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abril 20, 2011
Certas desventuras por Ana Cecília Soares, Diário do Nordeste
Certas desventuras
Matéria de Ana Cecília Soares originalmente publicada no caderno 3 do jornal Diário do Nordeste em 20 de abril de 2011.
O 62º Salão de Abril tenta inovar, levando obras para o IPPOOII, mas na prática a ideia não funciona. Um dos problemas é o modo como ocorrerão as visitas no local.
Acompanhados por um bando de homens armados da Unidade de Apoio Penitenciário (UAP), trajados como "ninjas" negros de onde só se via os olhos, éramos conduzidos aos espaços onde estavam dispostos os trabalhos. O primeiro deles, "Jamba", uma plotagem com a imagem de um elefante, feito pelo artista Filipe Berndt, passaria despercebido aos nossos olhos se os mediadores não chamassem nossa atenção para sua localização. Do outro lado, fincada numa espécie de pátio, se encontra a instalação "Ventura" de Diego dos Santos. Ideia interessante (uma casa semisubmersa no chão), mas que poderia ser melhor aproveitada se o tamanho do objeto fosse maior. O impacto de sua poética, com certeza, seria muito diferente.
Caminhando presídio adentro, daqui acolá, deparamo-nos com olhares curiosos de presos que se esgueiravam entre si como gatos para ver o que acontecia. Muitos, inclusive, indignados com a atitude dos polícias (fortemente armados numa área destinada aos "presos pacíficos"), escondiam-se em suas celas como sinal de protesto. Uma vez que, em visitas "normais", o posicionamento dos guardas é outro. Hipocrisia?
Em um dos corredores, dos muitos que percorremos, meio escuros e silenciosos, há a série de fotografias "Intro-Espelho" da artista Celina Kostaschuk. Não consegui captar direito a obra, aliás, confesso que todas as que estão expostas no IPPOOII, pois a visita seguiu a passo acelerado, "tudo por medidas de segurança". Nesse ritmo efêmero, praticamente, correndo de uma obra a outra, sem intervalos, a visita foi sendo conduzida. Difícil imaginar que tenha permitido à curadoria tempo para uma análise mais profunda.
Presos "pacíficos"
Em alguns momentos, tivemos a chance de trocar poucas palavras com três detentos. O mais velho deles, Cícero Marlon da Silva Oliveira, 41, há seis anos preso, se diz muito feliz com os trabalhos de arte no presídio. "Nunca fui a um museu ou qualquer outra coisa desse tipo, nós todos estamos contentes com a arte aqui. É bom sermos lembrados. Nessa vivência onde estamos (um tipo de ala), só tem as pessoas que querem alguma coisa. Não admitimos badernas. Erramos sim, mas queremos mudar pra melhor", explica enquanto mostra uma das lindas casinhas de madeira que faz. Danatiel de Sousa, 28, há dez anos e nove meses na prisão, conta da alegria que teve ao ver o retrato do filho Ezequiel, sete anos, vestido de Papai Noel ser transformado em pintura a óleo, pela artista Clarissa Campelo, que realizou o trabalho "Retratos", onde reproduzia em telas, as fotos de familiares dos presidiários. "Foi uma emoção muito grande ver meu filho virado pintura. A artista me deu o quadro. Ezequiel ainda não viu, o aniversário dele é no dia 21 de abril, então, quando vier me visitar, vou dar o quadro de presente pra ele. Tenho certeza de que vai gostar muito", diz enquanto pousa ao lado da pintura do filho para uma foto.
Em outra ala dos presos "pacíficos", Hilton de Lima, 38, há 23 meses preso, também se revela feliz com a presença das obras no presídio. Principalmente de "O que a cortina esconde só se supõe, o que se põe na janela é o que se vê", de Leticia Kamada, onde se têm várias plotagens com fotos de janelas, exibindo diferentes paisagens. As imagens estão localizadas próximas de sua cela. "Eu, como a maioria dos meus colegas, nunca fomos a uma exposição. É bom ter isso aqui para alegrar mais o ambiente da gente e dar mais cor".
