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novembro 25, 2007
Situações cariocas, por Juliana Monachesi
Situações cariocas
JULIANA MONACHESI
Em passagem-relâmpago pelo Rio de Janeiro neste final de semana, tive a oportunidade de visitar algumas exposições, andar pela cidade e conversar com várias pessoas do meio de arte. A paisagem carioca é definitivamente constitutiva da maneira carioca de fazer e pensar arte. Na sexta-feira, em conversa com o artista e curador Franz Manata, em sua sala no Museu de Arte Moderna, com vista para a Baía de Guanabara e as montanhas milenares (informação que me seria fornecida por "outro carioca", no dia seguinte) do Rio de Janeiro, o mineiro Franz Manata assim resumiu a experiência de viver no Rio: "40 minutos de caminhada pela praia acabam com qualquer tristeza. (...) Essa cidade pode ser uma panela de pressão prestes a explodir a qualquer momento, mas sua paisagem determina a impossibilidade de sua extinção".
O MAM tem, no momento, seis exposições em cartaz: esculturas de Lucio Fontana no foyer; fotografias de Marilyn Monroe e uma coletiva intitulada Arte para crianças no segundo piso; desenhos, colagens e estudos de Arlindo Daibert inspirados na obra Grande Sertão: Veredas, uma exposição-jogo de Michel Groisman composta de 120 fotografias em preto e branco, e a mostra Situação cinema, de André Parente e Kátia Maciel, no terceiro piso. Arte para Crianças, projeto idealizado para o Museu Vale do Rio Doce (Vila Velha, ES), não tem nada de infantil: reúne obras de Amilcar de Castro, Cildo Meireles, Eder Santos, Emmanuel Nassar, Ernesto Neto, Tunga, Yoko Ono e Lawrence Weiner, entre outros, várias delas inéditas no Rio, e, algumas delas, seminais para a compreensão do pensamento complexo que norteia a arte de nossos tempos, cujo exemplo mais emblemático na exposição é, sem dúvida, a instalação La bruja (1977/2007), de Cildo Meireles, feita com 1.600 fios de algodão de 500 metros e madeira (um cabo de vassoura, para ser mais exata).
Há pouca bibliografia acerca desta obra, que foi mostrada pela primeira vez na 16ª Bienal de São Paulo, em 1981. Ela voltaria a ser exibida no Brasil apenas em 2005, na mostra cildo meireles - algum desenho [1963-2005], no CCBB do Rio de Janeiro, que teve curadoria de Frederico Morais. Em seu ensaio para o catálogo, o curador observa que a apropriação de objetos cotidianos e a transformação destes elementos mundanos em utilitários inviáveis é uma prática corrente na produção de Cildo Meireles, como na série de rodos impossíveis apresentada recentemente no Panorama MAM 2003. Entretanto, é curioso notar a inclusão, por Frederico Morais, de La bruja em uma retrospectiva de desenhos do artista, o que demonstra outra possibilidade de leitura da obra, mais formal: os fios de algodão emaranhados caoticamente no espaço formando linhas sinuosas pelo chão seriam também uma forma de desenho. Um desenho expandido do plano ao espaço.
"Giletes, sacos de papel, caixas de fósforos e diversos outros objetos transformados em materiais de arte foram empregados por Cildo Meireles para desenvolver uma das estratégias de seu processo criador. Trata-se do seguinte: apropriando-se de objetos comuns que habitam nosso cotidiano, ele neutraliza por oposição, adição, acumulação, mudança de escalas e outros recursos, as suas funções pragmáticas originais, tornando-os disfuncionais, inúteis. Na seqüência Rodos (1978), a inversão nas quantidades de madeira e borracha e nas dimensões de seus componentes inviabiliza o seu uso", escreve Frederico Morais no catálogo (p. 48). Mais adiante, afirma, sobre La bruja, que "o caos é também uma forma de estrutura" e a instalação "seria uma tentativa de demonstrar isso" (p. 53).
