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No início de sua carreira artística participou do Grupo Interferências, com realização de murais em espaços públicos de Salvador. Entre 1995 e 2007 ministrou cursos de processos contemporâneos nas oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia.
Em sua obra, partiu de experimentações com a pintura, abordando questões ligadas ao corpo e tendo a pele como referência. A partir de 1997, Dias passou a realizar a série fotográfica “Santos Populares”, com aproximações entre o erótico e o sagrado, apropriando-se de imagens da internet. Seu trabalho não privilegia um suporte ou técnica, e os diálogos com vídeo, pintura, obras tridimensionais, instalação multimídia e fotografia digital estão sempre em processo de perlaboração.
Realizou exposições individuais no MAM/BA, no MAM/RJ, na Casa das Américas (Havana /Cuba), no Paço das Artes (São Paulo), na Galeria de Arte Marília Razuk (São Paulo) e na Paulo Darzé Galeria de Arte (Salvador).
Participou das seguintes exposições em 2001: III Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre, e no Paço das Artes, na exposição Rede de Tensão. Em 2002, participou do projeto O Artista Pesquisador do MAC/Niterói (Rio de Janeiro) e de várias exposições do Rumos Itaú Cultural Artes Visuais.
Entre 2003 e 2007, participou do Hiper Relações , no Santander Cultural (Porto Alegre), da Discover Brazil , no Ludwig Museum (Koblenz/Alemanha), da Bienal de Valência e do 29º Panorama da Arte Brasileira no MAM/SP.
Realizou diversas intervenções em espaços urbanos e vídeos que lidam com a realidade social contemporânea, como em “Pequeno Labirinto - Canto Doce”, com o qual participou do 16° Festival Internacional Videobrasil. Com o vídeo “Uma”, participou do I Festival de Cinema Latinoamericano, de São Paulo e da exposição Interconnect do Centro de Arte e Mídia ZKM (Alemanha / 2006).
A partir dos anos 2000, começa uma série de instalações, esculturas e vídeos em que aprofunda as relações entre corpo/identidade e sagrado/sexualidade. Algumas de suas obras do período passaram a integrar a Coleção Gilberto Chateaubriand, que em seguida fizeram parte da exposição Um Século de Arte Brasileira.
Na Espanha, em 2008, integrou a representação brasileira na ARCO Madrid e a Exposição Paisagens , no Museu Reina Sofia.
Com o vídeo “O Mundo de Janiele”, integrou a Art Supernova, da Art Basel Miami (Estados Unidos / 2007) e a mostra Por um Fio, no Paço das Artes. Recentemente, o vídeo passou a fazer parte do acervo do Museu Berardo de Lisboa.
