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maio 14, 2012
Backstages: diálogo entre Brasil e Alemanha por Paula Alzugaray, revista seLecT
Backstages: diálogo entre Brasil e Alemanha
Paula Alzugaray, Diretora de Redação da revista seLecT, conversa com as galeristas Anita Beckers, de Frankfurt, e Alessandra D'Aloia, da Fortes Vilaça, São Paulo. (originalmente publicado no hotsite do Núcleo Editorial Revistas da SP Arte)
Em semana de SP-Arte, trabalhos, contatos e negócios se prolongam por toda a cidade. Em café da manhã no Galpão Fortes Vilaça, no sábado 12, em ocasião da abertura da individual de Janaina Tschäpe, a galerista Anita Beckers, de Frankfurt, conversava com a galerista Alessandra D’Aloia sobre a experiência de participar pela primeira vez da feira internacional de arte de São Paulo. Na opinião da galerista Anita Beckers – que trouxe para o Brasil artistas como a colombiana Maria Jose Arjona e a norte-americana Laurel Nakadate –, o colecionador brasileiro ainda está majoritariamente interessado em arte brasileira. “No entanto, a Europa e os Estados Unidos estão acabados. O Brasil é o lugar para onde ir hoje”, afirmou Beckers, confiante.
“A presença de galerias internacionais na SP-Arte é importante não apenas porque cria competição, mas porque cria parâmetros para nosso mercado”, disse D’Aloia. Contribuiu definitivamente para a maior presença de galerias estrangeiras nesta 8ª edição da SP-Arte – há 27 este ano, contra 14 no ano passado – a isenção de cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o que reduz em de 9% a 20% o preço das obras comercializadas durante a feira. “Este é um primeiro passo para a abertura do mercado brasileiro para o mundo”, afirma D’Aloia. “Me interessa a proximidade que há entre nós”, continua Beckers. “Sempre houve um diálogo entre Brasil e Alemanha, desde a Bauhaus. Mas nada que se compare a hoje”