Em livro editado pela Phaidon Press e publicado no Brasil pela Cosac Naify, o próprio artista afirma, em conversa com Geraldo Mosquera: "Em grande parte da minha obra há uma interpenetração entre o trabalho de arte e a vida diária, e isso afeta a escolha do material. Estou interessado em materiais ambíguos, que podem simultaneamente ser símbolo e matéria-prima, assumindo status de objetos paradigmáticos. Os materiais que podem conter essa ambigüidade vão de fósforos a garrafas de Coca-Cola, de moedas a cédulas ou a uma vassoura, como em La bruja (1979-81). Estão no mundo cotidiano, próximos de suas origens, e, apesar disso, impregnados de significados". Jochen Volz, em artigo para a revista Frieze (setembro de 2005), escreve: "La bruja (The witch, 1979-81) effectively illustrates the concept of 'material thought': a household broom leans against the wall, but instead of short bristles the shaft holds thousands of cotton threads, which cover the gallery and the rest of the building in a monstrous mess. The broom is a tool for cleanliness and order, while the endless cotton strands seem to imply a descent into chaos".
Gostaria de ter visto a "bruxa" espalhada pela Bienal de São Paulo: naquela montagem, a obra se espraiava por vários andares do pavilhão, configurando esse caos ou "bagunça monstruosa" de que falam os críticos. "Pensamento material", expressão emprestada de Guy Brett por Jochen Volz, é de fato um bom conceito para analisar a produção de Cildo Meireles. A experiência de ver a instalação ao vivo e -nesta versão- em cores no MAM do Rio de Janeiro, ainda mais em um contexto de "arte para crianças", faz pensar na habilidade do artista de se comunicar com todo tipo de público e também de comunicar diferentes sentidos por meio de uma mesma obra.
O percurso desenhado na montagem faz com que, do ambiente em que está instalada a nave multicolorida de Ernesto Neto, se veja um amontoado de fios amarelos no chão; e é só quando se caminha até ele, pela curiosidade de descobrir de onde vem, que o visitante chega a uma pequena sala onde, ao fundo, descansa uma mundana vassoura de "piaçaba" amarela iluminada por um foco de luz pontual. Trata-se de um trabalho lúdico, sem dúvida, mas também de forte presença escultural que flerta com o informe; é um desenho no espaço; é arte apropriacionista (ready-made retificado); é uma subversão da funcionalidade do objeto caseiro; é uma ativação do espaço, que se tinge de um amarelo vibrante por conta de um material que remete a fios de ovos (de novo o lúdico, de novo o informe).
O trabalho de Cildo Meireles integra a mostra Arte para crianças, no MAM-Rio. Mas, antes de falar das exposições no museu, comento a coletiva do Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea que estava agora em cartaz na Funarte. É uma pena não poder acompanhar mais de perto esse projeto e só conseguir ver as coletivas (ou "individuais simultâneas", como se convencionou chamar esse tipo de iniciativa) esporadicamente. Desta vez, vi as intervenções/ exposições de Ana Muglia, Beatriz Pimenta, Corpos Informáticos, Maria Nepomuceno e Maurício Brandão. Muglia, que só conhecia de trabalhos em pequeno formato, criou uma instalação de encher os olhos, intitulada Jardins suspensos, com tudo o que têm as pequenas pinturas e objetos, só que em escala: espaço arquitetônico e espaço pictórico em franco diálogo, pequenas descobertas a serem feitas de perto. Lindo.
Sim, a instalação lembra vagamente a onda da estética da gambiarra, mas não se trata disso. Pelo contrário, é muito bem-acabada, assim como a instalação de Maria Nepomuceno, na última das "salas" da Funarte: um ziguezague de tramas coloridas em material que parece palha. Intitulada Organismos, a enorme escultura informe se espraia pelo chão, "escorre" das paredes e se precipita mesmo no corredor, ultrapassando a "fronteira" determinada pelo desenho da sala. Sob o sol da sexta-feira à tarde, a obra afigurava-se um tanto quanto animada e orgânica. O sol já poente iluminava as bordas do organismo fazendo suas cores quentes parecerem mornas, esmorecidas, preguiçosas e espreguiçantes... Um tédio sensual emana dos organismos, e seu prolongamento de luz pelo chão convida a olhar para fora do prédio, para a abafadiça rua carioca de táxis amarelos e transeuntes dourados.
