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Como atiçar a brasa

 


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agosto 20, 2009

S.O.S esculturas por Suzana Velasco, O Globo

Matéria de Suzana Velasco originalmente publicada no Segundo Caderno no jornal O Globo, em 16 de agosto de 2009

Abandonadas, obras de arte públicas do Rio precisam de limpeza, restauro e sinalização

Pichações, cartazes colados, placas roubadas, corrosão pelo tempo, poças de urina, tinta descascada, falta de iluminação e sujeira, muita sujeira, foram alguns dos problemas encontrados num passeio por esculturas públicas do Rio, na semana passada. O estado decadente das obras de arte mostra que não há uma conservação permanente, justamente num momento em que artistas e críticos do Rio discutem uma política para a instalação de monumentos na cidade. A gota d‘água foi um projeto de escultura de Romero Brito para Ipanema (veja quadro).

A secretária municipal de Cultura, Jandira Feghali, afirma que uma comissão que deveria discutir políticas públicas de ocupação, mas está inativa, será reativada até o fim de agosto, com membros da prefeitura e do meio artístico. A medida — originada de reuniões entre artistas, críticos e representantes da prefeitura — tiraria a atribuição de instalar monumentos públicos da Fundação Parques e Jardins, que, entretanto, mantém a responsabilidade pela manutenção das obras. Diretora de conservação de monumentos e chafarizes da fundação, Vera Dias reconhece que essa manutenção é feita de acordo com a reclamação do público, que, segundo ela, costuma pedir reparos a bustos e estátuas — como a de Carlos Drummond de Andrade, que frequentemente tem seus óculos roubados, na Praia de Copacabana.

— O critério real é priorizar aquelas que são alvo de mais queixas do público — admite Vera. — Também avaliamos se o dano é muito evidente.

A diretora não considera, por exemplo, que a corrosão que se espalha pela escultura de Angelo Venosa na Praia do Leme esteja na categoria de um dano evidente, já que, criada em aço corten, seria sujeita à corrosão pela ação do vento e do sal. Segundo Venosa, esse tipo de aço é justamente um material resistente para o ar livre, mas, de frente ao mar, a obra está num ambiente muito mais agressivo do que aquele em que foi instalada originalmente, a Praça Mauá.

— Quando transferiram a obra para o Leme, havia uma promessa de dar um trato na escultura, mas isso nunca aconteceu — conta o artista, cuja obra se tornou um mictório da praia e, na última quinta-feira, tinha não apenas poças de urina, mas também fezes. — O projeto original também previa um projeto de luz. Se houver iluminação e a área for limpa, as pessoas não vão voltar para urinar. Mas, se tiver cheiro de urina, elas vão institucionalizar o lugar como mictório.

Faltam luz e sinalização

Não há iluminação apropriada para as esculturas da cidade. No caso da obra de Franz Weissmann em frente ao Real Gabinete Português de Leitura, no Centro, até existe um espaço para luz no chão, que iluminaria a obra de baixo para cima. Mas ele está quebrado e sem lâmpadas. A escultura sofre ainda com pichações, sujeira e tinta descascada — que revela outra camada por baixo, mostrando que a obra original tinha um tom diferente de amarelo. Segundo Vera, a equipe que limpa as pichações dos monumentos estava desativada de abril a julho, mas já voltou para as ruas.

— Houve uma interrupção temporária, porque a nova administração resolveu fazer uma avaliação dos orçamentos. Por isso você viu muita coisa pichada — diz Vera. — As que sofrem mais são a da Uruguaiana (de Ivens Machado) e “O passante” (de José Resende, no Largo da Carioca), que estão cheias de papel colado. O problema do xixi também é muito grave. Foi por causa disso que cercamos a escultura do Mestre Valentim na Praça Quinze, que passou 200 anos sem precisar disso. Não é um problema com a arte contemporânea, está na cidade toda.

Outra escultura de José Resende, na Rua do Rosário, no Centro, não sofre com a colagem de propaganda, mas com o abandono. Como o entorno estava em obras, a peça foi deslocada em alguns metros e posta num local de passagem, que leva os pedestres a pisarem na obra, cujo aço está rasgado. Na obra de Ivens Machado, além de cartazes e sujeira, as ferragens de sustentação estão aparentes. Assim como a obra de Venosa, a de Machado também não seguiu todas as recomendações do projeto original.


— Na época, a escultura deveria ter recebido uma camada de impermeabilização, mas não recebeu — conta o artista, que diz não se importar com as apropriações que as pessoas fazem da escultura, como um homem que, na última semana, vestia roupa de bruxo e pedia dinheiro aos pedestres encostado nela. — Isso não me incomoda. O que deveria haver é um cuidado da prefeitura, de cortar as árvores para não cobrir a obra, fazer uma iluminação apropriada e limpá-la.

A placa de metal instalada junto com a obra de Machado para identificá-la, em 1995, foi roubada e nunca substituída, nem por uma sinalização em concreto, ou num material menos sujeito a roubo. O mesmo ocorreu com a placa que identificava a obra de Amilcar de Castro próxima à Praça Tiradentes. Na maior parte dos casos, não há sequer uma preocupação com a identificação de escultura, artista e ano de criação.

Para o escultor Ascânio MMM, o cuidado de reparar uma obra só existe quando as obras são privadas:

— As minhas esculturas em hotel, shopping e edifícios estão bem conservadas, são restauradas. A única mal conservada é justamente a que fica em frente à prefeitura. Há uns cinco anos, ela só é limpa pela água da chuva — afirma o artista.

No Parque da Cidade, um espaço municipal, as esculturas de Celeida Tostes estão num estado tão degradado que os desavisados podem facilmente não entender o que são aquelas formas espalhadas no jardim. As obras estão quebradas, caídas no chão, e nelas crescem musgos e plantas.

— Ali, o problema é o parque inteiro, não apenas as esculturas — diz a diretora da Fundação Parques e Jardins. — A frequência do parque é ruim, quase ninguém mais vai lá.

Posted by Ana Elisa Carramaschi at 2:57 PM | Comentários(1)
Comments

ESSA É A TRISTE REALIDADE POLÍTICA NESTE PÁIS!!!
ARTE NÃO TEM O MENOR RESPEITO,OS ARTÍSTA SO SÃO LEMBRADOS NO DIA DA COLOCAÇÃO DA OBRA, POIS ABRE UM ESPAÇO P/ ESSES SENHORES CHAMADOS DE EXCELÊNCIA (tratamento que se dá a pessoas de alta hierarquia social)
EXPOR SEUS FALSOS DISCURSOS!!!!!

BEM VAMOS TENTANDO!! mranunes_escultora

Posted by: Mara Nunes Escultora at março 2, 2010 6:49 PM
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