Depois de Hilton mostrar a paisagem que mais gostou (bem simbólica por sinal), um belo campo verde com árvores frondosas; caminhei lentamente, próximo das celas: pequenos cubículos descascados, quase todos, com recortes de jornais, revistas e desenhos feitos nas paredes, com nomes, números (talvez uma maneira de contar o tempo), corações flechados, fotos de familiares e referências aos times de futebol preferidos de cada um deles. Vi também lençóis amarrotados, tênis e tubos de creme dental jogados pelos cantos, e colchões envelhecidos... Ao observá-los, como os demais visitantes, senti, como se estivéssemos num grande zoológico humano, onde a atração principal, não era as obras em si, mas o homem encarcerado com sua culpa e solidão...
Questões
Há três anos, a organização do Salão de Abril vem refletindo sobre "Qual é o lugar da arte?", promovendo uma ampliação territorial de ocupação de seus espaços expositivos, tudo com o intuito de aproximar as produções artísticas do público não especializado. Depois de passar por alguns terminais de ônibus da cidade e ganhar algumas ruas do Centro, a edição deste ano chega ao IPPOO II.
A ideia não é ruim, contudo, na prática não funciona. A começar pela simples pergunta: como ocorrerão as visitas? Além doos presos e das visitas, quem poderá ver as obras?Respostas que nem mesmo os organizadores do evento sabem dar. Se um dos objetivos do Salão de Abril é democratizar o acesso à arte, a atual proposta é um paradoxo, caindo numa armadilha feita por si própria. Ao aproximar as obras de uns, afasta de outros. Outra questão é: será que todos os presos terão acesso aos trabalhos ou só a ala dos ditos "pacíficos"? Inclusive, tem alguns trabalhos que se encontram pertos do local de saída. E, ai?
Em conversa com os curadores Ana Valeska Maia e Andrés Hernandez foi detectado que alguns dos trabalhos tiveram seu formato original modificado, em virtude de não se poder mexer na estrutura arquitetônica do IPPOO II. O que prejudicou a visibilidade de certas produções. A edição deste ano, também, fortaleceu mais do que nunca seu caráter nacional. De 30 artistas selecionados, apenas dois são do Ceará: Diego dos Santos e o Grupo Acidum. Episódio nunca antes ocorrido em mais de 60 anos de Salão. Segundo os curadores, no momento da seleção não se sabia o lugar de onde vinham os artistas. "Tudo ocorreu naturalmente em virtude do próprio processo seletivo. O resultado foi uma surpresa para todos nós", explicam eles. Além dessas questões, para completar as desventuras do 62º Salão de Abril, um de seus curadores, Agnaldo Farias, não compareceu à visita as obras no presídio e nem a abertura do Salão para ver os demais trabalhos. Isso leva a crer que a decisão dos nomes dos dois artistas que irão receber da Prefeitura de Fortaleza, por meio de sua Secretaria de Cultura, bolsas de formação no valor individual de R$ 12 mil, ficará ao encargo só de dois curadores. Resta-nos agora aguardar os próximos capítulos deste evento que, embora tenha adquirido dimensão nacional, é algo que integra a história cultural do Ceará. (ACS)
abril 18, 2011
Mostra 'O Mundo Mágico de Escher' chega a São Paulo por Agência Estado, Estadão.com.br
Mostra 'O Mundo Mágico de Escher' chega a São Paulo
Matéria da Agência Estado originalmente publicada no caderno de cultura do Estadão.com.br em 18 de abril de 2011.
Parte de um raro acervo com mais de 400 obras do Haags Gemeente-museum - que mantém o Museu Escher, na cidade de Den Haag, na Holanda - poderá ser visto, a partir de amanhã, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em São Paulo. As peças integram a mostra "O Mundo Mágico de Escher". Dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 - 1972), que ficou conhecido por trabalhos que exploravam efeitos óticos e de espelhamento, a exposição é composta por 95 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo os trabalhos mais conhecidos do artista.
