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abril 21, 2020

Maratona 45 anos Luisa Strina: Conversas para a quarentena

No canal no YouTube da Galeria Luisa Strina, estamos publicando a íntegra das entrevistas com artistas, curadores, jornalistas, colecionadores, galeristas e consultores de arte realizadas durante o Art Weekend 2019 como parte das comemorações dos 45 anos da galeria. Esperamos que você aproveite esse rico material para conhecer mais da história da galeria e dos vários protagonistas da cena artística que dão vida e sentido ao nosso espaço. A publicação da maratona é também uma forma de agradecer a todos que compõem ao mundo da arte, a quem desejamos muita saúde e serenidade nesse momento tão delicado.

Anna Maria Maiolino discute as imagens primordiais e arquetípicas de sua obra e comenta a experiência de ter recém-realizado duas grandes retrospectivas de seu trabalho: uma no PAC – Padiglione d’Arte Contemporanea, na Itália, e outra na Whitechapel Gallery, no Reino Unido.

Jac Leirner comenta a projeção internacional de sua obra, conta que aprendeu muito sobre arte contemporânea na Galeria Luisa Strina, em seu tempo de estudante, e que compartilha com Luisa até hoje interesses conceituais e formais, analisando o perfil de artistas e trabalhos que encontra na galeria.

Eduardo Barella comenta como iniciou, com sua esposa Camilla, a coleção de arte política que se organiza em torno dos temas da fronteira e do pertencimento; conta a história inusitada da aproximação entre o casal e a galeria; e finaliza a entrevista com um depoimento empolgado sobre o projeto do Novo Pacaembu.

Miguel Chaia relembra obras e artistas que acompanhou desde 1974 na galeria e compartilha o que aprendeu na convivência com Luisa e com a maneira como ela concebe o programa de exposições. O cientista social e colecionador destaca o ritmo de divulgação da arte contemporânea e a exigente sequência de qualidade como marcas registradas da Galeria Luisa Strina.

Camila Yunes Guarita compartilha suas experiências como art advisor, que defende ter o papel de desmistificar o universo da arte, e conta sobre seu projeto KURA, plataforma de difusão e de formação. A consultora também apresenta o seu novo projeto, Caixa de Pandora: intervenções de artistas contemporâneos no contexto da coleção Ivani e Jorge Yunes, que reúne um acervo de arte desde o século IV até os anos 1970.

Sócio-fundador da Galeria Vermelho, Eduardo Brandão relembra os tempos em que fazia as fotografias das obras de seus amigos artistas que eram representados pela Galeria Luisa Strina, como Leonilson e Edgard de Souza, e propõe uma reflexão profunda sobre o papel de uma galeria e sua responsabilidade ao definir o que é ou não pertinente expor e chancelar.

Laura Lima comenta vários trabalhos de sua trajetória; revela um momento epifânico de quando e onde ela formalizou a ideia de sua “filosofia ornamental”, linha de pensamento que alinhava grande parte de sua pesquisa mais recente. No final da entrevista, a artista conta ainda como foi começar a trabalhar com Luisa Strina e resume os projetos que já realizou na galeria.

Cleusa Garfinkel conta quais estratégias adota para fomentar e fortalecer as instituições brasileiras; relembra uma das primeiras vezes em que foi à galeria e descreve como foi a constituição de sua coleção particular. A colecionadora e mecenas das artes dá ótimos conselhos sobre os critérios para escolher obras para adquirir e comenta o prêmio que recebeu da Fundación ARCO no início de 2019.



Lorenzo Mammì conta a história de seu primeiro contato marcante com a arte brasileira: a exposição Cinza, de Cildo Meireles, na Galeria Luisa Strina, em 1986, ano em que chegou ao Brasil. O professor de filosofia e curador comenta a sua atuação à frente do Centro Universitário Maria Antonia, no início dos anos 2000, e, mais recentemente, a direção geral do Instituto Moreira Salles da Avenida Paulista.

Posted by Patricia Canetti at 11:21 AM