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setembro 17, 2018
Transborda Brasília 2018 - Premiados
Vídeo, projeção, videoinstalação e fotografia são as obras vencedoras do Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea 2018
Gu da Cei, Hilan Bensusan, Laura Fraiz-Grijalba e Raquel Nava são os artistas premiados do Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea 2018. O anúncio foi realizado neste domingo, 16 de setembro, pela comissão julgadora formada pelos críticos de arte e curadores Agnaldo Farias (SP), Clarissa Diniz (PE), Guga Carvalho (PI), Lisette Lagnado (RJ) e Marilia Panitz (DF). Cada artista receberá um prêmio aquisição no valor de R$15 mil e um prêmio especial de pesquisa e acompanhamento crítico com a crítica de arte e curadora Clarissa Diniz.
Os premiados
Gu da Cei é ceilandense e pesquisador da Faculdade de Comunicação-UnB. Atualmente desenvolve o seu trabalho no âmbito da intervenção urbana, performance e vídeo, além de buscar compreender as possibilidades dialógicas entre processos históricos e contemporâneos da fotografia, bem como seus espaços de exibição e circulação. Alguns de seus lambe-lambes também podem ser conferidos no volume 8 do livro “O Direito Achado na Rua”. Gu da Cei yes. Gu da Cei nada com nada. Gu da Cei tudo.
Hilan Bensusan faz performance, filosofia e instalação. Habita a República Burguesa. Ensina e investiga na Universidade de Brasília temas como animismo, hospitalidade, futuros inorgânicos e interrupções. Fez performances e instalações em cidades como Bogotá, Bruxelas, Brasília, São Paulo, Londres, México, Paris, Montes Claros e Shashamane. Expôs em coletivas em Brasília, São Paulo, Lisboa, Brighton e Londres. Interessa-se pelas palavras situadas, pelas escritas desenhadas e pelas insolências públicas.
Laura Fraiz-Grijalba nasceu em São Paulo em 1996 e vive em Brasília há seis anos. Trabalha principalmente com gravura e vídeo, utilizando-se da apropriação de elementos da internet e do uso da própria imagem para falar sobre memória, violência e intimidade.
Raquel Nava investiga o ciclo da matéria orgânica e inorgânica em relação aos desejos e hábitos culturais, usando taxidermia e restos biológicos de animais justapostos à materiais industrializados em suas instalações, objetos e fotografias. A variação cromática com a qual trabalha nos objetos e fotografias se aproxima da paleta utilizada na sua produção de pintura. A diversidade de sua produção está nos experimentos com técnicas e materiais, mas sempre surge uma referência aos órgãos ou aos organismos.
O Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea 2018 tem o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Governo do Distrito Federal e da CAIXA e o apoio do Correio Braziliense.
A mostra dos artistas selecionados ao Transborda Brasília 2018 segue até o dia 7 de outubro, com visitação de terça a domingo, das 9h às 21h, na Cultural Brasília. A entrada é franca e a classificação indicativa livre para todos os públicos, com exceção da obra “Mordente”, que tem classificação indicativa para maiores de 18 anos.