Para reunir os trabalhos mais significativos de Escher, o curador da exposição Pieter Tjabbes esteve no museu na Holanda e selecionou obras num recorte cronológico, que vai de 1919 a 1960. "É importante ressaltar que essa é uma oportunidade única do brasileiro conhecer o trabalho original do artista gráfico, já que após essa exposição, as obras não serão emprestadas pelo Museu Escher durante os próximos quatro anos". Pieter explica que, pela regra internacional, quando obras ficam expostas durante muito tempo, sofrem incidências de luz e podem perder intensidade de cores e por isso devem ser preservadas com maior cuidado nos anos seguintes.
O público que for ao CCBB vai passar por algumas experiências interativas para tentar desvendar os efeitos que geram impressionantes ilusões óticas - característica marcante dos trabalhos de Escher. Em uma de suas obras, por exemplo, o espectador olha pela janela de uma casa e vê tudo em ordem; em seguida, observa o mesmo trabalho de outra janela e vê tudo flutuando. Outra forma de experiência interativa será na exibição de um filme em 3D que possibilitará um divertido passeio por dentro das obras do artista gráfico holandês.
O curador explica que era justamente este o objetivo do artista com suas obras que representava construções impossíveis, preenchimentos regulares do plano, explorações do infinito e metamorfoses nas figuras que desenhava. "Ele queria que as pessoas parassem em frente à obra e se questionasse: Será que é isso mesmo que estou vendo?" As informações são do Jornal da Tarde.
O Mundo Mágico de Escher - Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112, Centro). Tel. (011) 3113-3651. Abertura amanhã. De ter. a dom., das 9h às 20h. Até 17/7. Grátis.
Abril de muitas formas por Júlia Lopes, O Povo
Abril de muitas formas
Matéria de Júlia Lopes originalmente publicada no caderno Vida & Arte do jornal O Povo em 15 de abril de 2011.
Começa hoje o 62° Salão de Abril. Este ano, o evento homenageia Zé Tarcísio e traz como tema Subjetividades das Formas do Eu. Apesar de nacional, o salão traz 30 artistas de cinco estados. Dois deles são cearenses
A subjetividade – elemento praticamente onipresente e indispensável em qualquer trabalho de arte –fundamenta o tema do 62° Salão de Abril. A mostra intitulada Subjetividades das Formas do Eu começa hoje, com abertura marcada para as 19 horas, na Galeria Antônio Bandeira (dentro do Centro de Referência do Professor). Com 30 artistas selecionados em todo território nacional, o salão traz um número minguado de cearenses em sua lista (apenas dois: Diego dos Santos e o Grupo Acidum) com trabalhos provenientes de apenas cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul e Pernambuco). Ao todo, a curadoria recebeu 613 inscrições.
Esta 62° edição presta homenagem ao artista Zé Tarcísio, que dispensa classificações (foi gravurista, cenógrafo, pintor...) e em fevereiro último completou 70 anos. Na ocasião, Zé vai ter sua série Pedras exibida (leia quadro ao lado). Acompanhando um movimento delineado já há três anos, o salão ramifica seu campo de ação para outros espaços, que não os expositivos, e desta vez, à exemplo do que fez nos terminais de ônibus e no Centro, leva obras de arte para o Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II). É a mostra Qual é o lugar da arte?. Maíra Ortins, coordenadora de artes visuais da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), que promove o evento, explica que a escolha do tema e o inusitado espaço de exposição são mais imbricados que se imagina.
