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fevereiro 20, 2019
MASP anuncia duas novas curadoras adjuntas
María Inés Rodríguez e Julia Bryan-Wilson vão atuar nas áreas de arte moderna e contemporânea
María Inés Rodríguez e Julia Bryan-Wilson são as novas curadoras adjuntas de arte moderna e contemporânea do MASP. Ambas já começaram a trabalhar nas programações do museu para 2019 e 2020, cujos eixos temáticos são “Histórias das mulheres, histórias feministas” e “Histórias da dança”, respectivamente.
“É um verdadeiro privilégio dar as boas-vindas a essas duas notáveis curadoras como integrantes da equipe do museu, ambas com ‘backgrounds’ e perspectivas diversas”, afirma Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP. “O modelo de curadores adjuntos contribuindo em diferentes projetos ao longo dos anos tem sido enriquecedor para o museu, e espero que possamos trilhar esse mesmo caminho com Rodríguez e Bryan-Wilson”, completa.
María Inés Rodríguez, que atualmente vive entre Paris e Bourdeaux, foi diretora do Museu de Arte Contemporânea de Bourdeaux (França) e curadora chefe no Museu Universitário de Arte Contemporânea, na Cidade do México. Ela organizou uma série de exposições, incluindo monográficas com trabalhos de Akram Zaatari, Alejandro Jodorowsky, Beatriz González, Danh Vo, Jonas Mekas, Judy Chicago, Teresa Margolles e Yona Friedman.
Julia Bryan-Wilson é professora de arte moderna e contemporânea na Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), e diretora do Centro de Pesquisa de Artes de Berkeley. É autora de três livros e seus artigos sobre feminismo, teoria “queer” e arte contemporânea já figuraram em várias publicações, como Artforum, October, Oxford Art Journal e Parkett. Seu projeto curatorial mais recente é a exposição Cecilia Vicuña: About to Happen, em que trabalhou ao lado de Andrea Andersson. A mostra foi inaugurada em fevereiro no Instituto de Arte Contemporânea da Universidade da Pensilvânia (EUA).
“Estou honrada por me juntar ao MASP e colaborar com o time do museu em suas diferentes pesquisas e seus projetos relacionados a questões históricas, políticas e sociais”, disse Rodríguez. “O MASP é uma das instituições de arte mais progressistas e dinâmicas do mundo, e eu estou muito empolgada para trabalhar em exposições cujos temas, feminismo e dança, são entendidos como movimentos coletivos do corpo social e nunca pareceram tão urgentes”, adicionou Bryan-Wilson.