|
março 28, 2007
Respostas das instituições culturais sobre a compra da Coleção Adolpho Leirner
Respostas das instituições culturais sobre a compra da Coleção Adolpho Leirner
A partir da matéria de Fabio Cypriano na Folha de São Paulo, do dia 21 de março de 2007, ficamos sabendo que duas instituições culturais paulistanas, a Pinacoteca do Estado e o Museu de Arte Moderna de São Paulo, foram contatadas pelo colecionador Adolpho Leirner para a venda de sua coleção de arte construtiva brasileira.
O Canal Contemporâneo enviou no mesmo dia para Marcelo Araujo, diretor da Pinacoteca, e para Felipe Chaimovich, curador do MAM SP, citados na referida matéria, as seguintes perguntas:
1 - A instituição buscou apoio junto aos membros de seu conselho e associação de amigos;
2 - A instituição buscou apoio junto aos seus parceiros e patrocinadores regulares;
3 - Algum projeto foi aprovado junto às leis de incentivo;
4 - As várias instâncias de governo e suas estatais foram procuradas;
5 - Por que este processo não foi tornado público.
A seguir as respostas recebidas.
De Marcelo Araujo, diretor da Pinacoteca, recebemos no mesmo dia:
Conversei algumas vezes com Adolfo Leirner sobre a possibilidade de aquisição de sua coleção de arte concreta para a Pinacoteca do Estado, bem como com diferentes autoridades da área cultural do Governo do Estado de São Paulo sobre a importância desta coleção. Nunca, entretanto, chegamos, Adolfo e eu, a um estágio de projeto ou proposta concreta. Adolfo sempre declarou que via o MAM SP como a instituição mais adequada para abrigar essa coleção.
De Felipe Chaimovich, curador do MAM SP, recebemos em 27 de março de 2007:
A coleção foi oferecida por Adopho Leirner ao MAM em caráter verbal. Não foi apresentado um projeto detalhado da mesma, de modo que a consideração de incorporação da coleção ao Museu não foi registrada em atas ou demais documentos. Assim, não houver nenhuma tramitação documentada do episódio.
A partir do momento que o artista Adolpho Leirner mostrou interesse em abrigar suas obras no MAM SP, a instituição deveria mostrar que a recíproca era verdadeira e imediatamente organizar qualquer trâmite burocrático necessário para que o verbal se transformasse em real.
Posted by: Raquel Teixeira at março 28, 2007 1:21 PM