“Fizemos um diálogo com o processo de mortificação do eu de (Irving) Goffman, que é um dos autores que nos baseamos pra escrever a teoria do salão desse ano”, explica. Por essa teoria, detalha Maíra, o sujeito “que entra num ambiente fechado, com determinadas regras fixadas, passa a perder a identidade”. O presídio, portanto, seria o lugar ideal para experimentar as novas ideias incorporadas ao evento. Diego dos Santos, por exemplo, descreve o trabalho que vai levar até o IPPO: uma casa metade submersa, metade acima da superfície. “Uma casa que não tem mais origem, que se desprendeu, viajando por fora e por dentro da terra. Ela precisava percorrer esses dois espaços, desprendida dos seus alicerces”. Diego não sabe onde a casa vai ficar, nem se os presos vão ter oportunidade de vê-la.
O artista foi um dos 30 escolhidos pelas mãos de Ana Valeska Maia, do Ceará, Andréz Hernandez, cubano radicado em São Paulo, e Agnaldo Farias, paulista, o grande nome do salão – ele foi o último curador da Bienal de São Paulo (a 29° edição) e é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Os três ainda escolherão dois artistas nesse universo dos selecionados (já agraciados com R$ 2,5 mil) que receberão R$ 12 mil cada. “E ainda vamos fazer três livros a partir de três residências, que acontecerão em julho, setembro e novembro”, detalha Maíra, apesar de não saber ainda quem serão os convidados a ministrar as residências. As ações, segundo Maíra, apontam para a proposta de formação. Os projetos de formação, ela concorda, são precários na cidade.
Para quem vai à abertura do Salão de Abril hoje, espere mais um pouco, por favor: o Grupo Acidum só começa a atuar amanhã, com uma oficina sobre o trabalho que eles apresentam, a Ciclocor. “Lá vai ter um teaser com fotos da ação Ciclocor em outros lugares. É um convite pra que as pessoas venham aprender os mecanismos para pintar a rua”. No sábado, às 14 horas, em frente ao Centro de Referencia do Professor. “Na oficina, onde a gente explica de onde vem o projeto. No outro dia, 17, a gente chama o pessoal pra sair no flashmob”, descreve um dos membros. Eles não se identificam individualmente. Não há “eu” - mas “nós”.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Mais longevo salão de artes do Ceará, o Salão de Abril enfrentou problemas em seu curso, deixando de acontecer durante alguns anos. Em 2011, o Salão se amplia para mostras paralelas com o tema “Qual é o lugar da arte?”.
NÚMEROS
79 OBRAS INSCRITAS
Do total de 613 obras inscritas, o Ceará inscreveu 79 e classificou duas para a mostra
SAIBA MAIS
Zé Tarcísio é homenageado
Década de 70, quando o País vivia uma luta urgente de um mundo mais possível, a força da luta ecológica ainda era incipiente . O Zé, no entanto, já movia seu trabalho artístico nessa direção - ao mesmo tempo em que se posicionava politicamente. Pedras, série a ser exibida no lançamento do 62° Salão de Abril, vai nessa direção. A série ganhou o prêmio nacional do XXIII Salão Nacional de Arte Moderna , no Rio de Janeiro, em 1974.
Salão das subjetividades por Ana Cecília Soares, Diário do Nordeste
Salão das subjetividades
Matéria de Ana Cecília Soares originalmente publicada no caderno 3 do jornal Diário de Nordeste em 14 de abril de 2011.
Salão de Abril chega amanhã a sua 62ª edição com o tema "Subjetividades das Formas do Eu". A mostra homenageia o artista cearense Zé Tarcísio, que terá um espaço exclusivo para exposição de seus trabalhos
A partir de amanhã, às 19 horas, na Galeria Antônio Bandeira, localizada no Centro de Referência do Professor (CRP), onde funcionava o antigo Mercado Central da cidade, será aberta mais uma edição do Salão de Abril. Em seu 62º ano, o evento traz para o debate o tema "Subjetividades das Formas do Eu" e presta homenagem ao artista plástico cearense Zé Tarcísio, que terá um espaço reservado para a exposição de suas obras.
