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junho 11, 2007
Grand Tour 2007: Que tal uma cobertura a várias mãos?
Grand Tour 2007: Que tal uma cobertura a várias mãos?
Grand Tour 2007: La Biennale di Venezia, Art 38 Basel, Documenta 12 e Skulptur Projekte Münster 07. Como resultado da coincidência a cada dez anos das três maiores exposições de artes visuais, que ocorrem a cada dois, cinco e dez anos, respectivamente, e a principal feira de arte abrem uma seguida da outra em junho de 2007. (www.grandtour2007.com)
Veja em outro post sobre a Documenta 12...
Pedaço de Madeira jogado em uma poça na entrada do Jardim da Bienal
Este Quebra de padrão começa com um convite à participação da comunidade do Canal para tecermos a nossa cobertura deste mega evento de arte contemporânea - o primeiro Grand Tour do século XXI.
Dou a largada de Veneza, com algumas imagens capturadas na minha câmara digital (trata-se da tataravó da geração atual) e algumas reflexões possíveis neste cenário de calor do verão veneziano mesclado ao cansaço do corpo (como se anda!) e da mente (quanta coisa!), à profusão de turistas e pombos, é claro.
A caminho do Arsenale
"A história da arte é um tecido de epifanias trabalhado por muitas mãos a diferentes velocidades; o presente do indicativo da arte é a borda exterior deste work in progress. Em algum ponto a borda pode estar áspera ou desigual e o padrão em formação pode perturbar ou ser difícil de discernir, refletindo a dificuldade em se fazer arte em tempos conturbados. Nós estamos vivendo em tempos assim."
Gosto desta abordagem de Robert Storr, diretor da 52ª da Bienal de Veneza, que encontramos no seu texto do guia pequeno da Bienal, sobre o tema "Pense com os Sentidos - Sinta com a Mente. Arte no Presente do Indicativo". Acho que a partir da consciência desta rede de sentidos e da leitura dos trabalhos que nos seduzem, com os quais conseguimos fazer contato e dialogar, é possível desenhar boas leituras do que encontramos por aqui.
Freqüência e Volume, na exposição "Algunas Cosas pasan más veces que todo el tiempo" de Rafael Lozano-Hemmer, curadoria de Priamo Lozada e Bárbara Perea, Representação do México, no Palazzo Soranzo Van Axel (fechado às segundas)
Freqüência e Volume de Rafael Lozano-Hemmer permite aos participantes sintonizar diferentes freqüencias de rádio, tráfego aéreo, celular, etc. Com as sombras de nossos corpos e a aproximação da parede podemos regular a sintonia e o volume, sendo possível escutar vários canais ao mesmo tempo e orquestrá-los conforme nos movimentamos dentro da sala. Infelizmente com a pressa e a ânsia de ver mais coisas, não foi possível desfrutar do prazer de compor e tocar música em conjunto...
Acho que o grande mérito desta Bienal está em mostrar a enorme diversidade que se apresenta atualmente na arte, o que nos possibilita muitos canais de entrada e sintonia com a produção artística. Conforme formos adicionando imagens e comentários neste blog, poderemos fazer várias combinações de opiniões gerando diferentes leituras para dar conta da amplitude destes trabalhos de arte.
ThomasNozkowski, EUA, Pavilhão Italiano
ThomasNozkowski, EUA, Pavilhão Italiano
ThomasNozkowski, EUA, Pavilhão Italiano
Christine Streuli, Pavilhão da Suiça
Tabaimo, Japão, Pavilhão Italiano
JoshuaMosle, EUA, Pavilhão Italiano
Shaun Gladwell, Austrália, Pavilhão Italiano
Adel Abidin, Pavilhão da Europa do Norte
Olá Patrícia,
Gostei muito do teu texto, tuas fotos e tua proposta. Acho a idéia da Quebra de Padrão Grand Tour 2007 da cobertura a várias mãos ótima. Estou indo para a Alemanha para a Dokumenta e para participar de uma exposiçao e gostaria muito de colaborar de lá, com um texto e fotos. Um abraço,
Hugo Fortes
Oi Patrícia , quebra de padrão GRAND TOUR 2007 é + uma "BOLAçÂO " muito criativa!!!! Aproveite o máximo e q continuemos "IN TOUCH" abs Sandra
Posted by: sandra schechtman at junho 13, 2007 8:18 PM