No Rio tudo convida "para fora". Em consonância com a declaração de Franz Manata que relatei no início do texto, no dia seguinte um curador carioca diria o seguinte, na sala de sua casa, repleta de obras de arte contemporânea: "Deixa eu te mostrar uma coisa", me chamou para a sala contígua [eu certa de que veria uma fotografia ou coisa do tipo; em São Paulo, quando você visita a casa de um artista ou pessoa do meio de artes, é sempre uma obra de arte ou então um livro ou uma revista de arte que o anfitrião tem a oferecer para sua visão], "está vendo o macaco ali na árvore? Às vezes eles vêm até a minha janela comer". Fiquei enlevada, mais uma vez, com a paisagem carioca. No Rio tudo convida "para fora".
(continua...)
novembro 14, 2007
Carta Chilena: Um Relato sobre o Festival Internacional de Performance Ensemble of Women, por Hugo Fortes
Carta Chilena: Um Relato sobre o Festival Internacional de Performance "Ensemble of Women"
Texto e fotos por Hugo Fortes
A performance ocupa um papel de destaque na cena artística contemporânea chilena. Uma prova é o Festival Internacional de Performance "Ensemble of Women", organizado por PerfoPuerto e apresentado no Centro Cultural Matucana 100, em Santiago, de 30 de outubro a 3 de novembro deste ano. O festival apresentou performances de oito artistas mulheres de países da América Latina, Europa, Estados Unidos e Oriente Médio, além de promover mesas-redondas, palestras, workshops e lançamento de livro. A iniciativa partiu do performer e organizador Alexander del Re, que coordena a PerfoPuerto desde 2002. PerfoPuerto funciona como organização independente de arte de performance no Chile, e lançou durante o evento um livro que documenta suas atividades na promoção de eventos e atividades de ensino no campo da performance.
Um dos destaques do evento foi a presença da artista norte-americana Marilyn Arsem, que atua como performer desde 1975. Sua poética performance consistiu no ato da artista soprar pouco a pouco um grande monte de farinha, até que ele estivesse quase totalmente disperso. Trajando uma roupa toda branca e uma venda nos olhos, Marilyn Arsem permaneceu cerca de 3 horas no local, terminando por estar praticamente fundida ao monte. Uma sensação mágica de celebração da leveza efêmera se espalhou pelo ar.
Marilyn Arsem
Ao contrário da leveza quase imóvel da performance de Arsem,
a performance da brasileira Síssi Fonseca impôs-se pela atuação enérgica e expressiva na manipulação de pedras e outros objetos. Ao entrar no espaço, o público encontrava uma mesa de seis metros de comprimento coberta com uma toalha branca e pedras de vários tamanhos e ladeada por baldes com água. Pouco a pouco podia-se ouvir o barulho estridente de talheres sendo derrubados, vindo de baixo da mesa, onde artista se encontrava. De repente, a artista surgiu em uma das pontas da longa mesa, onde se sentou solitária. Após movimentar delicadamente algumas destas pedras, a artista subiu sobre a mesa derrubando cada vez com maior violência quase todas as pedras no chão e dentro dos baldes com água, transformando completamente a situação inicial. Ao final, Síssi Fonseca desceu pelo outro lado da mesa, puxou a longa toalha que a cobria, derrubando todas as pedras restantes, caiu com a toalha sobre uma bacia com água e saiu arrastando-se pelo chão.
Síssi Fonseca
O forte barulho produzido pelas pedras ao caírem no chão conferiu à cena grande intensidade e tensão emocional. Ao desafiar a formalidade imposta pela mesa de banquete, retirando com obstinação todas as pedras do caminho, Síssi Fonseca estabeleceu uma metáfora para a libertação das amarras sociais, quer sejam elas no campo individual, político ou das instituições artísticas.
Uma atitude provocadora pôde ser vista também no trabalho da inglesa Sarah-Jane Grimshaw, porém de forma mais escrachada. Vestindo branco, a artista comia languidamente beterrabas cozidas mergulhadas em vinagre, manchando-se de vermelho e encarando o público. Após mastigar um pouco as beterrabas, a artista dirigia-se para uma parede branca, escrevendo com a boca e os restos da beterraba as palavras "Come on". Posteriormente a artista prendia algumas beterrabas com ataduras em seu corpo, que escorriam enquanto ela se movimentava.
