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junho 17, 2004
Vivendo com Mazeredo...
Emeio enviado por Chico Fortunato, para o jornal O Globo, no dia 16 de junho de 2004.
Na matéria de Bernardo Araújo, de 16/6 "Das ruas do Rio para o mundo" chama a atenção a total falta de cuidado da prefeitura, descaso mesmo com a qualidade das obras de arte compradas e colocadas em pontos de grande visibilidade da cidade do Rio de Janeiro.
Além de sermos obrigados a conhecer o trabalho óbvio e medíocre da Sra.Mazeredo teremos que conviver com ele por muito tempo, já que ela se preocupa em produzir monstrenguices bem sólidas.
Temos escultores fabulosos em nosso país, para não dizer aqui no Rio mesmo, mas isso parece não interessar muito o nosso prefeito pan-americano e seu secretário de cultura olímpica.
Chico Fortunato
Esta carta comenta a matéria publicada originalmente no jornal O Globo, no Segundo Caderno, no dia 16 de junho de 2004
Concordo com Chico Fortunato quanto ao desrespeito à cidade com a falta de critério para escolher esculturas para logradouros públicos. Realmente, o trabalho da Sra. Mazeredo parece não acrescentar nada e, muito pelo contrário,prejudicar a paisagem.Seria muito bom que fosse feito um concurso para a instalação de esculturas em alguns pontos, poucos pontos, porque o Rio já possui esculturas naturais sufcientes, mas o critério teria de ser rigoroso. um abraço,
Pina
Postado originalmente no Blog do Canal.
Posted by: Pina Bastos at julho 22, 2004 6:01 PMQuanto a Sra Mazeredo, relato que ela tem influência com o Prefeito e com o Secretário também (óbvio). Pelo que sei seu marido é funcionário da prefeitura.
Esta senhora que subcontrata escultores para realizar o que ela não sabe é antiética. Logo quando realizei as primeiras peças e as levei para as fundições recebi lá três ofertas deste tipo e as recusei, o que faço somente eu assino.
Já discuti com um escultor porque este defende esta oportunidade de negócio.
A minha colocação é simples, quem não faz o que vê, não saberá fazer o que não vê, aquilo que está nas "idéias que concebem".
Estava a procurar para saber quem é Ricardo Macieira, e pelo que vejo nas linhas escritas é de ser uma pessoa sob suspeita.
Receber dinheiro da Prefeitura do Rio por serviços prestados e fazer parte ao mesmo tempo do quadro de funcionários, como informado no site, não é lícito.
Hoje sei porque sou perseguido.
O Ricardo Macieira mentiu para o líder da Câmara dos Vereadores, este interessado em me informar datas, a fim de me provocar confusão e me impedir de participar da avaliação da tal comissão.
Com exceção da Sra.Maria Alice Saboya que me atendeu pelo telefone, pelo meu propósito de passar pelo crivo da tal comissão, todos os outros o fizeram com posturas que delineavam para o indeferimento do pleito.
Realizo esculturas há somente três anos e realizo qualquer rosto em qualquer tamanho, sendo que no tamanho de um limão em 12 horas.
Executei a escultura de João Cândido, personagem histórico do Brasil,com o rosto com dois centímetros de altura, a peça inteira com 30 cm de altura, sendo aprovada pela sua família e diversos Sindicatos e Associações do Rio de Janeiro.
Executei Tom Jobim e Vinícius de Moraes sentados a mesa de bar conversando, com 30 cm de altura, projeto para alocação no calçadão de Ipanema.
Mais de mil pessoas, moradores de Ipanema e transeuntes de lá assinaram a idéia, dentre eles Ziraldo, Lan, Aroeira, Paulo Caruso, Chico Caruso,Ziraldo, Lobão e Maurício Azedo e Paulo Cerri.
Executei a imagem de um turista extasiado com o Cristo Redentor. Devolveram-me quebrada.
Este menino secretário negou todas com argumentações pessoais e esdrúxulas, embora com a minha proposta para serem realizadas a CUSTO ZERO. Talvez pagando a inábil pseudo-artista Mazeredo seja melhor...
Assinou sozinho as três correspondências me informando da decisão como Presidente da Comissão sem nunca ter divulgado o regulamento adotado, data de reunião e nem os nomes dos seus integrantes, verdadeiro cheiro de covil de maracutaia.
A Comissão deveria ser composta pelos Vereadores da nossa Cidade, pelo Secretário de Educação, pelo Secretário de Urbanismo e pelo Secretário de Cultura.
O secretário de cultura não pode ser o definidor de cultura. Não tem mérito para isso.
Quem quiser ler tais correspondências e ver as peças, de corpo inteiro, me faça contato pelo e-mail valterbrito@uol.com.br