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junho 17, 2004
Mazeredo?!
Emeio enviado por José Miranda, para o jornal O Globo, no dia 16 de junho de 2004.
Queridos d'O Globo,
Li com atenção a matéria "Das Ruas do Rio para o Mundo", de Bernardo Araújo, sobre as polêmicas obras de Mazeredo e suas conseqüências políticas. Compreendi a tentativa do jornalista de isentar-se a opinar, instigando o debate acerca da questão. Espero que tudo conspire para que essa senhora não represente nenhum artista carioca em qualquer lugar do mundo. Rogo também para que o bom gosto da editoria do Segundo Caderno não permita mais imagens tão chocantes quanto a da "Miss Mazeredo" em seus trajes dourados olímpicos, mesmo vendo certas doses de ironia no acontecimento. Espero muitíssimo que os senhores investiguem com mais clareza e menons conformismo as ações movimentadas pela comissão de avaliação da RioArte, formalmente criada para nada fazer.
Foi muito sutil, e deveras absurdo entretanto, o tratamento dado à galeria do Sérgio Porto. Assunto renegado a um colorido "tijolinho" da quinta página; aguardo dos senhores uma cobertura mais eficiente e menos acaipirada sobre a situação. Ela é extremamente séria, e o espaço merece muito mais do que o simplório "Adeus à galeria". Bola fora.
Grato pela atenção.
José Miranda
Esta carta comenta a matéria publicada originalmente no jornal O Globo, no Segundo Caderno, no dia 16 de junho de 2004
Estou chocado com o fato da Galeria 2 do Espaço Sérgio Porto estar sendo desativada, e isso não estar sendo debatido pela classe artística, ao menos não estou vendo nenhum tipo de manifestação sobre o assunto.
A cidade do Rio a cada dia possui menos espaços de qualidade para a apresentação e debate de arte contemporânea, e o Espaço Sérgio Porto era uma das arenas mais ativas da cidade, e agora pouco a puco, meio no silência, está se desobrigando desta tarefa tão importante.
É uma pena.
Postado originalmente no Blog do Canal.
Posted by: Fábio Carvalho at julho 22, 2004 5:59 PMNo fundo a culpa é de quem se sujeita à situação. Classe artística não precisa ser bundona.
Postado originalmente no Blog do Canal.
Posted by: G. Moura at julho 22, 2004 6:00 PMQuanto a Sra Mazeredo, relato que ela tem influência com o Prefeito e com o Secretário também (óbvio). Pelo que sei seu marido é funcionário da prefeitura.
Esta senhora que subcontrata escultores para realizar o que ela não sabe é antiética. Logo quando realizei as primeiras peças e as levei para as fundições recebi lá três ofertas deste tipo e as recusei, o que faço somente eu assino.
Já discuti com um escultor porque este defende esta oportunidade de negócio.
A minha colocação é simples, quem não faz o que vê, não saberá fazer o que não vê, aquilo que está nas "idéias que concebem".
Estava a procurar para saber quem é Ricardo Macieira, e pelo que vejo nas linhas escritas é de ser uma pessoa sob suspeita.
Receber dinheiro da Prefeitura do Rio por serviços prestados e fazer parte ao mesmo tempo do quadro de funcionários, como informado no site, não é lícito.
Hoje sei porque sou perseguido.
O Ricardo Macieira mentiu para o líder da Câmara dos Vereadores, este interessado em me informar datas, a fim de me provocar confusão e me impedir de participar da avaliação da tal comissão.
Com exceção da Sra.Maria Alice Saboya que me atendeu pelo telefone, pelo meu propósito de passar pelo crivo da tal comissão, todos os outros o fizeram com posturas que delineavam para o indeferimento do pleito.
Realizo esculturas há somente três anos e realizo qualquer rosto em qualquer tamanho, sendo que no tamanho de um limão em 12 horas.
Executei a escultura de João Cândido, personagem histórico do Brasil,com o rosto com dois centímetros de altura, a peça inteira com 30 cm de altura, sendo aprovada pela sua família e diversos Sindicatos e Associações do Rio de Janeiro.
Executei Tom Jobim e Vinícius de Moraes sentados a mesa de bar conversando, com 30 cm de altura, projeto para alocação no calçadão de Ipanema.
Mais de mil pessoas, moradores de Ipanema e transeuntes de lá assinaram a idéia, dentre eles Ziraldo, Lan, Aroeira, Paulo Caruso, Chico Caruso,Ziraldo, Lobão e Maurício Azedo e Paulo Cerri.
Executei a imagem de um turista extasiado com o Cristo Redentor. Devolveram-me quebrada.
Este menino secretário negou todas com argumentações pessoais e esdrúxulas, embora com a minha proposta para serem realizadas a CUSTO ZERO. Talvez pagando a inábil pseudo-artista Mazeredo seja melhor...
Assinou sozinho as três correspondências me informando da decisão como Presidente da Comissão sem nunca ter divulgado o regulamento adotado, data de reunião e nem os nomes dos seus integrantes, verdadeiro cheiro de covil de maracutaia.
A Comissão deveria ser composta pelos Vereadores da nossa Cidade, pelo Secretário de Educação, pelo Secretário de Urbanismo e pelo Secretário de Cultura.
O secretário de cultura não pode ser o definidor de cultura. Não tem mérito para isso.
Quem quiser ler tais correspondências e ver as peças, de corpo inteiro, me faça contato pelo e-mail valterbrito@uol.com.br