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maio 14, 2012
Feira para que te quero? por Juliana Monachesi, revista seLecT
Feira para que te quero?
Texto de Juliana Monachesi originalmente publicado na revista seLecT em 14 de maio de 2012.
O Brasil tem uma feira de arte do porte dos principais eventos de comércio mundial de obras contemporâneas
Em cinco dias de SP-Arte 2012 - que terminou ontem no pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera - algumas coisas ficaram claras:
1. O mercado brasileiro deixou para trás os tempos de bairrismo e conservadorismo. Hoje, colecionadores brasileiros equacionam arte nacional e arte estrangeira em seus acervos. A presença na feira de São Paulo de galerias como a londrina White Cube, a francesa Yvon Lambert, as espanholas La Caja negra, La Frábica, Elba Benítez e Fernando Pradilla, a alemã Anita Beckers e a japonesa Kaikai Kiki - nas quais o movimento de compradores era tão grande quanto nas galerias brasileiras - atesta a mudança de paradigma das coleções brasileiras. Outro sintoma é o aumento de nomes estrangeiros nos times de artistas das galerias paulistanas, com destaque para a galeria Baró, que acaba de assinar com Norbert Bisky, um dos artistas alemães contemporâneos mais incensados da atualidade.
em processo...