendo e mantendo o bem público.
Aqui no Rio de Janeiro,só sobrevivem,os Espaços Culturais,que ganham parcerias,com a iniciativa privada.Os orfãos que não recebem este privilégio,vão de mal a pior.
A megalomania carioca parece contagiante pela brisa da praia...aqui é lugar de Pan,de Copa do Mundo,de oitava maravilha,de Grandes Eventos nas areias de Copacabana..mas a manutençao do que existe...isto deve ser responsabilidade do governo federal,acreditam eles...e se Ele nada faz,melhor deixar pra lá...assim deve pensar os administradores...calados,já arquitetando outro evento faraonico,para o proximo mês...
Não precisa de grande pesquisa,para percebermos alguns dos Principais Espaços Culturais Públicos da cidade e do Estado do RJ,em estágio de total abandono,a merce da própria sorte.
QUANDO É QUE O PÚBLICO VAI VALER ALGUMA COISA POR AQUI? ????
Concordo em genero e numero c/ o Damasceno !!!!!
Posted by: Sandra Schechtman at maio 25, 2007 10:11 AM