Ao final, Sarah-Jane despiu-se e pediu que uma pessoa do público jogasse todo o conteúdo do vidro com beterraba e vinagre sobre seu corpo. Sua performance lidava com os elementos do erotismo e da repulsão, ligados aos estereótipos do corpo feminino.
Sarah-Jane Grimshaw
Feminilidade e erotismo também marcaram o trabalho da performer chilena Marla Freire. Marla iniciou sua performance colocando um longo aplique em seus cabelos, nas pontas do qual havia dúzias de pés de galinha amarrados. Nua e envolvida com uma fita adesiva que deformava seu corpo, a artista sentou-se na sala de exposições e começou a pintar com esmalte vermelho as unhas dos pés de galinha amarrados nas pontas de seu longo cabelo postiço, pedindo que o público a ajudasse. Posteriormente pendurou estes pés de galinha em um varal e besuntou-se com um líquido vermelho, com o qual deixou marcas de seu corpo em um tecido branco. Ao final a artista pediu que dois indivíduos do público a limpassem, retirando-se com eles do recinto. Sua performance apresentava um caráter quase ritualístico, embora em alguns momentos se aproximasse de imagens já conhecidas na história da performance.
Marla Freire
Mais contido, intimista e hermético foi o trabalho da artista Adina Bar-on. A veterana artista de Israel demonstrou bastante expressividade corporal e tensão interpretativa. Sua movimentação no chão, interagindo com legumes, tinta e outros materiais criou momentos delicados e ao mesmo tempo intensos. Embora sem uma narrativa clara, seu trabalho transmitiu sensações de perdas e dificuldades, podendo ser associado à problemática das guerras e dos conflitos políticos da atualidade, porém destacando o sentimento individual presente nestas situações, sem se ater a conteúdos específicos.
Adina Bar-on
O trabalho da finlandesa Essi Kausalainen destacou-se dos demais por apresentar uma veia mais irônica. Vestindo roupas comuns e utilizando objetos bastante banais, como uma xícara com café, cubos de açúcar, tablete de chocolate, sacolinha plástica, uma barba postiça, uma mesa e duas cadeiras, a artista engendrou uma série de ações absurdas, que apresentavam uma busca singela de soluções plásticas para situações extraídas do cotidiano. No início da performance, Kausalainen sentava por longos períodos alternando-se em duas cadeiras colocadas em lados opostos de uma mesa. Aos poucos, ela acelerava seus movimentos e então se deixava escorrer pelas bordas da cadeira, como se seu corpo não se sustentasse nesta posição. Um dos pontos altos de sua performance foi quando a artista deu um grito muito alto no interior de um saquinho de supermercado, enchendo-o de ar e depois amarrando-o e brincando com ele. Seus procedimentos meio "amalucados" pareciam enfatizar a solidão e as dificuldades de comunicação através de uma ironia fria de forte teor poético.
Essi Kausalainen
A performance da peruana Pilar Talavera também apresentava ironia, porém seu trabalho estava mais ligado aos estereótipos da mulher contemporânea. Durante três horas, a artista ficou resolvendo testes psicológicos, destes presentes em revistas femininas, enquanto ao seu lado um vídeo mostrava mãos colocando adoçante em xícaras de café, com uma trilha sonora que parecia oriunda de programas de aconselhamento sentimental. Uma câmera de vídeo captava em close os testes psicológicos, revelando ao público seu conteúdo através de um monitor de computador. De vez em quando, a artista se pesava em uma balança e comia maçãs e barrinhas de cereal, anotando em uma lousa seu peso e as calorias ingeridas. Pilar Talavera trajava também um interessante vestido feito com saquinhos de adoçante.
Pilar Talavera
Já a performance da artista venezuelana Ana Alenso voltou-se mais para a exploração de elementos sonoros, produzidos por sua forte emissão vocal e por uma trilha sonora eletrônica. Após caminhar pelo espaço iluminado apenas por pequenas lâmpadas e lanternas, Ana extraía sons batendo em seu corpo ou gritando dentro de um vidro.
Ana Alenso
Além das performances, o evento contou com uma palestra da curadora escocesa Nikki Millican, uma apresentação em vídeo sobre a história da performance enviada pela diretora da fundação Franklin Furnace, Martha Wilson, e mesas redondas e workshops com as artistas.