Com ênfase na arte contemporânea, o Salão de Abril compartilha diferentes poéticas artísticas abrangendo pinturas, fotografias, instalações, intervenções urbanas, esculturas, desenhos, performances, objetos e vídeos. De 30 artistas selecionados, dos quais apenas dois são cearenses: Diego dos Santos e o Grupo Acidum. Fato nunca antes ocorrido nesses anos de trajetória do evento.
"Ao todo, foram inscritas 613 obras de artistas de 14 estados. 79 foram do Ceará. O maior número de inscritos foi de São Paulo. Acredito que os artistas locais não estão muito acostumados com o Salão de Abril, pois ficam com aquela expectativa de que o prazo de inscrição possa vir a prorrogar. Além disso, nesta a edição as inscrições foram on line , o que pode ter feito com que as pessoas confundissem as datas. Lembro que recebi muitas ligações de fora, artistas querendo tirar dúvidas, mas daqui quase nada", explica.
Presídio
A exposição, que segue aberta à visitação pública até o dia 31 de maio, abriga ainda trabalhos escolhidos participando de ações paralelas, como a mostra "Qual é o lugar da arte?", a ser desenvolvida em espaços públicos da cidade, como o Passeio Público e as ruas Senador Alencar e Major Facundo, no Centro. Uma novidade para essa 62ª edição é a apresentação de seis obras de arte na área interna do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II), localizado em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.
A ampliação das atividades do Salão, já trabalhada no projeto há três anos, é resultante das reflexões desencadeadas pela expansão territorial de ocupação de seus espaços expositivos, aproximando-se mais do público não especializado.
No caso específico do IPPOO II, a proposta é ocupar o cárcere, sob a perspectiva da arte, levando ações com plotagens, fotos e pinturas como as da artista carioca Clarisse Campelo. Tudo com o intuito de provocar inquietações, por meio do conhecimento do sistema operacional dos presídios. Levantar questões relacionadas diretamente ao cárcere, a partir de sua própria sistemática, o conceito de espaço, de ocupação, o dentro e o fora, de corpo e movimento. Além de servir para endossar as discussões inseridas no projeto do Salão, que tratam do espaço e do lugar da arte, consolidando a iniciativa como um lugar aberto e instigador de reflexões sobre o fazer artístico.
Segundo a coordenadora de Artes Visuais da Secultfor, Maíra Ortins, para esta ação, o evento conta com o apoio da Secretaria de Justiça do Estado do Ceará (Sejus) e da Defensoria Pública do Ceará. "Não vamos mais fazer a visita guiada como pretendíamos no início, pois a Sejus, por motivos de segurança, achou melhor que não tivesse. No entanto, para aqueles que se interessarem em ver os trabalhos no IPPOO II, aconselhamos que entrem no site do Salão (http://www.salaodeabrilfortaleza.com.br), e envie um e-mail para a coordenação de artes visuais, explicando os motivos da visita, junto ao seu currículo", diz.
Trabalhos
A programação de atividades do Salão de Abril tem sequência no sábado, das 14 horas às 17 horas, no Centro de Referência do Professor (CRP), com uma oficina aberta ao público sobre arte urbana, com o Grupo Acidum. Neste mesmo dia, também no CRP, às 10 horas, a artista plástica Ana Tomimori (SP) fará a performance "Bar".
Já no domingo, o Grupo Acidum retorna a programação com o trabalho "Ciclocor", das 14 horas às 16 horas, saindo da Praça do Passeio Público, seguindo em direção às ruas Senador Alencar e Major Facundo, chegando no Centro de Referência do Professor.
Cada um dos selecionados do Salão de Abril receberá um prêmio de incentivo à produção no valor de R$ 2,5 mil, conforme previsto no seu Edital. Além disso, os três curadores da mostra, Agnaldo Farias (SP), Andrés Hernandez (SP) e Ana Valeska Maia (CE), se reunirão na abertura da mostra para decidir o nome dos dois artistas que irão receber da Prefeitura de Fortaleza, por meio de sua Secretaria de Cultura, bolsas de formação no valor individual de R$ 12 mil (doze mil reais).