Paralelamente ao Festival Ensemble of Women, o Centro de Documentación de las Artes do Centro Cultural La Moneda apresentava uma interessante exposição de vídeos e documentos sobre a história da performance nos Estados Unidos. Eventos como estes dão vontade de assistir mais performances de qualidade também aqui no Brasil, onde estas iniciativas ainda estão apenas começando.
novembro 5, 2007
Tem limite pra tudo, por Juliana Monachesi
Tem limite pra tudo
JULIANA MONACHESI
Hoje teve nova exibição do 29º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte/ Bolsa Pampulha, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 1º de novembro. O processo de seleção contou com 418 inscrições de 16 estados brasileiros, sendo que os dez artistas selecionados são de Goiás, Minas Gerais, Pernambuco , São Paulo e Rio Grande do Sul.
A Bolsa Pampulha é um projeto voltado para artistas em início de carreira, no qual os candidatos selecionados recebem uma bolsa mensal de mil e duzentos reais durante 13 meses para desenvolvimento de seu trabalho e um projeto em artes visuais. Ao longo deste período, o bolsista tem o acompanhamento da equipe técnica do MAP e da Comissão de Acompanhamento - formada por críticos, curadores e artistas - com visitas mensais e individuais, a fim de orientar, discutir e trocar idéias a respeito de sua produção artística. Os bolsistas deverão fixar residência em Belo Horizonte.
Esta 3ª edição da Bolsa Pampulha apresenta as exposições individuais dos bolsistas em aberturas concomitantes no dia 12 de dezembro de 2008, aniversário de Belo Horizonte . As mostras ocuparão diversos espaços da capital, a serem definidos pelo curador do MAP, Marconi Drummond. Está prevista, ainda, a publicação de um livro com o memorial de todo o processo e imagens das exposições. Já o livro da 2ª edição do projeto Bolsa Pampulha será lançado em dezembro de 2007.
Os artistas selecionados são:
Amanda Melo da Mota Silveira; Recife, Pernambuco
Ariel Ferreira da Costa; Belo Horizonte, Minas Gerais
Carlos Pablo Lobato Cardoso; Belo Horizonte, Minas Gerais
Cesar Yoichi Fujimoto; São Paulo, São Paulo
Daniel Herthel de Araújo; Belo Horizonte, Minas Gerais
Daniel Scherer de Escobar; Porto Alegre, Rio Grande do Sul
José Bruno de Faria Neto; São Paulo, São Paulo
Maíra Voltolini; Goiânia, Goiás
Sílvia Amélia Nogueira de Souza; Belo Horizonte, Minas Gerais
Yuri Firmeza; São Paulo, São Paulo
A comissão julgadora foi composta por Jochen Volz, Luisa Duarte, Marisa Mokarzel , Ricardo Basbaum e pelo curador do MAP, Marconi Drummond.
Jochen Volz é diretor e curador do Centro de Arte Contemporânea Inhotim. Estudou História da Arte em Munique e em Berlim e, em 1999, concluiu mestrado pela Humboldt Universität Berlin. Entre 2001 e 2004, foi curador do Portikus Frankfurt am Main . Em 2006, foi curador convidado da 27ª Bienal de São Paulo.
Luisa Duarte é crítica de arte e curadora independente, e é membro do grupo de críticos do Centro Cultural de São Paulo. Foi curadora de exposições em Fortaleza , Recife e Rio de Janeiro. Atualmente, é mestranda em Filosofia pela PUC-SP.
Marisa Mokarzel foi diretora do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus da Secretaria Executiva de Cultura do Estado do Pará. Mestre em História da Arte e doutora em Sociologia, é professora de História da Arte na Universidade da Amazônia. Participou da comissão curatorial do Programa Rumos Artes -Visuais, edição 2005/2006.
Ricardo Basbaum é artista, escritor, crítico e curador, já tendo atuado em diversas cidades brasileiras e estrangeiras, como Londres, Nova York, Cidade do México e Porto . Com formação nas áreas de Ciências Biológicas, especialização em História da Arte , Arquitetura e Comunicação e pós graduação em Artes no Goldsmiths College (Londres ), Basbaum é hoje professor do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.